PplWare Mobile

Diretor de fábrica da Tesla manda gestores a casa de trabalhadores de baixa

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Rui says:

    Havia de ser comigo…tocavam à campainha, batiam à porta…nem me dignava a atender.

    • IMF says:

      Claro que se s segurança social te vier bater a porta, podes nem te dignar a atender!

      Mas também podem nesse mesmo momento por te na caixa de correio uma notificação para compareceres no Delgado de saúde dia X às X horas.

      E ainda vais ter de te justificar o que andas te a fazer, claro que podes dizer que fostes às compras, visitar os teus pais, etc.

      Mas as coisas não são assim tão simples como tu pensas, o problema é que a segurança social não se está para chatear.

      Mas isso é até ao dia, que os gajos da segurança social sejam apertados e começam a fazer caça as falsas baixas.

      • Carlos Fernandes says:

        Se existem “falsas” baixas, a culpa é dos médicos que as passaram.

        • Jorge Palma says:

          Se? Existem e não são poucas! Sou a favor da Segurança Social fiscalizar trabalhadores cujas baixas são sempre prolongadas pelo mesmo médico, que deve também ser questionado para apurar se ele está passando baixas fraudulentas. Se isso se verificar o médico devia ser suspenso tal como o trabalhador que deve pagar o dinheiro que recebeu na baixa e mais uma boa coima e claro terminação de contrato de trabalho.

      • B@rão Vermelho says:

        @IMF, concordo contigo, mas o Rui também pode dizer que está acamado e a pessoa que está a tratar dele foi à farmácia.
        Mas uma coisa é certa, só abres a porta de tua casa a quem quiseres, não sabemos como é que essas pessoas se identificaram.
        Eu já estive mais de um ano de baixa médica “sou doente crónico”, e foi a várias juntas médicas, por norma a cada 90 dias, na Alemanha não há juntas médicas?
        Á mais de 15 anos que não estou de baixa e com o teletrabalho tem ajudado e muito.
        Sendo certo que a junta médica serve para pouco, apenas leem o relatório médico do médico que te acompanha.

        • MLopes says:

          desculpa mas não é bem assim quanto às juntas médicas. há uns valentes anos tive um acidente desportivo que me colocou sem andar durante mais de 3 meses e quase um ano de fisioterapia, acabando por ir a uma junta médica obrigatória.
          fizerem bem mais do que ler relatórios…e concluíram que estava justificada a ausência ao trabalho nos 3 meses e tal que não andava e até estranharam que já estivesse a trabalhar (o meu médico asisstente concluiu que já não se justificava o atestado) uma vez que depois de notificado para me apresentar à junta poderia ter ficado em casa até à data da mesma, sem sequer necessitar de atestado algum

          • B@rão Vermelho says:

            @MLopes, não pondo em divida o que estas a relatar a minha experiência com juntas médicas são completamente diferentes.
            A minha última junta médica foi salvo erro em 2005.
            Sai até agora nunca mais foi necessário colocar dias de baixa, mas ajuda e muito estar em teletrabalho,
            É como te digo, demorou alguns anos até ter o diagnostico correto da minha doença e sempre que ia ás juntas médicas apenas liam os relatórios passados pelos especialistas que consultava.

      • MLopes says:

        só que o artigo não fala dos serviços de segurança social, fala de membros da empresa a visitarem funcionários de forma ilegal já que não lhe cabe a eles fiscalizarem seja o que for e nem sequer têm formação para isso.
        e sim, ao contrário do que dizes a segurança social, tanto cá como na alemanha, está para se chatear tanto que verifica baixas e requer juntas médicas, e muito bem. mais, as entidades patronais podem pedir essa mesma verificação.

        • PJA says:

          Exactamente, em Portugal é completamente ilegal. Nem as empresas o fazem, que seja do meu conhecimento.

        • IMF says:

          Então o teu chefe, patrão ou outra pessoa da empresa não pode ir a tua casa fazer uma vista de “cortesia” para saber se estás bem???

