Patente Sony permite roubar energia do smartphone do seu amigo
Esta é uma ideia que tem alguns anos, mas que não havia ainda ninguém que materializasse para a colocar no mercado. Estamos a falar de uma tecnologia que permitisse "gastar" bateria de um smartphone de terceiros quando o nosso está "nas lonas".
A Sony apresentou na passada sexta feira uma patente que "rouba" energia da bateria do telefone do seu amigo sem ter, sequer, de ligar um cabo.
Patente de 2014 é actualizada
Quantas vezes vos passou pela cabeça, quando têm a bateria do vosso smartphone a morrer, poder "sugar" energia de um outro smartphone, o do vosso amigo, por exemplo?
Como recebemos Wi-Fi gratuita de um hotspot, era fantástico podermos receber energia para alimentar a bateria do nosso dispositivo e é isso que a Sony anda a "tramar".
Encostar para o NFC carregar a bateria?
No início deste mês, a Sony patenteou um método desenvolvido pelos investigadores James Richard, True Xiong e Charles McCoy. O pedido de patente US 20170064283, que foi publicado na sexta-feira na semana passada, revela um método para transferência, sem recorre a fios, de energia e dados entre dois aparelhos eletrónicos de consumo - smartphones, frigoríficos, TV, computador, máquina de lavar, forno microondas, etc.
Os dispositivos vão abrigar um sistema de antenas. Este sistema terá pelo menos duas antenas - uma para transferência de eletricidade sem fio e outra para transferência de dados. Já sabemos que os sistemas com NFC, que é um recurso bastante famoso nos smartphones Sony, permitem a transferência de dados a curta distância. A Sony usa muito e pressiona o mercado com os seus dispositivos que trazem essa tecnologia.
Procura por hotspots de energia
Segundo o que se pode perceber da metodologia apresentada, os equipamentos passam a ter a capacidade de procurar uma antena de fornecimento de energia, tal como faz atualmente para procurar sinal WiFi.
Esta tecnologia permite que ao procurar pontos de carregamento de energia, o smartphone, por exemplo, possa encontrar vários outros dispositivos que possam permitir a transferência de energia sem fios, como se o frigorífico se transformasse num hotspot de energia.
Desta forma, se o smartphone encontrar um hotspot de energia, poderá escolher aquele com melhor qualidade de fornecimento de sinal elétrico.
Há também a descrição de algumas regras de funcionamento. Por exemplo, só poderá um dispositivo fornecer energia sem fios se estiver ligado à corrente elétrica ou tiver uma percentagem de bateria elevada.
Mas poderá ser via NFC?
Não é mencionado qualquer ponto que ligue esta patente à tecnologia NFC, contudo, a Sony poderá recorrer a depósitos de energia com NFC e este método, com uma aproximação do smartphone à fonte de energia, fazer uma transferência elétrica.
Como referimos no início, esta não é uma ideia peregrina que caiu do céu recentemente, este é sim um "upgrade" de uma patente e ideia que a Sony havia registado a 29 maio de 2014. É, portanto, uma investigação com alguma maturidade e poderá ser a revolução que este segmento tanto anseia.
Via: What A Future
Este artigo tem mais de um ano
ainda dizem que o nfc é inútil
Quando um dia te roubarem o cartao credito e usam isso falamos
desligar o nfc
e não uso app do banco entre outros no smartphone
mas o teu cartão de débito deverá ter tecnologia contact less, e que sem qualquer código ou validação permite descontar dinheiro. Penso que era isso que o Pedro Castelo se estaria a referir. 😉
isso da para pedir ao banco para desactivar é o que eu faço quando tenho de renovar o meu , nao custa nada e tas no direito de pedir
Tiago, ninguém te faz isso. Vão-te dizer o mesmo que já me disseram.
Todos os cartões são assim, não há nada a fazer.
Ou então enganam-te e dizem que já está feito.
O meu contact less deixou de funcionar, agora uso uma tag para picar o cartão na universidade, basta picar o cartão num dos cantos a uma distancia de 5mm que o contact less deixa de dar
Se alguém usar isso para levantar roubar dinheiro, não vai muito longe, com apenas 20€ ou no máximo 60€ num dia. E depois se o dono do cartão detectar algum roubo desse género, o banco devolve o dinheiro. E se houver um abuso no uso dessa tecnologia, o próprio banco bloqueia o cartão e contacta o cliente.
