Jovem indiano de 16 anos morre após jogar PUBG intensivamente por vários dias
Recentemente, um jovem indiano de 16 anos faleceu após ter jogado PUBG continuadamente e de forma intensiva por vários dias. Devido ao vício descontrolado, o adolescente deixou mesmo de fazer várias refeições e nem água bebia.
Infelizmente há notícias relacionadas com o mundo da tecnologia que gostaríamos de nunca partilhar, e esta é uma delas.
Jovem indiano morre após jogar continuadamente PUBG
Um jovem de apenas 16 anos faleceu na passada segunda-feira, dia 10 de agosto, depois de ter passado muitas horas durante vários dias consecutivos a jogar o popular PUBG. Segundo avança o canal IndiaTV, o adolescente jogou intensamente durante vários dias, deixando de fazer várias refeições e de beber mesmo água.
De acordo com as informações apuradas pelo canal, o jovem era residente na localidade de Andhra Pradesh e desenvolveu problemas de desidratação severa, consequência da falta de comer e de beber.
Quando a família do jovem se apercebeu que ele estava a ficar doente, levaram-no rapidamente até um hospital privado localizado na cidade de Eluru.
O adolescente demonstrava como sintoma uma diarreia severa e foi então submetido a uma operação cirúrgica. No entanto, e lamentavelmente, não sobreviveu ao procedimento médico realizado na passada segunda-feira, acabando assim por morrer.
Infelizmente esta não é uma história isolada pois no início do ano Harshal Memane, um homem de 25 anos também indiano, faleceu após sofrer um AVC derivado a ter jogado prolongadamente PUBG Mobile.
Dependência em jogos eletrónicos é uma realidade
O jogo PUBG é atualmente um dos mais populares em todo o mundo e está disponível para dispositivos móveis, para a Xbox e também para computadores com sistema operativo Windows. Mas uma vez que conta com diversas funcionalidades cativantes e estimulantes, mais facilmente se pode tornar num jogo viciante.
A dependência em jogos eletrónicos deve ser uma preocupação, sobretudo por parte dos pais e responsáveis por crianças e jovens. Assim, para ajudar nessa tarefa, deixamos informações sobre os sintomas, sinais e consequências deste vício.
- Comportamentos
- O jogo torna-se na coisa mais importante da vida do sujeito
- Sensação de prazer e alívio quando está a jogar
- Necessidade de jogar por períodos mais longos de tempo
- O sujeito sente desconforto quando não pode jogar
- Existência de conflitos com outras pessoas, em atividades sociais e com ele próprio
- Tendência para voltar a jogar excessivamente após uma interrupção
- Consequências
- Má alimentação
- Sono desregulado
- Falta de convívio social
- Não sair de casa
- Troca da vida real pela vida “virtual”
- Baixa auto-estima
- Falta da prática de desporto
Desta forma, é fundamental que o jogador tenha autocontrole sobre o tempo despendido durante o jogo e nunca devem ser descuradas as necessidades básicas. Caso verifique que a situação está descontrolada, deve pedir ajuda a um profissional de saúde.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: IndiaTV
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Não seria melhor começarem a pensar em colocar um alerta ou algo que bloqueasse o jogo após várias horas consecutivas a jogar? É que estes casos estão a começar a serem frequentes. Também há casos de pais que deixam de cuidar dos filhos para jogar. Se houvesse um temporizador ou algo do género que fizesse o jogo parar, por exemplo, passadas 24 horas seguidas a jogar, emitia um alerta uma hora, 30 minutos, 15 minutos, 5 minutos, 1 minuto e gravava o jogo nesse ponto e fechava o jogo e só poderia voltar a jogar dentro de 24 horas. Será que o politicamente correto iria concordar com esta ideia?
Eu concordo com essa ideia.
Acho que começa pelos pais terem atenção ao filho, se tiveres um filho 24h a jogar, sem sair do computador, creio que vais reparar….
