Repsol cancela fábrica de hidrogénio verde em Espanha por ser inviável
Com a indústria a procurar novas formas de alimentar os seus automóveis, de modo a reduzir a poluição em que resultam, o hidrogénio verde volta a mostrar que não é - pelo menos, para já - uma alternativa viável. A Repsol decidiu cancelar a sua fábrica, em Puertollano, Espanha, por ser técnica e economicamente insustentável.
A Repsol decidiu cancelar definitivamente o projeto de construção de uma fábrica de produção de hidrogénio verde nas instalações da antiga central térmica de La Sevillana, em Puertollano, Ciudad Real, em Espanha.
O projeto previa a produção de cerca de 30.911 toneladas de hidrogénio verde e 272.953 toneladas de oxigénio por ano por via de eletrólise, utilizando eletricidade renovável.
Este hidrogénio seria transportado por hidroduto até à refinaria da Repsol em Puertollano, um complexo estratégico dentro da sua rede industrial.
Contudo, os estudos técnicos e económicos prévios ao investimento final concluíram que o desenvolvimento da fábrica é atualmente "inviável", tanto a nível económico como tecnológico.
Assim sendo, descarta-se, por enquanto, uma das iniciativas que a imprensa espanhola descreve como uma das mais ambiciosas para a produção de hidrogénio renovável em Castela-La Mancha.
Fontes da Repsol revelaram que Puertollano continua a ser fundamental na estratégia industrial da empresa, pelo que a empresa continuará a apostar na inovação e na descarbonização de processos através de outras alternativas.
Entre os projetos ativos, destaque para a fábrica de biodiesel, o desenvolvimento de polímeros avançados, a reciclagem química e novas instalações fotovoltaicas.
Além disso, a Repsol não planeia deixar o hidrogénio verde para trás, reafirmando o seu compromisso com o seu desenvolvimento, mas com uma abordagem mais flexível.
Iberdrola tem uma fábrica onde a Repsol considerou inviável ter
Curiosamente, Puertollano abriga, desde 2022, a fábrica de hidrogénio verde da Iberdrola, a maior da Europa para uso industrial, com um investimento de 150 milhões de euros.
Este projeto inclui um sistema solar fotovoltaico de 100 MW, baterias de 20 MWh e um eletrolisador PEM de 20 MW, com uma capacidade anual de 3000 toneladas, que evita a emissão de entre 48.000 e 78.000 toneladas de CO2, de acordo com estimativas da empresa espanhola.
Esta instalação fornece hidrogénio diretamente à Fertiberia para a sua produção de amoníaco verde, reduzindo em até 10% o uso de gás natural nos seus processos.
Além disso, aproveitam-se subprodutos como o oxigénio e o calor residual, com projetos em andamento para canalizar esse calor para o hospital local e reutilizar o oxigénio industrialmente.
Por sua vez, a Repsol planeava transportar o hidrogénio por hidroduto diretamente até a refinaria da Repsol na mesma localidade, com o objetivo de descarbonizar os processos industriais no complexo petroquímico.
























Pois, já mamou os milhoes da europa para investimento, agora é inviavel…
Quando a europa lhes deu os milhões sá sabia que o investimento é inviavel. Mas as comissões aos políticos, tanto de Bruxelas como de Espanha, eram e são perfeitamente viáveis.
mesmo +1
E pronto certamente sacou uma valentes milhões em fundos para estudos etc… No fim de secar os fundos fecha a porta.
Mas um dia normal na ilusão do hidrogênio verde.
Então e quantos processos de fabrico de hidrogénio existem e qual é o respetivo custo aproximado?
– Hidrogénio cinzento (produzido a partir de combustíveis fósseis, principalmente gás natural, através de um processo chamado reforma a vapor, com grandes emissões de CO2): 1 a 1,15€ por Kg
– Hidrogénio azul (produzido a partir de combustíveis fósseis, como o gás natural, através de um processo chamado reforma a vapor, mas que se diferencia do cinzento por capturar CO2): 2 a 2,5€ por Kg
– Hidrogénio amarelo (produzido por eletrólise da água, a partir a partir da eletricidade da rede, com uma origem num mix de fontes de energia, que pode incluir renováveis fósseis e atómica): não há custos precisos
– Hidrogénio verde (produzido por eletrólise da água, a partir a partir da eletricidade com uma origem em fontes de energia renováveis): entre 2 e 6€ por Kg. Em Portugal, o LNEG diz que com transporte e abastecimento pode chegar aos 7 a 12€ por Kg.
Pois, a questão é que não se quer obter só hidrogénio, quer-se obter “hidrogénio verde” – que continua a ter custos muito elevados.
Culpa é dos Elektros e das Renováveis
A culpa é de gente ignorante como quem comenta assim.
A culpa é de quem não compra estes carros.
E depois diziam que as grandes empresas petrolíferas não estavam ligadas ao hidrogénio…
A sério que é inviável ? nunca tinha ouvido essa. LOL
Mais uma que mamou, os impostos dos europeus e que agora diz que é inviável.
O Estado, a Polícia Judiciária e o Ministério Público, devem de actuar imediatamente no chamado metro-autocarro («metrobus») que está a ser construído contra o interesse da Cidade do Porto e dos Portuenses, num projecto escandaloso e mal concebido que está destruir a Avenida da Boavista.
Este metro-autocarro («metrobus») também vai ser alimentado a hidrogénio, tendo em conta que este método é inviável e uma fraude, não se percebe a impunidade e o à vontade com que o Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» se encontra até ao momento.
Então e Sines?
Estes b)O/Tos descobriram agora! Eu não percebo como é que há gente tão burra a ganhar tanto dinheiro!