Ecrã pequeno e nítido mesmo em frente aos seus olhos: os novos óculos inteligentes da Meta
Se já tínhamos dispositivos nas nossas secretárias de trabalho, nos nossos bolsos e até nos nossos pulsos e dedos, a Meta acabou de lançar um equipamento para adornar, também, os nossos olhos. Os óculos inteligentes Meta Ray-Ban Display têm um ecrã no interior das lentes que pode traduzir conversas, e projetar informações sobre pontos de referência e direções.
Depois de um vídeo sobre os dispositivos ter sido divulgado, a Meta anunciou três novos modelos de óculos inteligentes com Inteligência Artificial (IA), incluindo os Meta Ray-Ban Display, em parceria com a Ray-Ban.
Os óculos inteligentes projetam um ecrã pequeno e nítido no interior da lente direita, que parece flutuar logo abaixo da linha dos olhos dos utilizadores. Este pode mostrar qualquer coisa, desde texto e imagens até videochamadas ao vivo.
Primeiros Ray-Ban com um ecrã integrado
Quando o utilizador interage com os óculos, um ecrã aparece no seu campo de visão, mas não é visível do exterior. Contudo, quando a câmara está ativa, um LED alerta quem estiver à volta.
De uma forma quase impercetível, assemelhando-se a uns óculos comuns, os Meta Ray-Ban Display possuem ainda câmara, altifalantes e microfone.
Os óculos são o único formato em que se pode permitir que a IA veja o que se vê, ouça o que se ouve.
Disse Mark Zuckerberg, no evento Meta Connect, ao qual chegou com os óculos colocados.
Semelhantes aos Ray-Ban Meta AI da empresa, os novos óculos inteligente têm um painel tátil nas hastes e controlo de voz para interações diretas.
Além disso, vêm, também, com uma pulseira resistente à água, a Neural Band, que pode detetar os impulsos elétricos no antebraço, por forma a controlar a interface semelhante a um telefone nas lentes com gestos.
Esta Neural Band, que funciona como uma pulseira sem ecrã, pode detetar vários gestos, como toques, rotações e um d-pad virtual com o polegar.
Para utilizar os óculos inteligentes, é necessária uma ligação Bluetooth a um Android ou iPhone, sendo que eles suportam mensagens e videochamadas através de mensagens de texto e várias aplicações da Meta, incluindo WhatsApp, Messenger e Instagram.
Das várias funcionalidades, os novos Meta Ray-Ban Display podem:
- Mostrar legendas ao vivo ou traduções de conversas;
- Fornecer instruções passo a passo para caminhadas;
- Controlos de reprodução de música.
O ecrã pode ainda ser usado como visor ao tirar fotos antes de as partilhar.
Com uma autonomia prometida de até seis horas de uso misto, o chatbot de IA da Meta pode mostrar respostas com imagens e texto a perguntas, incluindo receitas passo a passo, detalhes sobre pinturas ou pontos de referência, bem como outras informações sobre o mundo real através da câmara.
Os óculos Meta Ray-Ban Display estarão disponíveis nos Estados Unidos, a partir de 30 de setembro, com preços a partir de 799 dólares (cerca de 675 euros), antes de serem disponibilizados no Reino Unido, França, Itália e Canadá no início de 2026.
Veja a apresentação dos novos Meta Ray-Ban Display























Também dá para medir a energia do inimigo? Se não der não quero
Os poucos inimigos que têm estão sugados de energia
e aparece os critical damage a vermelho em gigante.
Neural… Veio-me logo à cabeça a neural lace. Até conseguiram apanhar, sabe lá deus como, o chinês e o russo a falarem sobre transhumanismo. Tiveram milhões de cobaias há bem pouco tempo. Agora estão a analisar os resultados.
Algumas dúvidas:
– Será possível trocar de lado? Ter o ecrã na lente esquerda, em vez da direita.
Além dos aspectos práticos de uso, há pessoas com falta de visão num dos olhos.
– Usar lentes graduadas nessa armação, trocando as originais?
– Ajustar o foco do ecrã, para poder adaptar a quem vê mal ao perto e de acordo com as necessidades?
– Será que não vai haver restrições de uso no espaço europeu, por causa da protecção de dados (som e imagem captados)?
Creio que num futuro próximo estes smart glasses vão se ajustar ás pessoas que usam lentes/óculos.
Segundo o site das pré-encomendas é permitido lentes graduadas.
Esta é a informação: “Prescription ready. Accommodates prescription range -4.00 to +4.00 total power.”, que é a mesma que já estava disponível para os outros óculos da marca com parceria com a Ray-Ban.
Quanto à parte de ajustar o foco de ecrã, não vejo essa informação, mas deduzo que seja uma questão de software e permite ajustar o foco tal como fazemos com um projetor normal.
Quanto a restrições no espaço europeu penso que não, visto que os restantes óculos da meta rayban são comercializados em espaço europeu e têm todas as funcionalidades disponíveis… Mas teremos de esperar para ver quando forem lançados cá em 2026.
Esqueceram-se de dizer o fiasco que foi a apresentação em que nada funcionava?