Manchas gigantes elevam risco de tempestade solar extrema e prejuízos de milhões
Os cientistas alertam para a possibilidade de ocorrer uma forte tempestade solar. Erupções energéticas no Sol podem atingir infraestruturas críticas em todo o mundo, provocando danos elevados para o setor segurador. Estas manchas solares só foram vistas aquando do Evento Carrington de 1859.
Probabilidade elevada de tempestade solar
O Centro Aeroespacial Alemão (DLR) avisa que existe atualmente uma probabilidade aumentada de uma chamada tempestade solar. Os investigadores identificaram várias manchas solares de grandes dimensões e particularmente ativas.
Estas podem levar o Sol a ejetar, nos próximos dias, uma nuvem de plasma em direção à Terra.
Tal fenómeno perturbaria de forma significativa o campo geomagnético terrestre e afetaria satélites, sistemas GPS, redes de comunicação, redes elétricas e diversas outras tecnologias.
De um modo geral, existe atualmente energia suficiente para que possa ocorrer uma erupção grave. Se isso acontecer realmente ou não, não é possível prever.
Afirma o cientista Florian Günzkofer, do DLR.
Um risco crítico para o setor segurador
Na perspetiva da indústria seguradora, uma tempestade solar representa um risco de elevado cúmulo. Este conceito aplica-se quando um único evento atinge numerosas apólices em múltiplos locais.
Para um setor cujo modelo assenta na diversificação, tal situação é particularmente difícil de absorver.
Em março deste ano, o mercado segurador britânico Lloyd’s alertou, num cenário modelado, que uma tempestade solar poderia expor a economia mundial, num período de cinco anos, a um risco de perdas de 2,4 biliões de dólares (cerca de 2 biliões de euros), com um dano individual esperado de 17 mil milhões de dólares. A proporção destes prejuízos que estaria segurada permanece incerta.
A companhia de seguros Lloyd’s perspetivou perdas económicas globais em três níveis de gravidade. No cenário menos severo, estimam-se danos de 1,2 biliões de dólares; no cenário mais extremo, até 9,1 biliões. Isto equivaleria a uma queda do PIB global entre 0,2 e 1,4 por cento.
No ano passado já se observaram os efeitos de uma tempestade solar ligeira. O chamado “Mother’s Day Storm” provocou danos na ordem das centenas de milhões de dólares, segundo Günzkofer.
Em grande parte, tratou-se de prejuízos agrícolas nos Estados Unidos, resultantes de erros de posicionamento de equipamentos devido a perturbações no GPS.
Uma advertência invulgar
O alerta atual é considerado invulgar “porque as manchas solares que surgiram agora no fim de semana são excecionalmente grandes.
Explica Günzkofer.
Existe uma relação entre a dimensão destas manchas e a intensidade da tempestade que podem desencadear. Manchas de dimensão semelhante tinham sido registadas pela última vez aquando do chamado Evento Carrington de 1859.
O devastador Evento Carrington
A tempestade solar de 1859, também conhecida como Evento Carrington, foi uma poderosa tempestade solar geomagnética ocorrida durante o auge do ciclo solar desse ano.
A ejeção de massa coronal atingiu a magnetosfera da Terra e desencadeou uma das maiores tempestades geomagnéticas alguma vez registadas. Um feixe de luz branca na fotosfera solar foi observado e documentado pelos astrónomos britânicos Richard C. Carrington e Richard Hodgson.
Estudos indicam que, caso uma tempestade solar desta magnitude ocorresse hoje, poderia causar danos graves e generalizados na civilização moderna, altamente dependente da eletricidade.
Estima-se que existia uma probabilidade de 12% de um evento semelhante ao de 1859 ocorrer entre os anos de 2012 e 2022. A tempestade solar de 2012 teve uma magnitude comparável, mas acabou por passar pela órbita da Terra sem atingir o planeta.
A tempestade então gerada permanece até hoje como o fenómeno de meteorologia espacial mais intenso observado.
Auroras foram visíveis em todo o mundo e redes de telégrafo na Europa e América do Norte colapsaram, tendo ocorrido incêndios causados por correntes induzidas.