          Cada um pode interpretar como quiser….
          O gajo que está mesmo doente, ou incapacitado pode achar,” olha a minha empresa preocupa se comigo e veio visitar me”.
          O que se calhar está a dar o golpe, ” estes gajos andam a controlar-me”.

          Mas não é ilegal ninguém ir bater te a porta para saberes se estás bem.
          Claro que estás no teu direito de abrir a porta ou não abrir, ou dizer não quero falar contigo, ainda somos livres.

          Eu como chefe de uma equipa, sempre que tenho algum funcionário de baixa, ligo lhe a perguntar como está, e em alguns casos já chegai a ir visitar colegas, nenhum levou a mal, antes pelo contrário.
          Se calhar tenho sorte porque tenho uma boa equipa, e não sou acusado de ” perseguição”, mas conheço muitas pessoas de outros departamentos que claramente usam falsas baixas, sei eu e toda a gente.

          Mas o pior nem é para a empresa, o pior é para o estado ( que somos todos nós), que andamos a sustentar uma cambada de gente que anda a defraudar a segurança social.

          Depois também há os funcionários burr@, aqueles que se juntam e usam as baixas dos 3 dias, que acabam ao fim de contas a perder 3dias ( não pagos), mais os 3 dias de férias concedidos pela empresa se não faltarem.
          Esses sim nem para eles são bons perdem 6dias remunerados por causa de usar as baixas de 3 dias para ir a uma festa.

          Mas ponto, também não devem saber fazer contas a vida…

        • JL says:

          Como sabe que ilegal a empresa fiscalizar ? Está ali a dizer que a empresa paga para o trabalhador estar em casa, logo por aí é legal.

    • MACnista says:

      “Havia de ser comigo…tocavam à campainha, batiam à porta…nem me dignava a atender.”

      Mais um Chico Esperto, o país está cheio deles!!!

    • gFan says:

      Pior, mais um motivo para não te pagarem o salario… então estás de baixa e não estás em casa? Estás nas maldivas?

  2. Bruno says:

    Secalhar há pessoas que abusam…

  3. IMF says:

    Não sabemos a legislação nos EUA, mas é bem capaz de ser lá legal isso.

    Como cá, se estás incapacitado (fisicamente) de um braço, perna, etc para ir trabalhar.
    O inspector da segurança social se te apanhar a cavar a horta ou a fazeres biscates.

    O que deveria fazer seria cortar te de imediato o subsídio, bem como avisar a entidade patronal, e poderes ser despedido por justa causa.

    O problema é que em Portugal somos a terra dos coitadinho e vivem muitos a conta dos subsídios e trabalhar que é bom está de chuva.
    Depois há os camelos que tem de trabalhar, por 3 ou 4, para sustentar isto tudo.
    Claro que ao fim do anos somos o cu da Europa, e pouco produtivos.
    Claro que somos pouco produtivos de 10milhoes do 3 é que trabalham.

    • B@rão Vermelho says:

      @IMF, Desculpa mas estás a confundir as coisas, produtividade têm a ver com o valor final do fruto do teu trabalho , exp; Trabalhas uma hora a fazer um par de sapatos e um Alemão trabalha também uma hora, mas ele está a fazer um Mercedes, tu vais vender os sapatos a 50€, e o Alemão vai vender o Mercedes por 50.000€, ambos trabalharam uma hora, mas a riqueza que ele produz é maior da que tu produziste.

  4. JL says:

    Então ? Mais uma vez a Tesla a dar o exemplo ?!!

    • Yamahia says:

      Para ter uma abstinência de 17%, 3x’s+ que o normal de outras fabricas,
      faço ideia o belo exemplo.

      • B@rão Vermelho says:

        Quem é que a Tesla enviou a casa dos trabalhadores?
        É pessoal médico, curiosos, advogados pessoal da manutenção, limpeza?
        Há instituições do estado próprias para atestar ou não o estado do trabalhador.
        Sou a favor da caçar as baixas fraudulentas, mas têm de ser pelas instituições competentes e isentas, achas que o patrão é isento?

