ZETmobil: o quadriciclo elétrico que quer substituir o carro nas cidades
Hoje, principalmente nas cidades, qualquer veículo é válido para levar as pessoas do ponto A ao ponto B. Importante é ser elétrico, económico e de fácil estacionamento. Dantes ninguém imaginava que a trotinete seria uma das opções mais usadas, mas hoje sabemos que milhares de pessoas se deslocam em duas pequenas rodas. Portanto, será que um dia iremos ver por cá algum quadriciclo elétrico ZETmobil?
Quadriciclo elétrico como meio de transporte das cidades
Já apresentámos várias bicicletas elétricas de carga como alternativas ao automóvel, bem como diversos velomóveis ao longo dos anos.
O quadriciclo com assistência de pedal ZET combina o melhor de ambos: ideal para transportar a família, funcionar como mini carrinha ou veículo pessoal urbano.
Mobilidade urbana com conforto e proteção
A ideia do ZET, acrónimo de Zero Emission Transportation, parece circular há alguns anos.
As bicicletas de carga podem tornar-se instáveis com muita carga. Já os velomóveis, apesar de terem mais de duas rodas, são geralmente baixos e difíceis de ver no trânsito. O ZET introduz uma abordagem de quatro rodas, posição elevada e assistência elétrica ao pedalar, oferecendo um para-brisas largo e cobertura superior para condutor e passageiro, seja em estrada ou ciclovia urbana.
A estrutura lateral aberta permite ainda a entrada de chuva e vento, mas há opções para proteger a carga familiar, incluindo uma caixa traseira com assento e cobertura transparente contra a chuva.
O ZET pode também ser configurado com uma zona traseira tipo pick-up, caixa de carga de 670 litros com fecho para entregas urbanas, e várias opções de bancos.
Velocidade assistida até 25 km/h e autonomia para 130 km
O condutor senta-se numa posição elevada com guiador prolongado, pedais abaixo e motor de cubo que assiste até 25 km/h, conforme os regulamentos europeus. Estão disponíveis quatro baterias com autonomias de 50 a 130 km.
Faltam especificações mais detalhadas, mas é visível o uso de travões de disco nas quatro rodas, jantes de 20 polegadas com guarda-lamas, luzes integradas com piscas e espelhos retrovisores. Mede 225 ou 245 cm de comprimento, 80 cm de largura e 156 ou 168 cm de altura.
A empresa anunciou que os protótipos superaram recentemente testes de resistência de 100.000 km, estando já em construção unidades pré-série. A produção em grande escala está para breve.
Os modelos já podem ser reservados na loja online da ZETmobil, com um depósito de 300 €. Os preços começam nos 7.790 € e a entrega está prevista para o final do ano. Acessórios como cadeiras de criança, torre familiar ou cobertura solar estão disponíveis.
A empresa alemã afirma:
As nossas cidades enfrentam desafios sérios de mobilidade: engarrafamentos, custos elevados, falta de estacionamento e poluição. E faltam alternativas seguras e inteligentes, sobretudo para distâncias curtas. 60% das deslocações para o trabalho têm menos de 10 km. E mesmo assim, muitos continuam a usar o carro. Porquê? Porque não existia uma classe de veículo entre a bicicleta e o automóvel. Até agora.
A ZETmobil preenche esta lacuna: estes veículos de carga elétricos com 4 rodas não requerem carta de condução, são ágeis, eficientes, e ideais para o dia a dia na cidade.























Esqueçam as 4 rodas.
Cidade fluída é apostar em bons transportes colectivos e transportes privados de 2 rodas.
Quer substituir o automóvel mas os capitalistas não vão perm. “Tens de gastar, tens de consumir, tens de desperdiçar, tens de poluir”, que é para manter a economia a andar e os capitalistas a facturar. O gasto de uns é ganho de outros. E o modelo de negócio da ideologia de direita e extrema direita capitalista é cidades ultra congestionadas com filas enormes de SUVsde 2 toneladas ultrapassados por caracóis, cada um com uma pessoa a bordo, 2 no máximo, de maneira a dar 1,5 toneladas de metal por cabeça. E tudo a queimar milhões e milhões de litros de combustível caríssimo.
