Instagram: a rede social vai endurecer o combate às fake news
Escassos dias após ter sido submetido a um sério escrutínio perante suspeitas de divulgação de fake news, a rede social já tomou uma postura perante este flagelo. Ainda que no Instagram o impacto das notícias e informação falsa seja menor, o Instagram deu a saber que endurecerá a sua posição face à não vacinação.
No que à distribuição de informação que promova a anti vacinação, a postura do Instagram será firme.
Em declarações à publicação Engadget, a empresa norte-americana garantiu que não tolerará a propagação de campanhas associadas a esta temática na sua plataforma. Contudo, afirma que só o fará quando verificar de que se trata efetivamente de informação falsa, servindo base a notícias falsas ou fake news.
O Instagram marca posição quanto às fake news na rede social
Ao mesmo tempo, dedicará especial atenção a todas as publicações que versem sobre as campanhas de anti vacinação. Esse tipo de conteúdos, identificável, por exemplo, pelas hashtags, será um dos grupos com atenção prioritária. Desse modo, estarão submetidas a um controlo apertado de fact-checking.
O "policiamento" do Instagram aplicar-se-á assim a hashtags que possam parecer inócuas ou não relacionadas como tema, mas que ainda assim sejam utilizadas para propagar fake news. De acordo com as declarações da empresa à publicação supracitada, o controlo vai endurecer.
Ao mesmo tempo importa frisar que o Instagram já bloqueava hashtags que continham e identificavam informação falsa. Tome-se, por exemplo, a #vaccinescauseautism, ou a #vaccinescauseaids. Contudo, a partir de agora a empresa bloqueará hashtags que possam não necessariamente veicular informação falsa, mas que sejam utilizadas pelos seguidores desse movimento.
A anti vacinação como exemplo paradigmático
Por exemplo, se um grupo de indivíduos começar a utilizar a hashtag #vacinas2019 para veicular conteúdo comprovadamente falso, aí será aplicado o bloqueio. De igual modo, a rede social apercebeu-se que uma hashtag pacata pode ser utilizada para agregar conteúdo nefasto.
O Facebook tomou uma postura similar perante este mesmo flagelo. Aqui também com o intuito de minimizar alcance dessas publicações. Ainda assim, a temática da vacinação, continua a assolar as mais variadas redes sociais. Aliás, o Instagram acaba por ser uma das redes menos afetadas pelo fenómeno.
Por fim, o Instagram afirmou estar à procura de meios acessórios para combater este fenómeno. As fake news continuam a ser de difícil identificação para o leitor em pleno 2019. Para tal, a empresa procura agora meios acessórios que sensibilizem o utilizador, além de confirmar a sua autenticidade.
De momento, a rede social já apresenta um pop-up quando o utilizador pesquisa por temas perigosos e suicidas. Futuramente, acredita-se que possa aplicar a mesma fórmula para alertar e sinalizar as notícias falsas.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Engadget
Neste artigo: Fake news, instagram, rede social, vacina
Que seja combatida toda a fake news, não só de um lado. Saudações.
Como assim? Fake news pro-vacinação? A eficácia das vacinas não precisa de fake news, pois esta está mais que demonstrada.
Em boa verdade, qualquer temática que aluda à vacinação, pró ou contra, estará sob mais atenta vigilância.
Rs. Ok, claro! Vacinações são necessárias, mas não funcionam com fake news e não foi isto que eu disse acima. Claro que ficou “claro”. Fake news só se combate após, logo, é preciso anti virais para o “após”, 🙂 Saudações.
Lê os estudos a fundo e apercebe-te do quão mais graves são as falsidades promovidas pela indústria farmacêutica do que por quem anda a alertar para isso. Se tiveres interesse, aprofunda a sério a origem dos mesmos e o seu rasto sem fim de flagelos tanto recentes como desde a sua concepção.
É como a malta que acredita cegamente nos Governos, apesar de todas as evidências de que não o deveriam fazer.
Dito isto, ninguém está, nem o Casuístivo estava, a defender a abolição de vacinas ou da indústria farmacêutica. Apenas o combate às fake news de todos os lados. E se achares interessante, procura a origem das fake news, que antes se chamavam desinformação.
A que estudos é que te referes?
Mas quem é que define que é fake news? Porquê que uns estudos científicos são considerados e outros até fingem que não existem?
Como se pode considerar fake news algo que é admitido pela OMS e existem diversos estudos científicos que comprovaram, por exemplo, que certas vacinas ou componentes das mesmas têm consequências graves para a saúde. Basta procurar nos reportórios académicos do google e hão de encontrar imensos estudos, uns que dizem que não apresentam problemas, outros concluem que sim e explicam porquê e até o mecanismo.