Isto meus caros.
Há facilidades que não valem o risco.
Quem não tem c* não se pões a panel**ro 🙂
Eu pelo menos comento sempre com o mesmo nome, se é que me faço entender.
Em relação ao comentário não me parece que o teu seja melhor.
É rara a pessoa que diz isso, é mais o medo dos cartões contactless.
Mas na minha opinião para passar dados sim é inútil. É preferível o wifi.
https://youtu.be/luT9S28OaWA
Esse sugou tanta energia que rebentou 🙂
made in japa kkk
“Há também a descrição de algumas regras de funcionamento. Por exemplo, só poderá um dispositivo fornecer energia sem fios se estiver ligado à corrente elétrica ou tiver uma percentagem de bateria elevada.”
Até alguém conseguir “contornar” isso…
Chegámos a um ponto, de elevado de desenvolvimento tecnológico, em que é importante começar a colocar restrições ao desenvolvimento de determinadas tecnologias e esta é uma delas. Hoje em dia podemos andar com um carregador portátil de telemóvel atrás, para qualquer lado, são baratos e práticos.
Não faz sentido desenvolver uma tecnologia que permita retirar energia de outros aparelhos. Pode ser um incómodo para muito boa gente e sabe-se lá para que mais poderá ser utilizada. É quase certo que será aperfeiçoada e utilizada para fins criminosos.
Precisamos assim tanto de estar conectados em rede, permanentemente, que possamos abdicar de tantos outros direitos que adquirimos, arduamente, ao longo do tempo? Qualquer dia não temos liberdade, nem privacidade. Estamos a passar do 8 para o 80 muito rapidamente. O cibercrime está a escalar e em vez de as empresas, estado e cidadãos se preocuparem em desenvolver meios e esforços para o combater, estão a apostar em tecnologia que o vai aperfeiçoar ainda mais.
Falta de leitura dá nisto.
Lol, Alexandre Góis, se ler o meu comentário com atenção vai perceber que está errado. Agora gostaria que o Alexandre, em vez de fazer juízos críticos sem fundamento, nem estrutura, dissesse claramente com o que é que não concorda no meu comentário e porquê.
O meu comentário de acordo com o artigo, se está errado, é porque o artigo não está claro.
Carina, está a confundir conceitos. Um, aquele que se retrata no artigo, diz respeito a podermos ter hotspots de energia como temos hoje de WiFi, por exemplo. Isto é: vamos imaginar que a Sony consegue mesmo transportar quantidades de energia suficientes para carregar uma bateria de um lado para o outro via NFC ou outra qualquer tecnologia wireless, isso irá aumentar consideravelmente a capacidade de funcionamento dos dispositivos móveis. O que é hoje o grade desafio da tecnologia: performance da autonomia elétrica.
Quanto à segurança… a segurança não existe, é utópico. Há sim é resiliência de cuidados.
Vitor, eu percebi isso tudo ao ler o artigo. Só que eu não acho fundamental que se alcance a autonomia eléctrica. Pelo contrário, acho que já se começam a notar os efeitos nefastos da elevada dependência tecnológica. Para além disso, eu lido com o crime no dia a dia, vejo o que conseguem fazer e vejo o perigo que tecnologia destas poderá representar no futuro, uma vez que com muito menos já se fazem grandes estragos nos dias que correm. Em momento algum falei em segurança no meu comentário, hoje em dia só se consegue atingir um limiar mínimo e mesmo esse, requer muitos “Cuidados e caldos de galinha”.
Sim claro, há efeitos que não conseguiremos evitar.
O Bluboo x550 já permite ser usado como um powerbank 🙂
http://www.chinistore.com/16426-thickbox/bluboo-x550-big-battery-5350mah-4g-lte-55-inch-dual-sim-smartphone-android-51-powerbank.jpg
Não é preciso ir ao banco para mandar retirar o contact lesse. Fazes um corte superficial no cartão bancário e o contact less já não funciona