Isto se leva uma pancada é morte certa. As empresas que se dediquem a carros seguros e robustos, não a isto.
É seguríssimo a partir do momento em que se proíbam os SUVs de 2 toneladas com que os capitalistas do lobby petrolífero e automóvel fazem os seus lucros fabulosos.
Mais um tuc tuc
Vinha aqui escrever o mesmo.
Grande praga!
A grande praga são os automóveis, a esmagadora maioria com mais de 4 metros e com 1 lá dentro.
2 ZET = ao tamanho de 1 auto convencional e para levar 3 putos à escola, são necessários 3 ZETs.
Não passam dos 25 kmh e portanto:
-“…não requerem carta de condução…” (já não bastavam as motas)
Agora está na moda.
Provavelmente tb não vão precisar de matrícula nem seguro.
Isto está a seguir um lindo caminho.
25 kmh já deve ser mais do dobro que a praticada em centros urbanos.
Facilmente alteram isto para levar mais crianças.
Exato, vai estar cada vez melhor.
Portanto sem carta, sem matricula, sem seguro e depois tb alteração das dimensões homologadas. Vale tudo 😛
Não me diga que aprende alguma coisa a tirar a carta ?
Isto está bonito, está. Tal é a lavagem cerebral que até já acham normal irem para a estrada sem saberem as regras e o significado dos sinais.
Mas porque não respondeu ?
Está respondido.
Respondido onde ?
Por outras palavras:
Ir para a estrada sem conhecer as regras e o significado dos sinais é como jogar à roleta russa com a vida, a sua e a dos outros.
Deixem-se de alimentar essa parvoíce irresponsável.
O mínimo dos mínimos era criar corredores próprios para esses veículos. Misturá-los com os restantes utentes da via é meio caminho andado para o desastre.
Mas foi lá que aprendeu isso, ou foi em casa ?
Quantas vezes foi lá atualizar esses conhecimentos ?
Porque não misturar ? assim forçam aqueles que usam carros a trocar.
Este mundo está perdido. Já há pessoas que acham isto normal…
Eu acho normal, ainda mais quando não me respondem com sinceridade.
8000 € parece-me pouco. Quando a esmola é grande, é porque a esmola não é para ele.
O valor é para a primeira série de 40000 veículos. Se os venderem, todos, é possível reduzir, o preço, para os 3000 a 3500 euros, na segunda série, com a produção de 170000 veículos.
Há, outro modelo, que já está, à venda, na Holanda, por 2000 euros, um triciclo, que dizem ser capaz de andar 300km, com uma carga, a 20kmh. Com 3 rodas, pode usar ciclovias, não precisa de carta de condução (este ainda não foi homologado para cá, o que pode vir a exigir carta de condução, categoria B, por passar, dos 30kmh, com motor).
Cá o veículo precisa de passar os 45 kmh e ter mais de 4kw de potência para exigirem carta.
Parece-te pouco? Eu acho caro. É um quadriciclo, mas tens de dar aos pedais. Atendendo aos preços das bicicletas electricas ou outras alternativas, não acho competitivo.
Europeus e Americanos fazem sempre estas coisas muito caras e depois admiram-se de não terem sucesso.
Isto nunca vai pegar para os privados, se funcionar vai ser tipo as trotinetas de aluguer.
Vejam os conceitos de Degrowth ou Post-Growth. Está mais do que na hora de atirar para o caixote do lixo a fantasia do crescimento económico constante.
Veeco
A “arte” de um veiculo, que não é barato, empapar o trânsito nas cidades.
Como não tem portas, cada comprador desta linhagem de tuks pode instalar portas de alumínio, mogno ou de outro material a seu gosto.
Por esse valor ainda dá para comprar um carro usado e não um caixão com rodas de bicicleta onde podemos ir a aspirar os fumos de camiões e afins…