Longe dos elétricos, a Toyota continua a ser a maior fabricante de automóveis do mundo
Conforme os planos e alegações que temos acompanhado, a Toyota não pretende focar-se exclusivamente nos carros elétricos, nem tão-pouco dedicar-lhes a maioria da sua atenção. O plano passa por trabalhar várias tecnologias. Com os elétricos a representarem apenas 1% da sua quota de vendas, a marca japonesa continua a ser a maior fabricante de automóveis do mundo.
Conforme as informações compiladas, os carros elétricos representaram apenas 1% do volume global de vendas da Toyota, no ano passado. Apesar deste número, a fabricante japonesa manteve o primeiro lugar enquanto fabricante de automóveis mais vendida do mundo, com 10,8 milhões de carros vendidos, em 2024, pelo quinto ano consecutivo.
Nas quase 11 milhões de vendas, incluem-se modelos das suas marcas Daihatsu, Hino e Lexus.
Apesar das vendas da Toyota terem sido suficientes para ficar à frente da Volkswagen, que vendeu pouco mais de 9 milhões de veículos no ano passado (-2,3% em relação a 2023), as vendas globais caíram 3,7% relativamente aos cerca de 11,2 milhões de veículos vendidos em 2023, pela primeira vez em dois anos.
As vendas das marcas Toyota e Lexus caíram 1,4% em relação a 2023, para cerca de 10,1 milhões de unidades, a primeira queda anual em dois anos, também.
As vendas no estrangeiro ajudaram a Toyota, com uma maior procura na América do Norte e na Índia. Noutros mercados-chave, como a China (-6,9%), a Indonésia (-9,5%) e a Tailândia (-17,1%), a Toyota afirmou que "a mudança para veículos de novas energias" e uma "intensificação da concorrência de preços" causaram a diminuição do total de vendas.
Apesar de os híbridos terem atingido uma quota recorde de 40% em 2024, as vendas de carros elétricos da Toyota ficaram longe da indústria. No ano passado, a Toyota, incluindo a Lexus, vendeu 139.892 modelos elétricos puros, representando apenas 1,4% das vendas.
Por sua vez, a Volkswagen vendeu cerca de 745.000 veículos elétricos no ano passado, ou seja, cerca de 8% das vendas, representando, ainda assim, uma queda de 3,4% em relação aos 771.100 veículos elétricos entregues em 2023.
Quanto tempo pode a Toyota ficar longe dos carros elétricos?
Enquanto a Toyota, bem como outras fabricantes tradicionais, decidem manter-se afastadas dos carros elétricos, com poucos modelos e escasso desenvolvimento tecnológico, outros nomes emergem como verdadeiras ameaças globais.
A BYD, por exemplo, ultrapassou a Nissan e a Honda, pela primeira vez, no ano passado, com mais de 4,25 milhões de veículos de passageiros vendidos, num aumento de 41% relativamente aos cerca de 3 milhões registados em 2023.
Mais do que isso, ultrapassou a Volkswagen, em 2023, para se tornar a maior fabricante de automóveis da China, estando a crescer globalmente.
Depois, o Hyundai Motor Group, a terceiro fabricante de automóveis mais vendida mundialmente, vendeu mais de 7,2 milhões de veículos, em 2024.
Embora as vendas tenham diminuído 1% em relação a 2023, a Hyundai está a reduzir a diferença relativamente à Toyota e à Volkswagen.
Vejam a quantidades de elétricos que estão a ir para abate em Portugal, com 10 anos ou menos devido aos custos de baterias e faltas de alternativas viáveis de substituição. Toyota está no caminho certo …
Onde posso ver isso ?
Eu tenho dificuldade em andar na rua, com tanto elétrico avariado na rua, no outro dia mal consegui entrar em casa. Mais parece o Idiocracy.
lol mais um negacionista econspiracy theorist.
Fonte: confia joka
É natural, o mundo não é só meia dúzia de países desenvolvidos. E na maior parte do mundo os carros a combustão ainda são a única opção para muitos. A Toyota vai continuar a vender bem carros de combustão durante muitos anos ainda.
Segundo o JL a toyota não vendia nada e estava em pré falência….
Foi ? Onde disse isso ?
Confirmo. Fartou se de comentar que a Toyota estava a falir.
Não seja aldrabão.
Quem ? O amung ?
O JL e o troll dos eletricos, ha o troll da apple, troll do linux….estes cromos algum dia sao apanhados na rua e acabam no douro
Convém referir…Hyundai+KIA.
Acabo de ficar surpreendido com as baixas irrelevantes tanto da VW como da Toyota face ao proteccionismo de que as marcas chinas beneficiam na China.
Parece-me uma decisão sensata. Electricos ainda são nicho. Portanto mais vale apostar no que eles realmente são bons e ir vendendo como sempre fizeram, uma vez que a grande maioria das pessoas ainda prefere comprar carros a combustão.
No, entretanto, é ir aperfeiçoando a tecnologia elétrica ao invés de estar a lançar só por lançar.
Resumindo continuam a vender a combustão porque é o que faz sentido neste momento, e vão aperfeiçoando e fazendo R&D na tecnologia elétrica.
Daqui a uns anos quando a tecnologia for mais madura e a infra esteja realmente pronto para receber os elétricos em grande escala, então nesse ponto fazer a transição suavemente.
As fabricantes Europeias que metam os olhos neste exemplo.
Esperem até as construtoras se mudarem para os EUA e a europa baixar mais as calças com as suas metas.
A maior parte das construtoras europeias têm fábricas, grandes, nos EUA.
Para fabrico de peças, modelos específicos, etc.
Os Carros a combustão ainda são a melhor opção, e provavelmente continuarão a se-lo por muitas mais decadas.
Se querem resolver o problema da poluição, façam-no nas coisas que são mais importantes.
Comecem a reciclar mais materias, e não a criar mais lixo electrónico.
Reciclem também os productos não electrônicos, de todos os tipos.
Bem, a Toyota não vende só carros a combustão, também vende os híbridos.
– Total de veículos vendidos: 10.821.480 (100%)
– A combustão: 10.821.480 (58,1%)
– Híbridos: 4.392.829 (40,6%). Destacam-se os HEV, que inclui os Prius, com 4.142.412 e os PHEV (152.829)
– BEV (100% elétricos ou elétricos puros): 139.892 (1,3%).
A questão é que, em relação ao consumo de combustível, os híbridos, em média, pouco se distinguem dos só com motor de combustão.
Não se pode dizer que a estratégia de não perder a cabeça com os BEV lhes esteja a sair mal nas vendas. Convinha era também saber quanto é, na UE, lhes custa comprar créditos de carbono e, em 2025, em multas (ou em expedientes para lhes fugir) por não atingir a meta da redução de emissões de CO2 dos veículos.