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Prior Velho: afinal o incêndio começou num Mercedes com 21 anos

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Rodrigo says:

    Normal no dia a dia vemos muitos a combustão a arder, os cofres do motor de carros antigos normalmente estão cheios de óleo e combustível devido a vedantes ressequidos e folgas depois basta um fio um pouco gasta a fazer curto com a massa e pronto lá temos fogo.

    Tem pessoal que tem cuidado com isso e tem sempre tudo direitinho mas isso não é normal porque basta ver os parques de estacionamento no chão cheios de óleos e marcas de combustível.

  2. Realista says:

    De acordo com o que estavam a dizer quando se noticiou que era um carro elétrico o responsável, então neste caso e agora que se sabe a verdade, devia ser proibido estacionar carros a combustão em parques de estacionamento cobertos…

    Digo eu.

    • Ricardo says:

      Sim, porque o que se vê mais por aí é carros a arder em parques de estacionamento cobertos. Uma catástrofe!

      • Realista says:

        Felizmente dentro não.

        Agora fora ardem todos os dias é uma questão de tempo até voltar a acontecer…

        Assim, é preciso aplicar a lógica dos cabeças de fogareiro na mesma medida:

        “É preciso restringir o acesso aos parques subterrâneos de carros a combustão porque são um perigo.”

      • Toni da Adega says:

        Há uns tempos foram 1400 carros num estaciomento num aeroporto de Londres. Carro a combustão….
        Festival Andanças mais de 400 carros.
        Existem mais que se pensa mas como não é de VE não se liga muito.

        Bastava arder 1 VE num estaciomento e faziam logo prostestos, boicotes e leis.

        • rui says:

          Então e a umas semanas não foi tambem um Mercedes a arder que pegou fogo a uma area consideravel na Margem Sul do Tejo?

        • Aves says:

          No Andanças a investigação da PJ conclui que começou numa zona onde estavam tês automóveis mas não atribuiu o início do fogo a nenhum deles. Mas também não excluiu que o fogo tivesse começado do lado de fora, na vegetação.
          Ninguém recebeu indemnizações – por via do “veículo responsável” porque não foi encontrado, nem da organização do festival, que alegou em tribunal que apenas tinha facilitado um espaço para estacionamento.
          Mas não me parece a mesma situação – a organização do festival que facilitava o espaço e agora a empresa que alugava o estacionamento.

        • B@rão Vermelho says:

          Engraçado que sobre este mesmo assunto noutro dia ninguém conhecia carros com mais de 20 anos a circular na estrada o que não falta são carros com mais de 20 anos na nossas estradas.
          Hoje sabemos que o fogo começou exatamente num carro com mais de 20 anos, até eu que moro numa das zonas mais exclusivas de Portugal farto-me de ver carros com mais de 20 , mas há gente ou vê mesmo muito mal ou é muito distraído ao volante.

          • Zé Fonseca A. says:

            podem só circular em zonas historicas

          • B@rão Vermelho says:

            O IC19 por exemplo não é zona histórica, a A5 também não, mas na A5 não se vê assim tantos veículos antigos

          • Realista says:

            Estavam a falar de carros com mais de 30 anos, neste caso carros com fabrico anterior a 1995.

            Neste caso o fabrico seria de 2003, que já teve fabrico neste século.

          • AiOGajo says:

            Só podem circular em zona histórica SE forem considerados clássicos por uma entidade de certificação de veículos clássicos.

            Não é porque o Manuel GT ter um carro com 30 anos que pode circular em zonas históricas.

    • David Guerreiro says:

      Um VE não, um Tesla. Todo e qualquer incêndio de automóveis tem uma ordem de culpa: 1º Tesla, 2º outros VE, 3º híbridos, 4º carros a combustão. Eu até me admiro que não tenham culpado um Tesla dos fogos em Aveiro…

      • Jose Roberto says:

        Basicamente é isto, triste povo …

      • Zé Fonseca A. says:

        porque se sabe o que a casa gasta

        https://www.youtube.com/watch?v=sxB9E0etdhQ
        https://www.youtube.com/watch?v=bv12usYfzng
        https://www.youtube.com/watch?v=wDjfKhjP3hw

        são aos milhares, até novos em camiões ou barcos de transporte, também foi israel que mandou mensagem para estes?

        • Toni da Adega says:

          Milhares todos os dias, provavelmente mais de 50% dos VE já arderam.
          Carros a combustão estacionados a arder é algo que nunca aconteceu e impossivel de acontecer

          Estão ai as provas todas para termos a certeza que foi um VE

        • Dk says:

          Esses vídeos são bem conhecidos.. Já conhecia os 3. Sabes porquê? Porque são raros!! Então repetem sempre os mesmos…
          Se fores procurar incêndios de carros a combustão isso podes ver séries de novos todas as semanas. Mesmo nas notícias, mais discretamente obviamente porque não causa o mesmo impacto, quase todas as semanas têm sido noticiados carros a combustão a arder.
          De camião, se falas no que houve cá em Portugal, foi o camião que incendiou, não foi culpa dos carros que ele transportava.

          • Yamahia says:

            “…já conhecia os 3. Sabes porquê? Porque são raros!! …
            E já conhecias este? :
            https://youtu.be/aKFaudtDkOc?si=gNdBEtucuUwA5EEX
            A esta hora a Rivian ainda anda a ver se por acaso não fabricou por engano um carro a combustão para lhe deitar as culpas.
            https://www.reuters.com/business/autos-transportation/fire-rivians-illinois-plant-damages-multiple-evs-no-injuries-reported-2024-08-25/

          • Zé Fonseca A. says:

            Tens imagens do Tesla a arder no camião sem chamas em mais nenhum lado.. lol

          • Zé Fonseca A. says:

            Combustão ardem sim, EM ANDAMENTO

          • Dk says:

            Por incrível que pareça, os a combustão não ardem apenas em andamento, embora as probabilidades aumentem significativamente quando estão ligados.
            @Zé Fonseca A. : foi causado por fogo numa roda do reboque, possivelmente pelos travões, deu quase logo a seguir nas notícias mal viram a causa do incêndio. Que teimosia em culpar os EVs/Teslas. Foi mais uma das habituais notícias “deve de ser culpa dos eléctricos!!”.. ah afinal não foi…

          • Realista says:

            @ZÉ Fonseca, No Tesla o que tu vês são os carros a arder debaixo para cima, porque o fogo começou nos travões do atrelado…

            Para além disso não vês baterias a arder, porque nenhuma delas ardeu. A somar a isso, os Tesla europeus são de fabrico Alemão.

