Emissões de azoto superiores às que a Terra consegue suportar
Não é novidade que o planeta nos tem enviado sinais do desgaste provocado por nós, seres humanos. A sobre-exploração de solos, a sobreprodução de carne animal, a emissão de azoto para a atmosfera e a poluição associada a vários hábitos da vida moderna são algumas das causas dessa degradação. Por isso, são muitos os estudos que procuram perceber o caminho a ser tomado e as alterações necessárias, para que a Terra não sofra ainda mais com a nossa presença.
Assim, a confirmar vários outros estudos, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura descobriu que o setor pecuário é responsável por cerca de um terço de todas as emissões de azoto para atmosfera, a nível global.
Com a Terra não se pode brincar
A emissão de azoto para a atmosfera, pela pecuária, em todo o mundo, é superior àquela que o planeta pode suportar. Isto, porque são emitidos cerca de 65 teragramas de azoto, por ano, enquanto a fronteira planetária da Terra, para essa emissão, se fixa nos 62. Além dos resíduos associados à pecuária, também os fertilizantes, produzidos especialmente para a agricultura, possuem altos níveis de azoto. Então, a sua utilização contribui para a poluição da água e do ar, para as alterações climáticas e para o enfraquecimento da camada do ozono.
Posto isto, o objetivo da equipa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e para a Agricultura é fazer perceber que precisamos de consumir menos carne e laticínios. Além disso, expõe que as emissões da pecuária são similares à queima de combustíveis fósseis.
O setor pecuário contribui substancialmente para as emissões de azoto.
Diz Aimable Uwizeye, membro da equipa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
De acordo com a equipa, o planeta está a emitir mais azoto do que o que seria suportável pela Terra. Ademais, sabe-se que o protóxido de azoto está a agravar o aquecimento global, colocando a futura prosperidade mundial em perigo.
Apesar de haver um limite fixo definido para a agricultura, a equipa considera que esse pode não ser suficiente. Nesse sentido, seria necessária uma chamada de atenção e ação global. Ou seja, os países mais ricos da Europa e da América do Norte teriam um papel crucial, assim como o Brasil e a China.
Produção animal como um dos principais emissores de azoto para a atmosfera
As culturas que têm como objetivo a plantação de alimento para os animais são responsáveis por 68% das emissões. Logo a seguir está a libertação de azoto associada à formação e gestão de estrume. De acordo com a equipa de Uwizeye, a Ásia destaca-se por explorar demais o setor da pecuária e, consequentemente, ser uma das maiores emissoras de azoto, com dois terços do total mundial. Assim sendo, são estes cenários que a Organização das Nações Unidas pretende alterar.
Em análise estiveram 275 países e territórios. O estudo revelou que a criação de frangos promove um mais eficiente uso do azoto para a produção de alimentos. Em seguida, está a criação de porcos e, em último, com um uso mais preocupante, a criação de gado.
A equipa de Uwizeye foi mais uma a alertar para os impactos da exploração pecuária na saúde do planeta. Com toda a informação disponível, cabe a cada indivíduo perceber o que pode fazer para alterar positivamente o panorama global.
Este artigo tem mais de um ano
Fake
é mandar os politicos todos para os espaço.. que ja diminui
Lol
Quanto mais leis são feitas e quanto mais tecnologia existe, mais problemas existem na sociedade.
Sim, durante o confinamento a poluição atmosférica diminuiu drásticamente porque as vacas, porcos, ovelhas, galinhas deixaram de ser caiados e consumidos. O facto de a circulação rodoviária ter baixado drásticamente foi só um pequeno contributo.
Tenham juízo!
Bom, só para que entenda, o que diminui foi o CO2 (proveniente da queima de combustiveis fósseis), não o azoto/metano (proveniente dos animais, sobretudo). São duas coisas diferentes. Antes de falar, informe-se, senão esteja simplesmente calado!
O artigo fala de Azoto…
Como deve saber, o ar que respira é composto de vários gases é a proporção “correta” desses gases que nos permite sobreviver no planeta (respirando). Se essa proporção mudar drasticamente nós, e muita da vida deste planeta, ou se adapta ou morre.
Não existe aqui um vilão nem um herói, que é o mesmo que dizer que Oxigénio é bom e Dióxido de Carbono é mau. Ambos são necessários na proporção correta. E é a falta de equilíbrio desta proporção de gases (causada por nós, seres humanos) que é procupante e prejudicial.
Agora, essa falta de equilíbrio pode ter várias causas (vários gases com proporções não equilibradas). O artigo fala do aumento do Azoto e da influência que a forma como a massificação alimentar está feita tem nesse aumento. Outro exemplo, sobejamente conhecido, é o valor alto de Dióxido de Carbono que se deve, entre outras coisas, ao aumento de veículos a circular.
O facto de haver uma concentração demasiado alta de Azoto em nada afeta o facto de existir também um problema na concentração de Dioxido de Carbono na atmosfera.
Caramba, mas estas coisas não são dadas no ensino básico?
