A perigosa “moda” de derrapar com o carro usando uma bandeja do McDonald’s
As redes sociais são um poço sem fundo, no que toca à promoção de disparates e parvoíces. E foi mais uma vez este canal a popularizar um truque perigoso que promete fazer derrapar qualquer veículo. Isto terá começado nos parques de estacionamento com as bandejas do McDonald's.
Drifting com tabuleiros do McDonald's
O drifting é uma técnica de condução de veículos que envolve controlar intencionalmente a derrapagem do carro em curvas, mantendo o controlo do veículo durante o processo. O objetivo do drifting é criar uma sensação de deslizar lateralmente e pode ser utilizado tanto em competições quanto como uma forma de exibição. É popular em eventos de automobilismo.
Os veículos projetados para drifting geralmente têm tração traseira, um bom sistema de suspensão, e modificações específicas. Contudo, alguém, de forma totalmente imprudente, promoveu a ideia de fazer drifting, com carros de tração dianteira, usando nas rodas traseiras uma bandeja do McDonald's.
As redes sociais começaram há uns anos a dar visibilidade a este tipo de atividade.
A ideia deste perigoso truque é colocar os tabuleiros sob as rodas do eixo não motriz, para que o veículo deslize ao perder aderência no asfalto. A derrapagem dependerá da habilidade do condutor, mas, claro, será muito mais fácil.
A manobra é descrita em vários vídeos com a devida técnica explicada. O condutor usa o travão de mão para bloquear as rodas traseiras que, dessa forma, arrastam as bandejas. O eixo dianteiro fica livre e o carro começa a mover-se, arrastando as bandejas sem destruir o pneu.
Orgulhosamente, explicam que o veículo tem de atingir uma certa velocidade para permitir, ao girar o volante, o eixo traseiro deslocar-se, fazendo o veículo derrapar.
Uma moda perigosa punida pela lei
A realização de manobras perigosas e acrobáticas, como o drifting, em parques de estacionamento é proibida e considerada ilegal, independentemente de ser realizada em espaços privados ou públicos. Aqui estão alguns pontos relevantes à luz da legislação portuguesa:
- O Código da Estrada português estabelece regras rigorosas para a condução de veículos e proíbe qualquer comportamento que possa comprometer a segurança rodoviária. O Código da Estrada proíbe manobras perigosas e condução imprudente, que incluem manobras acrobáticas e outros comportamentos que possam pôr em risco a segurança de outros condutores e peões.
- A condução de veículos de forma perigosa, mesmo em áreas como parques de estacionamento, pode ser considerada uma infração às normas de segurança rodoviária. A prática de manobras acrobáticas pode ser interpretada como uma forma de condução imprudente ou perigosa, o que pode levar a sanções.
- Em caso de acidentes ou danos causados durante a realização de manobras perigosas, o condutor pode ser responsabilizado civil e criminalmente. O seguro de automóvel pode não cobrir danos resultantes de condução imprudente ou ilegal.
- O condutor pode ser sujeito a multas por condução perigosa ou imprudente, que podem variar em valor dependendo da gravidade da infração. Em casos mais graves, o condutor pode ter a sua carta de condução suspensa ou até ser proibido de conduzir por um determinado período. Além das multas e suspensão da carta, pode haver penalidades adicionais, como a obrigação de frequentar cursos de segurança rodoviária.
asinorum memoria non recordatur
Desconhecia, boa cena! tenho que experimentar!
Sabem como é que arranjamos os tabuleiros do Mcdonalds?
No Burguer King.
ia escrever isto ahah
E eu ia escrever isso ahah
Muito bom!
Mais um exemplo de alguém que tem o ego fraquinho…
Há quantos anos já se fazia algo semelhante de bicicleta.. não lhe chamaria uma “moda”. É uma brincadeira básica que não necessita de quaisquer tutoriais, mas se é para ver vídeos destes que sejam do pessoal que seguiu a “Moda” e precisou do tutorial, pois tem tudo para correr mal 😀
Não admira que a inteligência artificial esteja a entrar na nossa vida e que muitos necessitem dela como pão para a boca.