            Mas se quiseres argumentar com pés e cabeça tudo bem.

            @Yamahia https://www.youtube.com/watch?v=XG5zbjXssf0

            Também foi o bZ4X o responsável pelo incêndio no centro de Colisões da Toyota…

            Aliás NUNCA nenhum local onde se fabrica ou armazenam carros a combustão ardeu, isto é completamente novo.

          • Yamahia says:

            Por acaso foi o Tesla do 2º andar da galera que pegou fogo ò @Realista.

            E todos os model 3 que tens por aí são Chinos e muitos model Y que entravam pela porta do cavalo também, em detrimento da produção da fábrica europeia. Jogadas…

            Por fim se não estás satisfeito com o espetáculo da Rivan, o que não falta são elektros a arder na China.
            Em 2022 já eram 8 ao dia.( Em 2021 já eram 7, o que levou as seguradoras a agravar os prémios)

            Garagens subterrâneas a proibir entrada de elektros na China (e em outras partes do mundo) é o que não falta. E cada vez são mais a tomar esta precaução. Deve ser pq os elektros não ardem mas os combustas que estão sempre a arder não são alvo de nenhuma preocupação em especial.

          • Realista says:

            Na China estão a proibir os quadriciclos elétricos que não possuem segurança (e que podes comprar pelo Alibaba por menos de €1000) e essa situação ocorreu apenas em Ningbo.

            Quanto à testemunha que viu o Tesla do segundo andar a pegar fogo foram estes dois:

            https://www.youtube.com/watch?v=94QiKgNM7D4

            Hahaha

          • Yamahia says:

            Cha.a-trotineres do AliE:
            “…decision to ban battery-powered CARS in some underground areas was influenced by reports of 11 electric vehicle fires in Hangzhou – the capital city of Zhejiang – in April and May this year.

            https://www.drive.com.au/news/businesses-in-china-ban-electric-cars-in-underground-car-parks-report/

            Aqui é bem visível que foi o Tesla do 2⁰ andar que pegou fogo:
            https://1drv.ms/i/s!AvwLJVpLF7bcrbFxmrOlBGaLOqswRw
            O Tesla que viajou sobre o rodado ainda dá para dar umas voltinhas.
            Vcs ou são muito crentes,ou querem fazer dos outros parvos.

          • Dk says:

            Olha lá melhor para o Tesla, sobre as rodas do reboque.
            Todo queimadinho, e os carros à frente e atrás, também junto a ele, como o calor se desloca para cima, é normal que tenha pegado melhor nos do nível superior. Mas não foi a origem, a origem veio cá de baixo.
            Se fosses rapaz do campo habituado a fazer churrascos, certamente saberias melhor como o fogo funciona. Mais depressa pega ao que a toda a área que está por cima, do que ao que está dos lados.
            Não percebo é a tua insistência em culpar os Teslas, quando na altura disseram claramente que o que iniciou o fogo foram as rodas/travões do reboque, e olhando para a foto, claramente percebe-se de onde vem.
            Se fosse um tesla em cima, não teria incendiado os de baixo, de forma tão localizada, apenas ali centralmente, onde estão as rodas do reboque….
            Pelo menos no outro deste-te ao trabalho de ver um artigo, mas neste claramente não entendes nada de fogo, ou simplesmente queres tentar culpar o que não tem culpa só porque sim.
            A foto que puseste prova exactamente o contrário do que dizes.

          • Yamahia says:

            Apesar de não se rapaz do campo, gosto bastante de campo e estou habituado a acender para churrascos. :
            A matéria q mais rapidamente fica em cinzas é precisamente a debaixo
            O carro de baixo está praticamente intacto. Até nas rodas. O mesmo já não podemos dizer do de cima que está todo consumido.

          • Dk says:

            Faz lá zoom no carro de baixo, o central. Repara no estado do carro sobre a área das rodas (e atenção que por esta foto até tem indícios que o fogo se tenha propagado vindo do outro lado, pelos danos aparentemente maiores do outro lado no reboque / pode também ser vento).
            Quanto ao resto, deu logo para perceber que não és do campo, que claramente não entendes como o fogo funciona.
            Claro que se puseres lenha à volta, a central em baixo fica tipo forno (mais isolado do vento, mas com a devida circulação de ar) e atinge temperaturas mais altas aí.
            Neste caso, estamos a falar de espaço aberto, o fogo desloca-se para sobretudo para cima. Não consegues justificar um carro completamente ardido no meio apenas, no piso de baixo, vindo de cima para baixo. Se tivesse bastante vento para isso acontecer, mais depressa ardia o na direcção do vento, que não aconteceu, nunca o no meio. E sem o devido vento, não arde assim, localizado, para baixo.
            Esquece isso, estás a ir por um caminho que não estás mesmo a fazer ideia do que falas. Podes teimar nas teorias da conspiração que quiseres, mas não tens a mínima razão aqui.

    • Ezkerro says:

      Ainda no outro dia ardeu um na autoestrada e provocou um grande incêndio na margem sul.

      É proibi-los de andar na estrada, não?

