DragonFly, conversor digital para áudio de alta qualidade
E se uma simples memória USB pudesse mudar de forma radical a qualidade do som do nossou PC ou Mac? E se o fizesse de forma a que fosse possível levar esta qualidade sonora em viagem - através de um normal notebook e um par de auscultadores - ou mesmo em casa, ao ligar o computador a um sistema Hi-Fi de elevada qualidade?
De forma a colmatar tudo isso e muito mais, a AudioQuest apresenta o seu gadget DragonFly: em resumidas palavras trata-se de um conversor digital-analógico em forma de memória USB cujo objectivo é o de proporcionar a melhor qualidade sonora possível a partir de um computador, seja dentro de casa, no escritório, ou quando o utilizador está em trânsito.
O DragonFly é, digamos, um dos representantes de uma nova geração de produtos de áudio digital de qualidade «audiófila», com capacidade para transformar os ficheiros de música reproduzidos num computador para padrões muito acima do convencional.
O seu fabricante define-o como sendo um som directo, no estado mais puro. Uma vez conectado ao PC ou Mac, o DragonFly ignora a placa de som interna do computador e recebe directamente a informação do ficheiro de música que estiver em reprodução. Pode ser a partir de um CD de áudio, ou de qualquer ficheiro de música (MP3, WMA, AAC, entre outros) com qualidade até 24-bit de resolução e 96kHz de amostragem – muito superior ao de um CD convencional.
O utilizador pode depois ligar directamente ao DragonFly um par de auscultadores (de formato full-size ou do tipo in-ear), optando, em alternativa, por usar este DAC USB para ligar directamente a um par de colunas amplificadas e a um amplificador de sinal. Nestes casos, está disponível um modo de saída de sinal variável e um controlo de volume com 64 posições, para que se possa ajustar o som ao tipo de dispositivo que o recebe.
O DragonFly possui também um modo fixo de saída de sinal, permitindo aos utilizadores mais exigentes usá-lo como um DAC convencional e, deste modo, ligar o PC ou Mac a um pré-amplificador ou Receptor A/V.
Qualquer que seja o sistema para onde pretender reproduzir a sua música, tudo o que necessita é de um cabo com uma ficha normal de 3,5mm (mini-jack) numa das pontas e um par de fichas RCA estéreo na outra.
O principal “segredo” do DragonFly está na utilização do processo de transferência assíncrona de áudio por USB, bem como no algoritmo usado para converter os sinais de áudio, optimizado para a qualidade nativa do ficheiros em reprodução - o utilizador pode mesmo confirmar a resolução do ficheiro que está a reproduzir, graças a indicadores LED colocados. O resultado é um som “limpo” e com uma resolução acima da média, por um preço competitivo para um DAC externo com qualidade.
Preço aproximado: €249
Homepage: Audioquest
Este artigo tem mais de um ano
Estou a ver que isto é um DAC e estava quase a preparar-me para comprar já que estou à procura de um para mim 🙂 mas depois vi o preço e quase ia desmaiando. Hoje em dia não dá para gastar 250€ em gadgets destes, é demasiado caro 🙁
“…que isto é um DAC *muito fixe e útil*…”
Pessoal o site do pplware não está aparecer direito!
http://imgur.com/OhxUuLE
Não é por repetir “alta qualidade” um cem numero de vezes que convence. É sim referindo dados úteis como por exemplo o SNR e THD, se existe aceleração por hardware ou é simplesmente um filtro que corre no cpu de sistema.
Mas à partida será um embuste visto nem o próprio website referir esses dados.
Por esse preço mais vale investir numa excelente placa de som externa da creative por exemplo e até se fica com compatibilidade com ps3e xbox
Realmente…
“Sound Blaster X-Fi Go! Pro
External USB Sound Card
€39.99”
Tanto disparate dito em tão poucas linhas…nestes comentários!
Nao seria mais barato comprer um telemovel quad core? Ja se compra por 100 euros.
aquele abraco
«E se uma simples memória USB pudesse mudar de forma radical a qualidade do som do nossou PC ou Mac?»
Pelo que li, isto não me parece que se trate de uma memória. Nem tudo o que se liga a uma porta USB é uma pen-drive 😉
Ainda me podem explicar como é que um gadget destes consegue entregar qualidade “audiófila” com um ficheiro mp3 a 128kb… É impossível ter qualidade com fontes de baixa amostragem…
A isto é que se chama vender a banha da cobra… e bem cara, por sinal! Até me admira que num blogue visitado por tanta gente com conhecimentos de electrónica não haja muitas opiniões sobre o assunto
Assumindo que as (poucas) informações desvendadas neste artigo são verdadeiras, este aparelho alega ser um conversor digital-analógico. Vamos por partes:
1. Há várias técnicas para converter um sinal digital (isto é, uma sequência de números) num sinal analógico (que é uma onda, não necessariamente contínua, mas sim em tempo contínuo, ou seja, de resolução infinita). As técnicas mais elaboradas induzem ou fazem uma extrapolação dos valores do sinal entre os instantes de tempo a que correspondem os números do sinal digital, ou seja, dê por onde der, o sinal de saída nunca poderá ser “melhor” que o sinal de entrada, uma vez que o dispositivo não é capaz de adivinhar a informação que falta. Antes pelo contrário, o que o conversor faz é deturpar o sinal original da forma que quem concebeu o algoritmo julgou ser a mais fiável.
Posto isto, para qualquer ficheiro audio proveniente de uma fonte digital, como é o nosso computador, não há nenhuma vantagem especial neste dispositivo. Realmente ele preenche os “espaços vazios” do sinal digital… mas se isso realmente “melhora” o som original é bastante discutível.
2. A única situação em que este dispositivo poderia configurar uma vantagem seria no caso de a fonte do audio ser analógica, por exemplo um CD (não é analógico, mas tem uma resolução muito grande). Mas para esses casos mais vale comprar um leitor dedicado que sai bem mais barato (vulgo aparelhagem 😛 ).
Desde já me penitencio se disse alguma coisa incorrecta, mas nisto é que eu não gastava o meu dinheiro.