        • RicM says:

          A mim não me pareceu mal, considerando que o propósito, supostamente, era “apelar à ética de trabalho dos funcionários”. Acho que estão a fazer um filme onde não existe, como se fossem dar murros à porta e gritar com os funcionários. Nos EUA talvez fosse assim, mas na Alemanha, duvido.
          Na minha empresa cheguei a ser visitado por chefias do departamento da medicina laboral dos Recursos Humanos numa baixa de maior duração e não senti que fosse perseguição.

          • B@rão Vermelho says:

            @RicM, exato uma coisa é irem ou telefonarem se necessitas de alguma coisa, é uma prática até de louvar, outra coisa é ir sensibilizar para ires trabalhar, seja lá o que isso for de ir a casa de um funcionário sensibilizar o mesmo.
            Até podem incentivar a ires trabalhar com “se não apareceres amanhã no trabalho já sabes” para o patrão é um incentivo para o funcionário é uma ameaça.
            Atenção sou a favor da caça as baixas fraudulentas, quantas e quantas pessoas que conchemos que estão de baixa mas só para algumas coisas, alguns até se escondem mas há outros que nem avergonha os assiste 🙂 🙂

      • JL says:

        Ah sim, então mostre lá esses números ?

      • Toni da Adega says:

        Se não estão contentes com as condicoes de trabalho na Tesla que se mudem. Nada mais fácil, já tive problemas em trabalhos e fiz isso, mudei-me. Acabaram-se os problemas e consegui melhores condicões de trabalho.

      • RicM says:

        Se faltar ao trabalho por abstinência é com desconto no vencimento e conta como falta injustificada. 🙂 É ‘absentismo’, mas percebeu-se.

      • JL says:

        Então mas antes não havia produção na Tesla e até fechavam a fábrica e agora já aparece isto ?

        “Funcionários de quase todas as áreas da fábrica relataram uma carga de trabalho extremamente elevada. Quando há falta de pessoal, os trabalhadores doentes são pressionados e os que continuam saudáveis são sobrecarregados com trabalho adicional.

        Se os supervisores da fábrica realmente querem reduzir o nível de baixas médicas, deveriam romper com este círculo vicioso”

  5. Anung says:

    Deviam fazer isso era aos FP. Até passear para o Algarve vão de baixa.
    É uma vergonha, os professores então são os reis das falsas baixas. Mas o problema não é só deles, é de quem permite.

  6. Grunho says:

    Que simpáticos! Até vão visitar os doentes para não se sentirem tão sós.

  7. Fraquinhos says:

    Na Alemanha não sei, mas nos Países Baixos é assim que funciona: “Do I need a doctor’s note to call in sick to work in the Netherlands?
    In the Netherlands, you do not need a doctor’s note to call in sick to work. Under Dutch law, the employee has a right to privacy. For this same reason, general practitioners in the Netherlands cannot write doctor’s notes for employees.

    If your employer wants to verify that you are sick, they must arrange for you to be seen by a doctor hired by the company called an arboarts or bedrijfsarts.”.

  8. Tafc says:

    Até o Musk abusa…

  9. PJA says:

    Estar de baixa sem motivo depende da consciência de cada um. Os médicos devem ser rigorosos na avaliação dos doentes, no entanto conheço pessoas, que aparentemente não tem nada e têm graves doenças como tumores. Não sou médico não sei avaliar a saúde das pessoas

  10. PorcoDoPunjab says:

    Na minha empresa há doentes profissionais, imensos…
    Até se dão ao luxo de vir trabalhar na altura do Ano Novo que é para não perderem dias de férias LOL
    Uma ou duas semanas depois e já ninguém sabe deles novamente.
    Depois têm preferência na marcação das férias e vão sempre nas melhores alturas do ano.
    É o que temos.

  11. 2 dedos de testa says:

    é só o estilo Elon Musk a ser seguido,mas quem gosta que continue com as palas, ficam bem

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.