    • Mamede says:

      Esse comentário é um pouco idiota , agora ao fim de dezenas de anos de existência de carros a combustão, teve uma ideia brilhante
      Sabe qual a diferença entre extinguir um incêndio/explosão num carro elétrico e um a combustão ?
      Não fomente fundamentalismos deste gênero , respeite a liberdade de pensamento/financeira sabe muito bem que existem muitas pessoas sem capacidade financeira para comprar um carro a combustão quanto mais um elétrico .
      A grande parte dos elétricos a circular em Portugal ,são de Empresas conduzidos por funcionários
      Olhe para os Nº de novos carros elétricos com as vendas a caírem na Europa , em relação aos carros usados/importados

  3. Nuno says:

    É incrível o que fazem para abafar o que realmente se passou, claro que nada melhor desculpa que dizer que foi um carro de marca premium com alguns anos!!! Mas afinal, quem teve a coragem dizer que foi um electrico, enganou-se? de onde veio essa informação? Mais um pouco e vão dizer que nem sequer havia la nenhum carro eléctrico, mas claro a malta come tudo, tudo com batatas!

    • David Guerreiro says:

      Então foi mesmo um Tesla foi isso?

    • jpr says:

      Do mesmo local que diziam que o responsável pelo fogo no seixal era um eletrico quando nas imagens todos viam que era outro mercedes a combustão a arder.

    • Realista says:

      O incrível é podermos analisar fogareiros e o seu destilar de ódio em 3 momentos:

      Momento 1) Quando lançaram rumores que era um carro elétrico onde sabiam com detalhe a marca e o modelo. Nessa caso não havia dúvidas nenhumas e era preciso banir os carros elétricos de estacionamentos cobertos.

      Momento 2) Quando afinal o dono do estabelecimento disse que afinal tinha sido um carro a combustão, questionaram o dono estava a mentir que não podia ser. Surgiram na mesma altura rumores de que a empresa de peritagem tinha informado que tinha sido o carro a combustão mas como eram rumores não se pode acreditar em tudo e é preciso esperar por informação credível.

      Momento3) Quanto finalmente a peritagem confirma que foi um carro a combustão afirmam que é tudo mentira e que estão a ser enganados.

      E eu concordo contigo, a culpa disto é dos carros elétricos, do 5G e das vacinas!

      Força na tua luta! Olha precisas de trocos para o gasoil?

    • Dk says:

      Essa informação veio de alguém que mandou para o ar “deve de ter sido um carro eléctrico”, o CM apanhou e noticiou, porque faz tudo menos avaliar a veracidade das notícias, como esta e tantas outras não relacionadas. A partir daí os outros jornais pegam na não-fonte do CM, e publicam…
      E temos mais umas notícias falsas em todo o lado.
      Indo a factos reais, basta ver os dados das seguradoras, e estatísticas, nacionais e internacionais, que dizem que a probabilidade de 1 eléctrico arder (que também ardem), é inferior em 10x versus um veículo a combustão.

    • Toni da Adega says:

      +1 Em mais de 100 anos de história automóvel e nunca houve incendios. Agora que apareceram os eléctricos comecam os incendios em viaturas Automóveis

      • jorge says:

        foi desde começou a haver carros elétricos , com filtro de partículas e carros com gases de ar-condicionado mais recentes que são combustíveis que são perigosos quando há fuga

        • says:

          O carro do meu cunhado não tinha FAP e começou a arder. Muita, muita sorte foi detetado a tempo de levar extintor e não acontecer nada de mais.
          A causa? Um fusível mais “forte” que um cabo elétrico.

      • Dk says:

        Nunca houve? Sempre ouvi.. e não foram poucos. Se calhar andavas era um bocado alheio aos incêndios antes de se falar em eléctricos.
        A gasolina ainda mais que gasóleo, pelas suas características, embora os diesel e respectivos filtros de partículas tenho causado aumento da % de incêndios versus gasolina.
        Mas se tens dúvidas, é fácil encontrar estatísticas de fontes fidedignas online. Não te indico links, porque acredito que consigas ver por ti mesmo.

    • mesmo says:

      não vale a pena, deixa estar, vai ser tudo composto vais ver, porreiro era saber a “conversa” entre as seguradoras, o resto…

  4. Aves says:

    Está tudo conforme o comentário que escrevi no post anterior. Retiro de lá um extrato, porque são aspetos a ponderar quando se faz o seguro:
    – A CA Seguros irá pagar as indemnizações até ao limite do capital seguro, ou seja, até ao valor do seguro de responsabilidade civil que o proprietário do veículo tinha contratado.
    – O atual capital mínimo obrigatório do seguro de responsabilidade civil é de 1,3 milhões de euros por acidente para os danos materiais (e 6,45 milhões por danos corporais).
    – Isto quer dizer que, mesmo que o seguro feito pelo proprietário seja superior ao mínimo , se não chegar a cobrir o valor das indemnizações (atualmente já vai em 3,6 milhões) é o proprietário do veículo que vai ter que pagar a diferença. É bem possível que o capital seguro não cubra o total de indemnizações, lhe levem o património e fique sem nada.
    – Quem tinha seguro de incêndio já recebeu ou está em vias de receber da sua companhia de seguros. Depois a sua companhia de seguros vai procurar ressarcir-se junto da CA Seguros (e do proprietário do carro, se for o caso).
    – Quem não tinha, nada recebeu e ainda não sabe a quem reclamar.

    • Paulo Pedroso says:

      Nao deveria ser o parque a fazer o pagamento? Isto porque foi o parque ilegal que permitiu que ficassem 232 estacionadas ilegalmente … uma pessoa que tem um carro com 21 anos não terá certamente mais de 2 milhões na conta para cobrir os danos, de uma situação que não teve qualquer responsabilidade .