Não há seriedade nestes debates
Fake news é tudo aquilo que vai contra o que a banha da cobra que os jornaleiros escrevem. Como hoje em dia jo jornalismo já não existe, existe apenas jornaleirismo, que não são mais que artigos tendenciosos, cheios de agendas pulhiticas, feitas para moldar a mente dos mais fracos à sociedade nova que tanto querem fazer nascer. Mas carada de igualdade e respeito.
O quê que é admitido pelo OMS. Que estudos científicos são esses que demonstram que as vacinas são prejudiciais à saúde humana?
Se um estudo não consegue sobreviver o processo de revisão de pares é porque este está em falha.
Ele disse-te o quê. Quanto aos estudos, ele também te indicou onde os podes procurar, entre muitos outros sítios.
O problema é a malta achar que ou se é Anti ou Pró, que é uma falácia.
Não, não disse. Apenas disse que as vacina tinham componentes prejudiciais para a saúde. Não especificou qual os componentes, nem muito a partir de que dosagem estes passam a ser prejudiciais para a saúde.
Eu não estou interessado onde eu posso procurar, estou sim interessado em que me indique os estudos a que se refere. Se não, não passa de tática de ofuscação.
Não é uma falácia ser anti ou pro, mas é falácia quando se afirma algo sem factos.
A história da “revisão por pares” foi por água abaixo quando rebentou um escândalo chamado “Climategate”. Mas, apenas sobre os vários produtos que geram lucros imensos à indústria farmacêutica, também já foi provado que uma boa parte dos estudos em causa são falsificados: https://www.naturalnews.com/028194_Scott_Reuben_research_fraud.html
Não, não foi provado. O caso do climategate foi analisado por várias instituições, governamentais e não governamentais, bem como por vários cientistas, e todos eles concluiram que não houve qualquer fraude. As pessoas tomaram trechos fora do seu contexto para dar outro significado que não era o original, tal como fez na altura os media dominante, bem como continuam a fazer sites para deficientes mentais como o que acabaste de colocar.
Nisto tudo aconselho a cada um pensar e analisar por si mesmo e não apenas opiniões de outros, porque as opiniões (mesmo que científicas) trazem logo uma componente ideológica.
Porém, eu faço-vos um pouco a papinha
https://meocloud.pt/link/cdbf1bcc-7b4c-4f17-b4df-10094f4c6038/Vacinas%20-%20Estudos%20cient%C3%ADficos.7z/
Ou seja, tudo conta. Jornais open access, teses, vacinas contra anthrax usadas nos combatentes da guerra do golfo, estudos sobre autismo que nem sequer referenciam vacinas, estudos antigos sobre preservantes que já não são usados, you name it.
Quais debates? Se se censura um lado, então deixa de haver debate! (E, é esse o objectivo.)
“Notícias falsas” é simplesmente o que dizem os gestores do serviço em causa que são “notícias falsas” – independentemente de tal ser verdade ou não. E, a provar a hipocrisia destes serviços, está o facto de que nenhuma das contas dos vários média de massas que andaram a mentir sobre uma suposta interferência russa nas eleições estadunidenses (que já foi provada ser mentira) teve a sua conta bloqueada.
Quanto às vacinas, até já em Tribunal foi provada a mencionada relação #vaccinescauseautism (http://healthimpactnews.com/2015/u-s-media-blackout-italian-courts-rule-vaccines-cause-autism/).
Mas, enquanto isto se passar só nestas redes, por mim, é-me indiferente… Pois, só usa estes redes controladas quem quer. (E, quem as usa, demonstra com isso o seu nível intelectual e de inteligência – e também a vontade de Liberdade de Expressão que tem.)
Se querem ser controlados, então adiram ao Instagram.
Nao, um tribunal deu parecer favorável à afirmação que as vacinas causam autismo. O problema é que o tribunal não é uma entidade científica, e o juiz não tem qualquer conhecimento técnico sobre a matéria. Já não é a primeira vez que tribunais lançam acordos errados, desproporcionais ou até mesmo ridículos. Se achas que não, lê os acórdãos de Neto de Moura. No entanto, a literatura académica discorda de ti e de antivaxers. Coloco em anexo um artigo deste ano, que se junta à uma outra miríade de estudos, que demonstra que não há ligação entre vacinas e autismo.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/30831578/
Mas já sei o que vais dizer, é censura, um complô, uma teoria da conspiração que envolve basicamente a totalidade de todos os investigadores.
