Comunicações: Reclamações dispararam 94% em julho de 2020
Os serviços de comunicações digitais são fundamentais para que as sociedades funcionem. A provar isso mesmo, foi o período de Estado de Emergência onde este tipo de serviços serviu para continuar a trabalhar (em algumas áreas), mas também para nos mantermos mais perto de quem gostamos.
No entanto, falar em serviços de comunicação digitais é falar em muitas reclamações. No mês de julho, chegaram à ANACOM cerca de 13,4 mil reclamações sobre serviços de comunicações, mais 36% do que em julho de 2019.
As reclamações sobre as comunicações eletrónicas continuam a subir desde a declaração do estado de emergência nacional, tendo registado o valor mais alto dos últimos 12 meses. Segundo dados da ANACOM, o meio mais utilizado para reclamar continua a ser o livro de reclamações eletrónico, que registou cerca de 8,2 mil reclamações em julho de 2020 face a 4,5 mil reclamações em julho de 2019 (+85%).
Os livros de reclamações físicos registaram cerca de 3,5 mil reclamações em julho de 2020, menos 22% do que em julho de 2019, refletindo ainda o impacto das medidas adotadas em resposta à pandemia COVID-19, mas a sua utilização tem vindo a recuperar desde o fim do estado de emergência.
Comunicações eletrónicas com mais de 5 mil reclamações...
As reclamações sobre os serviços de comunicações eletrónicas aumentaram 94% em julho de 2020 face a igual período do ano passado, passando das 2,7 mil para as 5,3 mil reclamações.
Em julho, as reclamações sobre comunicações eletrónicas representaram 65% do total de reclamações registadas nesta plataforma.
Todos os principais operadores viram aumentar muito significativamente as suas reclamações. A MEO foi o operador mais reclamado, representando 36% das reclamações no sector.
Os assuntos mais reclamados foram a gestão de contratos pelos utilizadores, o cancelamento de serviços e as avarias. Em julho de 2020 as avarias e a ligação inicial de serviços fixos foram os assuntos em que as reclamações mais aumentaram.
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Imagem: diana.grytsku / Freepik
Neste artigo: Comunicações eletrónicas, reclamações
E como estamos em Portugal os reguladores só servem para acumular estatísticas.
Durante o tempo que esteve tudo fechado.
Falar para o suporte da MEO foi igual a ZERO o tempo que gastei das muitas vezes que tentei deve ter superado 1 hora na boa , nunca consegui resolver o problema que tinha.
Deram-me foi muita musica.
Na Vodafone aconteceu-me o mesmo, depois de quase 1h mandam-te a chamada abaixo, e lá tens que voltar ao início do filme…
E não esquecer que estamos a pagar essas chamadas …
Um Roubo na Vodafone á conta dessa falta de respeito pelo cliente cheguei a pagar 40 € em telefone, cada vez me convenço mais que as fidelizações servem para enganar e roubar os clientes, quando precisamos de resolver assuntos, estamos sempre a pagar.
E agora querem meter publicidade nas gravações automáticas nos operadoras.
Se calhar a solução passa mesmo por recusar a fidelização , quando perceberem que o cliente pode saltar quando quiser …. talvez aprendam.
Eu tive 3 (TRÊS) meses para conseguir mudar o titular do meu contrato na VDF.
Só mudava o nome e NIF….tudo o resto era igual.
Centenas de minutos de chamadas, montes de emails…e nada, era sempre a mesma conversa.
Queixa na ANACOM (Livro de Reclamações)…em semana e meia, resolveram a situação.
Uma verdadeira palhaçada…é sempre a gozar o cliente.
E como disse o Luís: “E como estamos em Portugal os reguladores só servem para acumular estatísticas.”
A ANACOM e outros, servem para rigorosamente NADA.
E mais, porque razão este e outros reguladores não obrigam (que é mesmo assim) as empresas, a ter contactos grátis para os clientes???
Acho que não há uma empresa, prestadora de um serviço, que tenha um nr. grátis ou de valor normal, para contacto…é só 707…16912…tudo pago!
Vergonha