      E acredito ainda vá recorrer da decisão, se o parque tivesse câmaras era fácil de identificar a origem

      • rui says:

        O problema é do ponto de vista legal tens responsabilidade, o bem é teu, és tu o responsavel por garantir a sua segurança. A questão do parque ser ilegal já é outra e o que pode acontecer é o dono da viatura processar o parque pelos danos alegando a sua ilegalidade e falta de mecanismos de segurança que levaram ao desfecho…

        Na duvida faz um seguro melhor, por 20€ ano passas de 1.3 milhoes para quase 45 milhoes de responsabilidade e ai já é dificil teres problemas…

        • SM says:

          Imagine que, em sua casa, alguém está a cozinhar, tocam à porta, vão abrir e por azar uma corrente de ar fecha a porta e não há como entrar. Entretanto, o fogão pega fogo e, por azar do destino, o incêndio propaga-se ao quarteirão inteiro. Você é o responsável pelo bem (a casa), portanto você é o responsável pelo incêndio, certo? Vai pagar todas as casas do quarteirão, certo?
          Depois de responder a esta questão, pense no incêndio do Prior Velho. O que fez o proprietário para o carro arder? E como fazer prova disso?
          Há que perceber que as leis são escritas, nem tudo (embora quase tudo) funciona por achismo e 31 de boca.

          • Aves says:

            Tens dúvidas então de que o proprietário do veículo (e a companhia de seguros na parte do capital seguro) é responsável por pagar as indemnizações. E saltas dos carros, para as cozinhas e as casas.
            Sim, está escrito – Artigo 503.º do Código Civil – (Acidentes causados por veículos):
            “1 . Aquele que tiver a direcção efectiva de qualquer veículo de circulação terrestre e o utilizar no seu próprio interesse, ainda que por intermédio de comissário, responde pelos danos provenientes dos riscos próprios do veículo, mesmo que este não se encontre em circulação.”
            E o risco de incêndio é um risco de próprio do veículo, mesmo que não se encontre em circulação.

          • rui says:

            porque razão achas que és obrigado a ter seguro na casa quando a mesma é um fração de um apartamento? por a razão que agora indicaste, se houver uma perda total do imovel e respetivos dados a imoveis subjacentes tens seguro que cobre os danos a terceiros, como em tudo há um limite de cobertura.
            honestamente na minha casa não sei quanto é, mas tendo em consideração o valor que pago por mês duvido que seja pouco…

          • says:

            Se foi o teu bem (neste caso carro) a causar o sinistro, então a culpa é tua. Podem haver culpas acessórias, como o facto do parque não ter as devidas licenças ou condições de segurança. Mas foi o carro que causou o acidente. Agora caberá ao dono do dito carro fazer ver ao tribunal que os danos causados foram desproporcionais, por falta de condições do parque, mas mesmo assim não o iliba das responsabilidades. Pode conseguir “transferir” parte delas, mas… Também pode tentar empurrar para a Mercedes, para o mecânico, para o fabricante do relé… Tentar pode sempre.
            Estamos em Portugal. Todo o cêntimo que foi para o seguro é demasiado e anda sempre tudo à cata do mais barato porque “nunca acontece nada” ou “só acontece aos outros”. Tivesse esta pessoa um seguro como eu tenho no meu carro com 14 anos e continuava descansado. Até 50 milhões de danos posso dormir descansado é necessário? Bem, acho que tivemos a prova, não? Vai o desgraçado levar com 2 ou mais milhões de euros em dívidas em cima do lombo.
            No caso dos seguros dos apartamentos, o condomínio exige certas condições e valores mínimos de cobertura, para a proteção de todos. Além disso, é preciso fazer prova do pagamento do seguro todos os anos. Mas uma vez, para a proteção de todos. Chama-se a isso viver em sociedade.

        • Aves says:

          Isso é que convinha que toda a gente tomasse boa nota.

          • SM says:

            Atenção, pois a aplicação do art. 503º do código civil – Responsabilidade Civil – Responsabilidade pelo Risco – Acidentes causados por veículos – não é linear.
            É requisito fundamental para a existência de RC objectiva (pelo risco) que fique provado que os danos foram causados pelos riscos próprios, específicos, dos veículos – determinar onde se terá iniciado a combustão assim como a causa para a origem da fonte de calor com capacidade para originar o foco de incêndio – por exemplo, evidenciar uma anomalia na parte mecânica ou eléctrica dos veículos que deu origem à combustão.
            Tudo isto tem de ser demonstrado e provado, caso contrário falta o elemento número 1 da Responsabilidade pelo Risco, ou seja, a Responsabilidade.

          • says:

            Se a seguradora do dito carro vai avançar com o dinheiro (e não é pouco), parece-me que haverá prova bastante.
            Mas, o facto de estar agora a proceder ao pagamento das indemnizações (até ao limite da apólice), é um procedimento meramente administrativo. Certamente que haverá muito espaço para futuras investigações legais e criminais e processos judiciais. Até pode, por exemplo, a companhia ser reembolsada de tudo do que irá agora pagar. Pode acontecer.
            Mas uma coisa se tira deste processo. Apesar de tudo aquilo que normalmente se diz das seguradoras, até me parece haver uma certa celeridade em avançar com as indemnizações. É um processo extremamente complexo.

        • SM says:

          Relativamente ao seu comentário infra, a razão da obrigatoriedade do seguro de INCÊNDIO nos edifícios em propriedade horizontal é precisamente o interesse dos seus proprietários e respectivas famílias.
          Uma vez que o seguro é obrigatório para todos, se arder um quarteirão inteiro, todos recebem (se cumprirem a lei) a respectiva indemnização pelas suas apólices de incêndio.

        • says:

          Mas é mesmo. No caso de responsabilidade a terceiros a diferença é irrisória. É uma ida ao Mac dos Hamburgers com a Maria.
          Isso e aqueles seguros com “danos próprios” que depois têm franquias absurdas, mas o que interessa é que custa 200 paus “contra todos os riscos”.
          Se há coisa em que não devemos poupar e que devemos analisar bem, é nos seguros. Aqui na empresa sou eu por norma quem trata disso e costumo ser rigoroso quando às apólices e procedimentos, tento até tido chatice com a administração. Mas no fim de contas, às vezes andamos a discutir meia dúzia de euros de prémio numa empresa que fatura milhões. É Portugal.