São. Mas a malta gosta mais de se informar com teorias da conspiração do YouTube.
Oh Ana Sofia, vai mas é comer um belo bife do lombo.
Subscrevo na integra.
Por acaso, só por acaso alguém já percebeu o que está por traz destas noticias, ou ainda não viram nada ?
Cada vez ha mais vegans e flores de estufa, e se as emissões estão a aumentar porque há muito mais animais do que a procura? O problema é os vegans. sqn
Até aos nossos recentes antepassados, habitualmente comiam pouca carne, uma a duas vezes por semana, sendo a restante dieta (da parte proteica) à base de leguminosas, ovo…
Tinham mais saúde
Infelizmente a maioria das pessoas não sabe disso, não quer saber ou não se importa.
Depois ainda se queixam que andam doentes ou que há mais doenças. E a situação continua a piorar.
Como se costuma dizer, somos o que comemos.
Há mais doença onde? Factos?
Deve ser por isso que a esperança média de vida tem vindo sempre a aumentar. Basta consultar a Pordata.
Os nossos antepassados tinham mais saúde?
Pois tinham, tanto que a esperança média de vida têm vindo a diminuir drásticamente…
Clarifique esse “Tinham mais saúde”? Em que dados baseia essa informação? A esperança média de vida é superior ao que foi no passado. Portanto refere-se ao quê exatamente? À falta de tecnologia para diagnosticar doenças? Isso é um “survivorship bias” na recolha dos dados.
Se calhar porque por cada vegan novo surgem 100 carnívoros. Paises de “3º mundo” com maior poder de compra levou a um aumento explosivo do consumo de carne. China, India (só para dar 2 exemplos que já não são de agora).
Realmente, quem não sabe é como quem não vê.
Bom dia
Já sigo o pplware a algum tempo, e sem duvida que é um dos melhores a falar sobre tecnologia, mas peço imensa desculpa, mas este tipo de publicações onde só uns quantos é que conseguem ver ou aferir o que se passa (não o cidadão comum), no meu entender, são escusados, num assunto que parece mais religião que outra coisa. Algum com uns fanatismos que os dá autorização para denegrir que tem opinião contraria.
Fica aqui o meu desagrado com esta publicação
Sem outro assunto
Subscrevo na integra.
Essa é a sua opinião e tem sempre a hipótese de não ler o artigo. Na minha opinião este tipo de artigo é muito bem vindo. Há que usar o poder de influência e alcance que temos para educar e proteger.
Obrigado pelo teu comentário.
Como afiro que a informação que consta no artigo é verdadeira?
Não estou a por em cauda a pplware.
sem mais
Agora que a história do CO2 (que é o gás que até está na origem da Vida na Terra) como “gás poluente” já começa a não pegar, viram-se para… o azoto.
«…o objetivo da equipa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e para a Agricultura é fazer perceber que precisamos de consumir menos carne e laticínios.»
É aqui é que está (quase) a única verdade no meio disto tudo! O objectivo de todas estas tretas ambientalistas é (entre outros – e, acima de tudo, para o futuro próximo) convencer as pessoas a consumirem menos recursos naturais, para os salvaguardarem para as elites.
«…os fertilizantes, produzidos especialmente para a agricultura, possuem altos níveis de azoto. Então, a sua utilização contribui para a poluição da água e do ar,»
Os fertilizantes *retiram* azoto do ar – sendo o ar a origem do azoto como componente dos fertilizantes: https://en.wikipedia.org/wiki/Haber_process
«…e para o enfraquecimento da camada do ozono.»
Não existe tal coisa como uma “camada do ozono”. A presença deste gás na atmosfera nunca foi uniforme – e, para além disso, as moléculas mais pesadas não conseguem subir até à altura de tal suposta camada, para a danificar.
Um dia ainda afirmam que Açores e Alentejo são as zonas mais poluídas de Portugal.
digam o que disserem, sejam contra os vegan ou não, hoje em dia consumimos mais carne do que necessitamos
antigamente a carne era um acompanhamento, hoje em dia é o contrário
+1
Criar estes artigos sem qualquer referência cientifica, não é noticias, é promoção de ideologia.
Qualquer aluno de liceu percebe nas aulas de biologia que os animais e plantas podem libertar azoto, dióxodo de carbono, e outros, mas também percebe que isso não vem do nada, vem da sua alimentação ou da terra e, por sua vez, este foi capturado do ar pelas plantas ou por processos artificiais (i.e. adubo artificial). Por autras palavras, os seres-vivos libertam gases para a atmosfera, mas também o capturam. Chama-se a isso, ciclo da vida.
Infelizmente os ideologistas promovem estas ideias sem ter o conhecimento básico de Biologia ou Ecologia. Portanto defendem que toda a carne é errada e que a solução é cultivar a terra sem qualquer consideração pelos ecossistemas ou pela diversidade de “paisagens”. A monocultura da soja não é solução para nada. Apenas beneficia economicamente os EUA e o Brasil.