Infelizmente, os pais hoje em dia,
só querem chegar a casa e ficarem descansados sem qualquer tipo de chatices. E quando menos o filho / a chatear melhor… 🙁
Vamos separar alguns pontos do seu comentário para uma melhor analise.
“Estes casos começam a ser frequentes…” – Após uma pequena pesquisa confirmei que (salvo 1 ou 2 casos que possa ter perdido + alguns casos não relatados), em 2019 exatamente 1 pessoa morreu por por AVC por uma suposta sessão de jogo com má alimentação e bebidas energéticas à mistura. Não vejo frequência nenhuma e aliás é uma raridade. Uma noticia destas é sensacionalista por natureza e apela às emoções das pessoas que reagem e ganham opiniões sem pesquisarem minimamente sobre o assunto.
“Também há casos de pais que deixam de cuidar dos filhos para jogar” – No caso de crianças que deixam de se cuidar para jogar videojogos, coloco a culpa completa nos pais que não os sabem controlar. E se há pais que deixam de cuidar dos filhos para jogar também coloco a culpa nos pais pois tudo parte de uma falta de educação por parte dos mesmos.
“Alerta automático que grava e fecha o jogo” – Isto é um disparate devido a todas as razões descritas acima. Não é da responsabilidade dos produtores de software criar salvaguardas para estas situações. Os produtores de álcool não lhe vendem apenas uma garrafa pois duas garrafas seguidas podem causar intoxicação por ingestão de álcool. É da responsabilidade dos pais controlarem estas situações. Além do facto que geralmente quem fica “viciado” em videojogos, estes não são jogos “single-player” mas sim jogos online ininterruptos que faz o “gravar” impossivel.
Como conclusão faz todo o sentido os pais estarem alerta e controlarem os filhos nas horas de consumo de entretenimento e na alimentação que fazem mas não faz qualquer sentido restrições adicionais até porque conforme referi acima, a frequência destes casos é relativamente baixa.
muito bom comentário, e sim basta ter controle sobre os próprios filhos, há quer ter regras e não deixar os meninos fazer o que querem, e os pais que deixam de cuidar para jogar isso não são pais.
Não percebi porque escreveu “viciado” entre aspas. O vício de jogos electrónicos foi considerado uma doença mental oficial pela World Health Organization: https://www.livescience.com/65580-video-game-addiction-mental-health-disorder.html
Boa tarde,
Tem toda a razão. O facto de ter usado aspas não foi no sentido de minimizar o sentido da palavra mas para fazer a mesma sobressair assim como coloquei gravar logo abaixo da mesma forma. Talvez as aspas não sejam a melhor opção.
O que é absolutamente ridículo, vício é vício. Consideraram vício as chamadas para os programas da manhã? Ver tv? Ler?
não metam o 760 100 300 ao barulho
760 lives matter!
Isso já foi desmentido Idroid
Todos os pais que se importem deviam ter o o google family link ou similar para iOS e outras plataformas para controlar estas coisas.
Em vez disso compram os jogos/pc/consolas sem se importar, por outro lado enquanto aqui não é noticia felizmente, na koreia e no japão muitos pais sofrem maus tratos de filhos que são viciados em videojogos.
A nintendo fez uma excelente aplicação para isso mesmo na switch, penso que todas as plataformas deviam ter algo similar.
Cá o problema e a venda de jogos para maior de 16 serem vendidos a menores. Isto acontece porque ninguém quer saber a idade de quem compra: “È apenas um jogo que mal tem?”. Quando acontece porcaria vão logo culpar o estúdio que fez o jogo.
Cá o problema é….
As classificações PEGI são meras recomendações e não obrigam a qualquer obrigatoriedade e mais,existem jogos com PEGI 7 ou 12 que conseguem ser piores que alguns de 16.
Mais importante que a classificação da idade é a descrição de conteúdo.
Já existe marcas a fazer isso, podes definir o tempo da aplicação. Por exemplo Xiaomi
Não tenho pena.