As correntes geomagnéticas induzidas pela tempestade solar de 1859 foram tão intensas que fizeram arder postes e linhas de telégrafo em várias regiões. Os fios aqueceram até brilharem, faíscas saltaram dos equipamentos e alguns cabos incendiaram-se, revelando de forma dramática a vulnerabilidade das primeiras redes elétricas perante a força do Sol.
Infraestruturas energéticas e sistemas satelitais em risco
Segundo a companhia de seguros Lloyd’s, um evento semelhante nos dias de hoje poderia causar danos substanciais em infraestruturas críticas. Günzkofer reforça:
Um evento com a força do Carrington seria realmente excecional. Se tal acontecesse, teríamos de contar com danos muito significativos.
Os impactos incidiriam sobre redes de energia e sistemas satelitais, afetando assim o fornecimento de eletricidade, a navegação, as comunicações e sistemas financeiros dos quais empresas, governos e cidadãos dependem diariamente.
Embora existam soluções seguradoras para mitigar parte destes riscos, incluindo coberturas de energia, interrupção de atividade, aviação, transporte e agricultura, estas só conseguem abranger uma fração das perdas cumulativas.
As duas maiores resseguradoras mundiais, Swiss Re e Munich Re, não comentaram como se estão a preparar para um evento desta magnitude nem qual seria o seu grau de exposição.

Em fevereiro de 2022, uma tempestade geomagnética provocada por ejeção de massa coronal (CME) fez com que 40 de 49 satélites recém-lançados pela SpaceX (constelação Starlink) perdessem altitude e entrassem na atmosfera, considerados perdidos. Uma publicação recente que analisa dados de monitorização de satélites entre 2020 e 2024 concluiu que, nesse período, cerca de 523 satélites Starlink reentraram na atmosfera. Os autores vinculam esse elevado número a aumentos da atividade geomagnética, o que acelera a decaída orbital.
Previsão ainda incerta
Quanto à probabilidade real de ocorrência de uma tempestade solar grave, Günzkofer diz que ainda não é possível fazer uma avaliação rigorosa.
Como ainda não ocorreu qualquer erupção a partir das manchas solares atualmente visíveis, não podemos prever se algo irá acontecer e, caso aconteça, qual será a intensidade e o impacto.
Concluiu Günzkofer.






















O DEAT = DISTRIBUIDOR ENERGÉTICO ATÓMICO TERMONUCLEAR que como os antigos faraós ainda chamam de SOL:
Incontestavelmente, em MAIORES ATIVIDADES.
Nos meados de 2015, eu fui o primeiro a afirmar e bastante criticado por isso, que o responsável direto pelo AQUECIMENTO GLOBAL E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, era justamente o DEAT = SOL.
Hoje, muitos ditos cientistas, publicam em revistas, o mesmo que eu já publicava em meu blog, como se fossem suas, tais inquestionáveis descobertas.
A PERGUNTA DE VALOR INESTIMÁVEL:
O que sabem tais cientistas das ciências-ainda-a-avançar, sobre a 3° MACRO DESPROJEÇÃO E REPROJEÇÃO ELEMENTAR ORBITAL ATÓMICA, que brevemente ocorrerá?
Verdade, é um risco.
Mas já houve anos de actividade solar com manchas maiores (que possuem milhões de KM) e não ocorreram as ejeções de massa coronal. Também pode ocorrer que a EMC seja disparada noutra direção (que não seja rumo á terra). O SOL pode expelir Ejeções de Massa Coronal em qualquer direção (360º), se tivermos azar de estar no caminho, somos atingidos. Mas há 50% de hipótese de não.
Repitam comigo: “A atividade solar não tem influência no clima terrestre.”
Mais uma vez: “A atividade solar não tem influência no clima terrestre.”
Só mais uma vez: “A atividade solar não tem influência no clima terrestre.”
É óbvio não é? O sol aquece a terra, mas não tem influência no clima terrestre! Óbvio!!!
Repitam comigo: “A atividade solar não tem influência no clima terrestre.”
Mais uma vez: “A atividade solar não tem influência no clima terrestre.”
Só mais uma vez: “A atividade solar não tem influência no clima terrestre.”
É óbvio não é? O sol aquece a terra, mas não tem influência no clima terrestre! Óbvio!!!