Quanto a autoridades científicas e governo estadunidense, até a própria FDA já admitiu que as vacinas causam autismo: https://www.infowars.com/autism-reported-as-vaccine-side-effect-fda-insert-shows/
E, não, nem toda a gente com formação científica está do lado do “pró”. Há até um crescente número de médicos que têm passado para o lado do “anti”: https://www.youtube.com/watch?v=1XUM2gvfbW8
Mas, como disse e repito, se acham que a melhor maneira de tirar as dúvidas é ouvir apenas um lado do debate e querem ser controlados por sabe-se lá quem, então adiram ao Instagram.
Não, ninguém confirmou que as vacinas causam autismo. O problema é que tu obténs a tua informação de sites como o infowars, que são sites de propagação de teorias da conspiração, que vão do mais idiótico ao mais fantástico. Neste caso ele tira uma frase dando como certa, e outra como forma de proteção contra litígio. No entanto esquece-se de mencionar o VAERS, que é um sistema que qualquer americano pode afirmar que uma vacina ou medicamento causou qualquer reação adversa, isto sem qualquer tipo de prova.
Não, não existe um aumento de número de médicos pró-vacinas que estão-se a virar para o lado anti-vacinas. O documentário que colocaste é de uma jornalista que à mais de uma década anda a tentar atacar as vacinas. Claro que os média gostam de fazer o seu circo mediático, principalmente os americanos. Estamos a falar que os média lá propagam idiotices como criacionismo. Estes mentem sem qualquer tipo de pudor aos seus leitores, bem como não têm qualquer tipo de problemas em deturpar as palavras de alguém para favorecer a narrativa que tentam enfiar na garganta das pessoas. Recomendo que leias a resposta de Zimmerman ao documentário.
https://twitter.com/UMassMedical/status/1085574740255883264/
Mas torno a repetir, para ti, “é censura, um complô, uma teoria da conspiração que envolve basicamente a totalidade de todos os investigadores.”
Eu não tenho problema que as pessoas não queiram vacinar os seus filhos. Apenas deveria de haver umas condições de responsabilidade que teriam de aceitar:
-Essas pessoas não poderiam frequentar qualquer escola pública, hospital público, ou qualquer outro edifício ou instituição estatal onde frequentam outras pessoas. Se tiverem uma doença ou contraírem um vírus que podia ser evitado via vacinação, que procurem um curador de fé, usem óleos essenciais, cristais,… ou qualquer outro tipo de “cura” woo.
-Em caso de estas contraírem um vírus, se infetarem um terceiro, que também não tomou a vacina para esse vírus porque é alérgico a esta, o primeiro, ou o responsável parental, seria julgado criminalmente.
Vamos então discutir o assunto apenas com base na ciência.
Todos os estudos científicos devem ser escrutinados, desde o âmbito, à metodologia (por exemplo, que vacinas usaram, qual o universo de estudo, quais os casos excluídos e porquê), tratamento dos dados (a estatística não é uma ciência exacta) e conclusões, que muitas vezes faz-se um erro crasso de extrapolações dos casos particulares para o universal, o que é um erro básico de lógica.
Tive o trabalho de compilar uma série de estudos científicos, o que facilitará o trabalho de quem quer realmente fundamentar-se bem por si e sua cabeça e não pelas notícias.
https://meocloud.pt/link/cdbf1bcc-7b4c-4f17-b4df-10094f4c6038/Vacinas%20-%20Estudos%20cient%C3%ADficos.7z/
O que tu compilaste nem tudo são estudos científicos. Muitos deles nem sequer são publicados em jornais revistos pelos pares. Tal como tu disseste: “Todos os estudos científicos devem ser escrutinados, desde o âmbito, à metodologia” que é para isto que o processo de verificação de pares serve, para outros cientistas verificarem o teu trabalho.
A maioria são estudos científicos. Também tem documentos oficiais de entidades como a OMS. Quando digo para se escrutinar, digo mesmo para não deixar apenas entregue aos entendidos daquela área. Ou seja, entregares a tua fé apenas ao que diz uma ou outra entidade, não difere de uma religião.
Assim, tento analisar a lógica do estudo, falhas… e já detectei algumas. Claro que tenho de fazer estudo por mim. Mas não consigo confiar cegamente em quem não conheço só porque as entidades oficiais dizem ser credível, quando essas entidades são facilmente corruptíveis.
