Prosegur põe à prova carrinha elétrica blindada na Alemanha
É mais uma empresa a apostar nos veículos elétricos para equipar a sua frota. Contudo, no caso da Prosegur, além de elétricas, as carrinhas de transportes de valores têm de ser blindadas. Portanto, mais peso, mais necessidade de certos requisitos que irão também colocar à prova o protótipo blindado MAN eTGE. Para já, esta aposta poderá passar pelos veículos que circulam nos centros urbanos.
Esta é a primeira carrinha elétrica da MAN Truck & Bus, uma empresa subsidiária do Grupo Volkswagen.
Protótipo de carrinha elétrica à prova de bala
A subsidiária do Grupo Volkswagen, MAN Truck & Bus, está a testar na Alemanha um novo veículo elétrico. Na verdade, é novo na finalidade, pois destina-se ao segmento dos veículos blindados, mas tem como base uma plataforma já usada nos moldes tradicionais.
O veículo em testes será para transporte de valores da empresa de segurança Prosegur. A primeira das unidades, que foi blindada pela STOOF, já iniciou os testes reais. O maior desafio que enfrenta, além de economizar a autonomia exigida pelos percursos, é não ultrapassar os limites de carga restringidos pelo peso que a blindagem acrescenta ao extra que este veículo já possui devido à incorporação da bateria.
A empresa alemã STOOF International, com sede em Berlim, foi contratada para modificar uma unidade da carrinha elétrica eTGE. A ideia foi transformá-la num veículo blindado para o transporte de valores.
Pouca carga útil e peso excessivo podem ser condicionantes
Este tipo de veículos, de transporte de mercadorias à prova de bala, podem padecer de alguns condicionalismos quando são equipados com motores elétricos. Isto porque poderá ficar afetada quer a quantidade de carga útil, quer a performance dado que a bateria ocupa espaço e a armadura acrescenta peso.
Contudo, foram feitas várias otimizações e se a fase de testes for bem sucedida, a Prosegur adquirirá mais veículos equipados com propulsão elétrica.
Segundo as informações partilhadas pela empresa responsável, o veículo MAN TGE 3.140 E recebeu uma blindagem de classe FB3 que faz parte do padrão CEN 1522 (que se estende como de FB1 a FB7). Quer isto dizer que tem um nível capaz de resistir à perfuração de uma bala disparada por uma pistola Magnum .357 a uma distância de 5 ± 0,5 metros.
Conforme foi referido, para otimizar o veículo final, no processo de transformação, o fabricante da carroçaria obrigou-se a utilizar materiais extremamente leves. Assim, tais materiais, além de suportar a resistência exigida, não aumentou excessivamente o peso total do veículo, já penalizado pela bateria. Incluindo a armadura, a carrinha, que pode transportar três pessoas, pesa cerca de 3.150 quilos sem carga.
Veículos elétricos podem ser a solução para centros urbanos
A empresa de segurança Prosegur informou que tem perto de 900 veículos em circulação em toda a Alemanha. Estes são para transportes inter-regionais e para operações urbanas. No entanto, quando as operações são realizadas em centros urbanos, os veículos cobrem apenas curtas distâncias, entre 60 e 70 quilómetros por dia.
Assim, em tais circunstâncias, a bateria MAN eTGE de 36 kWh de capacidade de iões de lítio, localizada debaixo do chão, oferece um alcance entre 120 e 130 quilómetros (115 km de acordo com a aprovação do ciclo WLTP), suficiente para esta tarefa. O sistema de transmissão 100% elétrico consiste num motor trifásico de 100 kW (136 cv) e uma relação de transmissão única, que oferece um binário máximo de 290 Nm. A tração é dianteira.
O MAN eTGE tem um sistema de assistência ao estacionamento com proteção lateral, câmara de visão traseira, sistema de controlo de velocidade, sistema de monitorização da periferia com função de travagem de emergência da cidade, assistente de travagem de emergência (EBA) e faróis LED.
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Se fica sem bateria em certos bairros como e?!! Jahahahha
Aí o primo, para além de ficar com a mercadoria, também pode ficar com a bateria.
Kkkkkkkkkkk
Será por uma boa causa, temos que defender todos a causa BLM 😉 (roubos, violência e pilhagem faz parte do movimento)
Fazem uma ligação directa e morrem electrocutados!!
A blindagem enfim, para o dia a dia não faz grande sentido, mas se é mesmo para proteger dos poucos ataques a que são sujeitos (felizmente) talvez serem certificados para tudo desde o “CFR-SYA-01” ao “CFR-SYA-14” faria mais sentido, e claro resistir aos explosivos que é o que os profissionais utilizam quando querem mesmo entrar em pouco tempo.