      • Aves says:

        Estou-me a guiar pelo que diz a CA Seguros que, relativamente ao veiculo que segurava, responsável pelo incêndio, irá pagar as indemnizações até ao limite do capital seguro. Não fala de responsabilidade da empresa de estacionamento que, na altura, foi referido que não estava licenciada para o efeito – e isso podia ser causa para as empresas de seguros se porem de fora. Entre companhias de seguros, o proprietário do veículo que provavelmente não tinha seguro para pagar a totalidade das indemnizações e outros proprietários de veículos que arderam e não tinham seguro de incêndio, certamente algum vai por a empresa em tribunal.

      • B@rão Vermelho says:

        @Aves, o problema é a avaliação que os seguros atribuem aos carros, o mais provável e não comprares igual e no estado que tinhas o “teu” carro, mas pagarem alguma coisa já não é mau.

        • Aves says:

          Isso é uma coisa distinta. Faz-se um seguro com cobertura de danos próprios e, em caso de termos um acidente com perda total, a nossa companhia de seguros paga menos do que o que se pensava que o carro valia, porque faz uma avaliação com outras regras de avaliação (já para não falar da franquia). O mesmo acontece nas indemnizações, com perda total, quando responsabilidade é de terceiros e a indemnização é paga pela respetiva companhia de seguros. O que eu estou a dizer é diferente – se o seguro de responsabilidade civil do proprietário do carro responsável pelo acidente é de 1,3 milhões de euros – esse valor é rateado pelos carros incendiados, em proporção aos respetivos danos. E os 1,3 milhões não chega para todos por um valor igual ao dos danos. E, previsivelmente, os bens do proprietário do veículo para pagar os danos que não sejam pagos pela sua companhia de seguros também não vão chegar.

          • Tiagoj1981 says:

            Meu caro, aqui as coisas são um pouco mais complicadas, porque o proprietário não estacionou o carro no local, nem foi o último a conduzir o carro, nem tem a responsabilidade do carro ter sido colocado numa garagem ilegal que não cumpria com quaisquer normas de segurança.

          • Aves says:

            A CA Seguros, seguradora do carro responsável, anunciou que vai pagar as indemnizações do capital seguro … mas não levou isso em conta 😉
            Quanto à empresa poder vir a ser processada também escrevi isso.

  5. Paulo says:

    Bolas, afinal não foi um tesla do malvado Elon Musk

  6. Melga Mike says:

    Era de certeza um mercedes elétrico com 21 anos.

  7. TS says:

    O triste no meio disto tudo foram os comentários anti EV no post anterior….

    • 36.71Hz says:

      Já viste o silencio que está neste post? Ás vezes mais vale esperarem do que mandarem bitaides á toa. Hoje em dia, qualquer carro que arda, as pessoas supõem logo que é EV…

      • B@rão Vermelho says:

        Não consigo perceber é o motivo desta guerra entre tecnologias, assim como os SO igual no Android vs IOS, o pessoal parece que não tem mais nada que fazer.

      • David Guerreiro says:

        E até mais, além de suporem que é EV, supõem que é um Tesla.

        • Yamahia says:

          Houve pessoas q viram (4 funcionários que tentaram apagar o inicio do fogo). Não foi nenhuma suposição.
          A bagagem elektra que carregam na agenda política é que é muita.

          • Realista says:

            https ://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/incendio-deflagra-em-parque-de-estacionamento-perto-do-aeroporto-de-lisboa

            “Ao que o CM apurou, o fogo terá tido início num Tesla, acabando por se alastrar a outros carros. “

          • Yamahia says:

            E a SIC q foi quem fez referência às testemunhas.

          • Realista says:

            A SIC fez eco ao noticiado pela CMTV…

          • Yamahia says:

            A SIC não deu qualquer relevância ao que dizia a CMTV. Vi todos os canais que abordaram o assunto. O único que fez referência às quatro testemunhas foi a SIC, indicando que se tratavam de quatro funcionários da empresa que tentaram conter o incêndio numa fase inicial, mas que tiveram de fugir pouco depois. Estes afirmaram que se tratava de um carro elétrico, mais concretamente um Tesla!

            Sendo funcionários, é evidente que a proprietária do espaço já tomou medidas, e agora terão de desdizer o que afirmaram se quiserem manter os seus empregos!

    • Aves says:

      Podiam ter ficado apenas pelos comentários no post anterior sobre o incêndio na Coreia do Sul iniciado num VE? É que, na altura, comunicação social noticiou que, no Prior Velho, se tinha iniciado também num VE …

      • 36.71Hz says:

        E? Acreditas logo por ser transmitido pela comunicação social? Nem parece teu @Aves, pensei que fizesses fact check primeiro.

        • Aves says:

          Qual era a razão para mentirem ó 0,000037 Mhz, também estão metidos no complot contra os elétricos?

          • 36.71Hz says:

            Um incêndio dá sempre que falar, mas então se envolver temas polémicos como os EV, que achas que vai dar mais engagement EV’s ou combustão?

          • 36.71Hz says:

            E tal como estão metidos em complots políticos, não é de estranhar que algum acionista maioritário que tenha assets em combustíveis favoreça combustão e e prejudique os EV’s….

      • Yamahia says:

        Se esse da KOR não tivesse sido apanhado pelas câmaras e respectiva filmagem posteriormente divulgada, o resultado final das peritagens tb ia dar uma conclusão de responsabilidade num carro a combustão com vinte e tal anos.