Vamos lá aos ficheiros:
1-Estudo criticado por múltiplos cientistas, porque nunca estabeleceu a causação do aumento do autismo com a vacinação. Isto porque o estudo refere-se a uma data que houve um aumento de autismo, ou seja, podemos correlacionar qualquer mudança com este aumento. Como por exemplo, os anos 90 marcam uma década que a internet ficou disponível para a grande maioria das pessoas, se calhar foi essa a causa. Mais estranho ainda, segundo o próprio estudo, das 31 crianças que sofreram de Autismo apenas 9 tomaram a vacina da Hepatite B.
2- Outro estudo altamente criticado por ter usado concentrações de timerosal ordens de magnitude maior do que a presente em qualquer vacina. Isto para não falar que timerosal já não é usado em vários países, incluindo o nosso.
3- Não é um estudo, é uma compilação.
4- Não é um estudo, é uma notícia.
5- Não é um estudo, é uma tese.
6- Não é um estudo, é uma tese.
7- Não é um estudo revisto pelos pares.
8- Estudo que lida com ratos e não pessoas, e nunca ninguém conseguiu replicar.
9- Não é um estudo revisto pelos pares.
10- Estudo que não lida com as vacinas. E mais uma vez, o timerosal já não é usado em vários países, incluindo o nosso.
Bem, 10 acho que já dá para estabelecer uma tendência.
O timerosal é usado ainda em algumas vacinas em Portugal, assim diz o Infarmed. E sabendo que tem efeitos negativos, solicitou a redução ou retirada deste componente há alguns anos. Está escrito isso no documento do Infarmed.
Quanto aos artigos e às compilações… são de estudos científicos.
As teses: são artigos das teses, também têm estudo científico.
Os estudos com ratos não são válidos? Quem o diz? Tu? Então vai dizer isso aos laboratórios das farmacêuticas, por exemplo.
Dizes “não é estudo revisto pelos pares”…. Epah, e que tal em vez de classificares os estudos a tentar menospreza-los, ler e analisar o conteúdo científico duma forma crítica?
Parece que já sabes a resposta quase como verdade absoluta. E portanto, tentas deitar abaixo tudo o que pode colocar essa tua verdade em causa, sem analisares conteúdo, classificando-o como algo que não tem validade duma forma ou doutra. Postura essa que vai contra o próprio conceito base da ciência.
Cada um pensa por si, mas é suposto pensar mesmo, sem preconceitos. Parece estares capacitado para tal, portanto se quiseres debater metodologias e análises concretas de estudos, estou disponível. Se for para bota abaixo, fica com a tua.
Não esquecer, coloquei 49 documentos, na sua maioria estudos científicos
Que eu saiba, neste momento, em Portugal já não é comercializada nenhuma vacina com timesoral. Em 2005, em Portugal, apenas era usado timesoral em vacinas da gripe, e neste grupo existia apenas uma vacina comercializada em Portugal que continha timesoral, o Fluarix. Em 2009 esta já tinha sido alterada para não incluir timesoral. Qual é a vacina que te referes?
Não, nem tudo são artigos científicos. Uma tese não é um artigo cientifico. Se quiseres eu mostro-te teses do mais ridículo que possas pensar, como por exemplo, arranjo-te uma tese de um doutoramento sobre a terra plana vindo da Universidade de Sfax. O mesmo se diz de jornais de acesso aberto, em que existem artigos que vão do geocentrismo ao creacionismo. As pesquisas de maior importância estão basicamente todas em publicações revistas pelos pares. Compara o índice de impacto de uma publicação revista pelos pares de uma de acesso aberto.
O que tu parece que queres dar a entender é que tudo que afeta os ratos de uma forma, afeta-nos de igual forma. Pois tal não é verdade. Os testes efetuados em ratos são apenas uma das etapas nos testes clínicos. Após esta, e outras etapas, ainda é necessário efetuar testes em humanos, e muitas vezes, o que funciona em ratos, não funciona em nós. Ninguém comercializa um medicamento que tenha apenas sido testado em ratos.
Tu dizes para olharmos para os estudos de uma forma critica, agora pergunto eu. Tens formação na área que te permita olhar para um estudo e chegares a uma conclusão realmente critica? Eu não. Por isso é que os comentários que eu coloquei referente aos artigos que publicaste não são meus, mas sim da tonelada de cientistas com formação na área. Eu como não tenho conhecimento na área defiro a minha opinião para quem realmente o têm. E lamento ter que te informar mas o consenso é que o que tentas afirmar não passa de balelas.
Tradução: Instagram vai censurar aquilo que não gosta.