Comer, Conversar e Conectar. Uma forma de empreendedorismo
Actualmente vive-se uma revolução de ideias e de conceitos novos para gerar trabalho. Há um esforço enorme e salutar para inovar no campo do empreendedorismo. Hoje deixamos uma ideia fantástica.
E se de repente tivesses a oportunidade de almoçar com o CEO de uma multinacional? Ou jantar com um músico que já actuou nas principais salas de espetáculo nacionais? Ou até com um dos cientistas/investigadores mais conhecidos em Portugal?
Vamos falar então da iniciativa 3C, comer, Conversar e Conectar!
É desta forma que a apresentação da iniciativa “3C Comer, conversar, conectar” se dá a conhecer ao país, como podemos ver na sua página oficial.
O objectivo é simples: proporcionar um momento único, informal e de grande proximidade, através da partilha de uma refeição (almoço ou jantar) entre uma individualidade de reconhecido mérito e um estudante do ensino superior Português.
Esta primeira edição do “3C” (que tem, entre outros, o apoio da DITS Divisão de Inovação e Transferências do Saber), conta já com os seguintes mentores confirmados: André Sardet músico, José Basílio Simões CEO ISA, Carlos Fiolhais vencedor do globo de ouro de “Mérito e Excelência” em ciência, Gonçalo Quadros fundador da Critical Software, João Gabriel Silva reitor da Universidade de Coimbra, João Pereira escritor do livro "20 erros que custaram 1000 milhões de euros" e ainda Paulo Barradas CEO Bluepharma e vencedor do prémio “Empreendedor do Ano”.
As candidaturas encontram-se neste momento a decorrer na página oficial da iniciativa, onde será também anunciado um candidato seleccionado por cada mentor. As refeições, oferecidas pelo restaurante “Sol do Mondego” em Coimbra, serão uma oportunidade única de partilha de sonhos, conhecimentos e experiência entre ambos: mentor e candidato seleccionado. Por tudo isto, acreditamos que esta iniciativa proporcionará momentos que poderão mudar a vida de alguém.
São iniciativas deste calibre que aproximam grandes projectos que estão incógnitos de grandes sucessos potencidos por figuras de destaque em vários segmentos empresariais portugueses.
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Creio que isso, aplicado na prática, leva ao corporativismo. Conseguir coisas pela amizades em detrimento da competência. É tratar empresas como o governo nos trata: pelo favoritismo e troca de favores.
Claro que em doses baixas e com objetividade não se chegaria a esse extremo. Mas dosar isso é quase impossível.
Eu vivo no país onde isso é elevado ao extremo, ninguém consegue nada se não tiver as amizades certas. O livre mercado perde, as pessoas perdem, a qualidade perde e por aí vai….
obviamente me refiro tão somente aos 3Cs (estão tentando ensinar isso como método de “sucesso” por aqui). Empreendedorismo jamais pode se confundir com isso.
Made in DEI 🙂