    • Zé Fonseca A. says:

      se fores ver o histórico não é nada fora do padrão, até novos no camião ou novos no barco, o que não falta são casos desses, já combustão estacionados a arderem é algo raríssimo.
      de qualquer forma, a culpa das proporções do incêndio foi de um EV, já que se manifestou muito dificil apagar as chamas devido às baterias

      • Dk says:

        Difícil apagar o fogo de um veículo eléctrico com baterias NMC ou NCA, em que a origem do fogo é a bateria, é verdade. Mas é muito raro, bem mais raro um veículo eléctrico arder que qualquer veículo combustão (na casa 1/10 da probailidade). E também há veículos eléctricos com baterias que mesmo em casos de curto circuito dificilmente ardem, como as LFP.

        • Yamahia says:

          “E também há veículos eléctricos com baterias que mesmo em casos de curto circuito dificilmente ardem, como as LFP.”
          Costuma-se dizer que as baterias LFP são mais seguras do que as NMC ou NCA, mas umas pesquisas recentes estão a mostrar que essa ideia é um bocado tanga. Ou mais uma missa para enganar papalvos.

          Quando acontece o azar de uma falha catastrófica, o gás que sai da fuga térmica das baterias de iões de lítio é inflamável e tóxico, o que é logo um problema de segurança e risco de morte. O pessoal já investigou bastante a geração de gás, mas ainda não havia uma análise completa do assunto.

          Agora, uns investigadores da Universidade de Sheffield, do Imperial College London e da Universidade de St Andrews, no Reino Unido, fizeram uma análise a sério de 60 artigos para ver quais os parâmetros mais críticos das baterias e as características do gás libertado, para afinal perceber qual das químicas é mais perigosa.

          Conclusão: embora as NMC ou NCA libertem mais gás que as LFP, as baterias LFP são bem mais tóxicas do que as NMC ou NCA, em termos absolutos.

          A toxicidade também depende do estado da carga (SOC). Geralmente, quanto maior o SOC, mais gás venenoso é gerado.

          Ao comparar os estudos anteriores das duas químicas, descobriram que as LFP são mais tóxicas em SOC baixo, enquanto as NMC são piores em SOC alto. Ou seja, com SOC alto, as LFP até mandam menos gás cá para fora do que outras químicas, mas com SOC baixo os volumes são parecidos, e às vezes até podem ser piores nas LFP.

          Ah, e também se descobriu que as células prismáticas costumam gerar mais gás do que outros formatos de células.

          A composição do gás residual é praticamente igual entre NMC ou NCA e LFP, mas as LFP têm mais hidrogénio e as NMC ou NCA mais monóxido de carbono.

          Para perceber qual delas é mais perigosa a pegar fogo, os investigadores calcularam o LFL (limite inferior de inflamabilidade) dos gases libertados. Conclusão: o LFL das LFP e NMC ou NCA é de 6,2% e 7,9% (em atmosfera inerte), respetivamente. Dado o LFL e os volumes de gás, as LFP ultrapassam o LFL com 18% menos volume de gás que as NMC ou NCA.

          Ou seja, as LFP têm maior risco de incêndio, embora mostrem menos chamas nos testes de fuga térmica das células, segundo os investigadores.

          E pronto, foi isso que concluíram em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352152X24008739#fig1
          Actualiza-te e não ligues a padres! Ou és mais um padre?

          • Dk says:

            Prezo que haja alguém que realmente vê estudos, nisso parabéns, que é mais do que 99% da malta que vem para aqui comentar sem ter ponta de conhecimento ou pelo menos investigar.
            Esse estudo é verdade (para algumas baterias LFP), mas é preciso ter atenção às condições do estudo, que não são realistas no funcionamento de um VE.
            É o mesmo que aqueceres a gasolina ou diesel a >250ºC e depois queixares que explode/arde e produz gases perigosos.
            E mesmo as baterias LFP são diferentes entre si, há umas que ainda libertam alguns gases perigosos, e até mesmo ardem (em situações reais, não costumam ser nem de perto as reacções das NCA/NMC). Simplesmente é raríssimo uma bateria LFP arder, mesmo abusada e a trabalhar fora das condições para a qual foram feitas.

            E mesmo em caso raro de incêndio, são mais fáceis de apagar o fogo, pela razão que não produzem oxigénio no processo, é por isso que as NMC e NCA são tão difíceis de apagar, e fazem chamadas enormes. Então dentro de um VE, onde está isolada, uma bateria LFP não tem muito como alimentar um fogo. -> outro caso real que esse estudo não me parece ter em consideração (não tive tempo de ler ao detalhe).-

            Há vários testes feitas a várias baterias modernas LFP, de diferentes marcas, de perfuração, impacto, etc, e o normal, é não terem reacção nenhuma nada de especial (mais uma vez ao contrário das NMC/NCA).
            https://www.youtube.com/watch?v=Bg_480HUheo
            https://www.youtube.com/watch?v=D8xNjz73p80
            https://www.youtube.com/watch?v=CGQwqWqzkNA

            E um tipo de bateria LFP em que se conseguiu que esta ardesse e mandasse gases:
            https://www.youtube.com/watch?v=07BS6QY3wI8

            Depende muito do tipo de bateria, da construção, mas de modo geral, e em 99% dos casos e em situações reais as LFP são muitoooo mais seguras que as NMC/NCA, e quase impossíveis de arder por elas, mesmo em caso de sobrecarga.

          • Realista says:

            A forma como tentas desviar os assuntos é digna de profissional do engano, pois estamos a discutir que as baterias LFP são menos propensas e incêndios e foste mudar o assunto referindo um ponto negativo das mesmas de forma a conseguires levar em diante a tua argumentação de denegrir as baterias.

            Relembro que estamos a falar sobre A INCIDÊNCIA DE FOGOS nas baterias e tu estas a referir EM CASO DE INCÊNDIO de uma situação que é menos provável de acontecer…

            A título de exemplo a tua argumentação é semelhante a começares a criticar os aviões porque os passageiros não terem como reagir no caso de o avião começar a cair, no entanto estávamos a falar que é MUITO mais seguro viajar de avião do que de carro porque a incidência de acidentes é menor nos aviões…

            Mas voltando ao tema da toxicidade em caso de incêndio podes ler que as baterias LFP são mais tóxicas mas depende do nível de carga e podes ler isso mesmo no abstacto:

            “(5) LFP is more toxic at lower SOC, while NMC is more toxic at higher SOC (respective to themselves);”

            🙂

          • Yamahia says:

            @Realista
            A alta taxa de incêndios de veículos elétricos na China não é por acaso. 70% dos carros lá usam LFP. Não é simples coincidência!
            Apesar de até agora nos venderem a ideia que as baterias LFP seriam mais seguras, factores como o volume massivo de EVs, infraestrutura de carregamento subótima, e falhas de produção podem aumentar as ocorrências. Países que utilizam mais baterias NCM ou NCA (ditas mais instáveis), apresentam uma incidênciade incêndios igual ou inferior.
            As evidências são mais q muitas e este estudo só vem provar o que já era visível para todos sugerindo que efectivamente as LFP ardem mais e são mais tóxicas.

          • Realista says:

            @Mas estas a falar de bugalhos… e sabes disso.

        • Dk says:

          Nem assim mudas a perspectiva de um anti-EV.
          Quando as pessoas são minimamente inteligentes, vão procurar factos e estatísticas, antes de comentarem sem saber. Se procurassem, viam a realidade e a reduzida probabilidade de incêndio de um eléctrico versus combustão.
          Com estas pessoas, bem que haver 1001 provas que a Terra é redonda, eles continuam a teimar que a terra é Plana… Uns por não conseguir entender, outros por não querer entender. Mesmo em 2024….
          É ignorar, não dão para mais.

          • Zé Fonseca A. says:

            A probabilidade é menor, a questão é que a construção do tesla é tão má que passa a desafiar as probabilidades, não sou anti EV, sou anti chinesices como a tesla

          • jotabê says:

            Quando analizares estatisticas descriminadas por tipo de combustivel vs ano de fabrico, dos veiculos vais ficar surpreendido.
            Por exemplo, quantos carros arderam (iniciaram incendio) em 2023 fabricados em 2022,2021,2020 descriminados por tipo de combustivel?

          • Realista says:

            @jotabê Estatisticamente não podes analisar a ocorrência por ano de veículos porque possuis diferenças entre eles mesmo sendo do mesmo ano.

            Assim, podes ter veículos de 2020 que podem ter percorrido 100.000km assim como veículos de 2020 que podem ter percorrido 10.000km ou menos…

            Desta forma existem estudos que comparam incêndios de carros a combustão com incêndios de carros elétricos por quilometro percorrido e as estatísticas indicam que ardem 5 veículos elétricos por cada 1.6 milhões de km percorridos e 55 veículos a combustão para o mesmo número de km.

            https://lashfire.eu/media/2022/09/2022-08_Facts_and_Myths.pdf

          • jotabê says:

            Então a idade do carro não conta? Parece que não sabes que com o “passar dos anos” as manutenções passam a ser “caseiras” ou no “mais barato” e achas que isso não interfere nos incendios dos carros. Alem disso acredito que as marcas, tanto VE como ICE devem aprender com os erros, e isso tb deve ajudar a baixar o n. de incendios.
            Os chamados carros de “garagem”, ou de “velhotes” qd vendidos usados tb devem entrar nesas estatisticas…

          • jotabê says:

            @Realista, qual é a dificuldade de incluir a idade do carro no teu estudo?

          • Realista says:

            Se tiveres num universo de 100 carros e um com 10 anos e 20.000km que ardeu e outro com 2 anos e 50.000km que conclusão tiras daqui?

          • jotabê says:

            A idade do carro é só mais uma variavel, se não tens EVs com mais de 10 anos para arder, deves ignorar todos os ICEs com mais de 10 anos.

          • Realista says:

            Existem carros elétricos com mais de 10anos lol ainda a semana passada vi um Peugeot Ion de 2012 na Boavista…

            Mas esquece por um momento que são carros elétricos ou a combustão:

            Se tiveres num universo de 100 carros e um com 10 anos e 20.000km que ardeu e outro com 2 anos e 50.000km que conclusão tiras daqui?

          • jotabê says:

            Esquece o n, de kms, sabes quantos kms foram feitos no ano em que ardeu? tenho um carro com 20 000 km com 10 anos e um com 50 000 com 1 ano, qual a conclusão que tiras?

          • Realista says:

            Porque é que precisas de saber os km do ano do acontecimento?!?!?!

            Se até 31 de Dezembro do ano N o carro tiver feito 200.000 de km mas ardeu no dia 1 de Janeiro do ano N+1 com 0km feitos que raio de informação tiras daqui????

            O ano é uma informação sem sentido!!

          • jotabê says:

            Para ti o ano não faz qualquer sentido, no entatno alguns estudos ,n aminha opinião, menos tendenciosos, referem que a maioria dos ICE a pegar fogo tem entre 11 e 15 anos.
            Tal como referi atrás…
            «Parece que não sabes que com o “passar dos anos” as manutenções passam a ser “caseiras” ou no “mais barato” e achas que isso não interfere nos incendios dos carros. Alem disso acredito que as marcas, tanto VE como ICE devem aprender com os erros, e isso tb deve ajudar a baixar o n. de incendios.»

          • Realista says:

            Que raio de conclusão tiras com a inclusão da idade do carro??? Ainda não respondeste…

            Se arranjares estatísticas de incêndios em veículos onde te afirmem que os carros incendeiam com 2, 5, 10 ou 100 anos, o que é que concluís dessa informação? NADA!! Para concluíres o que quer que seja com a idade do veículo vais ter de colocar mais informação ao lado porque a idade por si não te diz absolutamente NADA…

            Aliás queres associar a ideia de que um carro mais velho tem tendência a ter menos manutenção por via do desleixo, mas é falso pois para além de não teres dados empíricos que o demonstrem a lógica diz-te que é o contrário pois são os carro com mais uso, e não com mais idade, os que avariam mais frequentemente.

            Logo o que importa quantificar é o USO que o veículo tem e não a IDADE que ele têm pois um veículo com 1.000.000km mas dois anos de idade já terá que ter tido a mesma manutenção de um carro com 30 anos mas com o mesmo número de km pois o desgaste acontece com o USO embora também existam peças que desgastam com idade mas a larga maioria é com o uso.

            E como se mede o uso de um veículo? No odómetro.

            E não é por acaso que encontras veículos iguais, produzidos em anos diferentes mas com diferenças de quilometragem a preços bem diferentes!

            Se pensares tu mesmo não estas disposto a pagar mais por um carro do ano N+1 se tiver mais 300.000km que exatamente o mesmo carro mas do ano N pois não??? Porque sabes que quando maior a quilometragem mais propenso o carro é a avarias…

            Para além disso a tua insistência com a idade para a agregares a ideia de que só os carros a combustão mais velhos ardem por desleixo da manutenção está completamente errada quando olhas para os recalls das marcas de carros novos por risco de incêndio, sabendo que as marcas para fazerem os recalls é porque já ocorreram várias incidências de incêndios nos seus veículos…

            Assim o que estas a afirmar não tem lógica não só do ponto de vista matemático como do ponto de vista filosófico… porque não faz sentido nenhum e é precisamente por isso que nunca vais encontrar estudos com a idade dos veículos.

            Entendido?

          • jotabê says:

            Eu nunca disse que só interessa a idade, só afirmei que a idade é relevante, tal como o n. de kms. A idade é “só ” mais uma variável, qual a dificuldade de incluir essa variável nos estudos que referiste?

          • jotabê says:

            E se achas que a idade continua irrelevante, vamos pegar no exemplo concreto deste caso, qual o desgate de uma “ralé” em relação ao n. de kms? qual o desgaste da cablagem que incendeia qd em contacto com a ralé?

          • Realista says:

            A dificuldade de incluir é que não conta para nada, porque um carro é exatamente o mesmo se comparares a dia 31 de Dezembro ou ao dia a 1 de Janeiro do ano seguinte.

            No entanto a nível de anos alterou um valor… o que torna irrelevante para qualquer estudo. E até podes reduzir o espaço temporal para dias, horas ou segundos que o resultado vai ser o mesmo.

            Comparares um carro com 365 dias a um carro com 366 dias não tem relevância nenhuma porque é uma variável que altera sem alterar qualquer aspeto físico do veículo…

            Quanto ao desgaste de um relé (cablagem, etc) é maior quanto maior for o número de utilizações de um veículo.

            Um veículo com 100 anos e 0km o relé não teve utilização nem a cablagem. No entanto um veículo com 1 ano e 250.000km já podes dizer que teve muito uso porque a variável que te dá essa informação são os quilómetros percorridos e não o ano de fabrico do carro…

            O relé de um veículo com 0km não entrou em funcionamento no entanto num veículo com 250.000km esteve a funcionar durante essa distância percorrida…

            Está difícil entenderes?

          • jotabê says:

            Quando falamos a 10 anos, 31 de dez ou 1 de jan é irrelevante, o que quero refutar são os estudos com conclusões de 1 para 10, na minha opinião se adicionares a idade do carro deve ser +- 1 para 1.
            podes adicionar ao desgaste, além do n. de kms, o estado em que a viatura foi conservada, se esteve em garagem ou ao ar livre, sabes que isso afecta a resistencia dos materiais, tal como o n. de kms percorridos, e sim as manutenções “caseiras” ou “mais baratas” também afectam a qualidade dos materiais substituidos.

          • Realista says:

            Vamos transformar os anos em dias para não teres o +/- 1:

            “Os carros ardem em média com 1825 dias”

            Que informação relevante é que tiras daqui?

          • jotabê says:

            Que informação tiras daqui…
            https://worldmetrics.org/car-fire-statistics/
            «… Risk Factors for Vehicle Fires
            Vehicles that are more than 10 years old are at a higher risk of experiencing a fire compared to newer vehicles.
            …»

          • Realista says:

            Retiro que as pessoas que possuam carros com 3649 dias e 0km devem ficar preocupadas…

            No entanto podes ler três linhas abaixo salva a coisa:

            “The risk of a car fire increases with mileage, with vehicles over 100,000 miles being more susceptible.”

            lololol

          • jotabê says:

            Onde é que eu substimei os kms? Tu é que passaste este tempo todo a tentar convencer-me que a idade do carro não era relevante.

          • Realista says:

            E não é porque perante essa informação retiro que as pessoas que possuam carros com 3649 dias devem ficar preocupadas…

            lol

          • jotabê says:

            Repara que o combustivel não é referido, quando o teu EV se aproximar desse valor não te esqueças de te livrar dele 🙂

      • Realista says:

        E já agora podes ver a facilidade com que se apaga um fogo numa moto de água com um extintor… e estando a mesma debaixo de água:

        https://www.instagram.com/p/C-5rfi2shik/?utm_source=ig_embed&ig_rid=bb9c4913-9508-4e9b-9317-0d38feeadb8e

  8. Luís says:

    Só me mete confusão… depois dos carros estarem todos em carvão, como é que descobrem quem foi o primeiro?

  9. jota says:

    Ai afinal foi num carro a combustão!

  10. Tafc says:

    Veículos em circulação:

    95% CI / Híbridos
    5% elétricos

  11. Jota says:

    Mas alguém acredita nesta farsa… Desde o início que sabia que o elétrico jamais seria o “culpado”. São os lobbies e mais não digo…

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