Mais uma atitude de crianças que não têm o que fazer, aliás o que lhes falta é ir trabalhar
Devia de ser ao contrário, mais tempo livre de modo a se cultivarem, estas idiotices seria mesmo um fenómeno inicial mas acabavam-se por se fartar e começavam a procurar outras coisas mais sofisticadas e interessantes.
“independentemente de ser realizada em espaços privados ou públicos”
ora aqui está uma falsa informação, se eu tiver um terreno privado posso fazer o que me apetecer la dentro , andar sem matricula, sem seguro, sem capacete etc etc.
Uma coisa, são espaços privados com utilização publica, tais como parques de estacionamento, bombas de gasolina e por ai vai
Ora lê bem sff: A realização de manobras perigosas e acrobáticas, como o drifting, em parques de estacionamento é proibida e considerada ilegal, independentemente de ser realizada em espaços privados ou públicos.
Ninguém está a falar no teu terreno lá de casa. Lê bem.
Depende, pode ser um parque de estacionamento dentro do meu terreno 😀
😀 se for só o teu parque de estacionamento, está tudo bem. Se abrires ao público, já sabes 😉 a lei é clara.
Está certissimo, li melhor e tens toda a razão, lapso meu 🙂
Quando eu pensava que não ia haver pior que o “marcha atrás, primeira”, surpreendo-me sempre… Esta geração realmente são uns froxos de primeira… primeiro precisam de um género próprio para se sentirem seguros e aceites, e agora precisam de tabuleiros do mac para fazer uns drifts -_- antigamente até de t40 se fazia drifts…
Típico de pessoas burras.
Vi hoje uma notícia que dizia que 6 em cada 10 jovens que não têm dinheiro para uma casa. Mas para estas m**** há dinheiro. Xiça pá.
Os meus pais passaram anos a ser poupadinhos e bem poupadinhos, com roupas assim, assim, carros mal amanhados, sem férias, sem luxos e uma TV ranhosa a preto e branco. E ainda assim compraram 2 casas e mais tarde uma terceira. Ainda conseguiram viver uns bons anos de reforma folgada, sem créditos e com dinheiro para passear até o meu pai adoecer e não conseguir sair de casa.
Eu passei uns bons anos em que pouco se fazia porque havia casa para pagar. Os meus amigos no café todos os dias, férias à grande, carros melhores que eu, tabaco, whisky e beirão, roupinha toda pipi e depois eu é que era “rico” porque tinha comprado casa e eles coitados ainda na casa dos pais ou dos sogros. Especialmente um amigo meu que estourava o dinheiro todo em tabaco, beirão e roupa e passava a vida a teso e a choramingar. E do grupo do costume até éramos dos que ganhávamos menos.
Os jovens de hoje têm dinheiro para estourar em porcarias, jantares, cervejolas, capuccinos, sushi, roupa de marca, sapatilhas da moda, cinema, férias, carros bonitos e o raio que os parta. As esplanadas estão sempre cheias de malta que não tem dinheiro para pagar uma casa. Já os que pagam casa tomam um café em casa. Anda é tudo tolo…
Viste hoje uma noticia que 6 em cada 10 jovens PORTUGUESES não tem dinheiro para uma casa… os videos, são de US, UK etc etc nenhum deles em PT, um Mustang com 340cv nos eua compras com 10k.
Em relação a todos os outros argumentos, na altura dos teus pais, não haviam casas a custar 200k 300k , podias comprar com credito a 100%, os tempos mudam, são esses senhores que compraram um monte casas ao desbarato que criaram a crise na habitação.
As pessoas não tem ficar em casa, viver que nem uns coitadinhos porque tu tiveste, a crise imobilidaria de acordo contigo é culpa dos jovens 🙂
casas a 200k? acho que agora também não existem, pelo menos eu não as vejo, a 300k lá se arranjam algumas coisas antigas a precisar de obras
Depende da zona do País.
Claro que não é.
Mas se eu e a Maria a ganharmos (na altura) pouco mais de 1000 euros por mês conseguíamos pagar uma casa e ainda ter alguma vida (comedida, mas ainda assim íamos de férias de vez em quando) e os meus amigos a ganhar mais não conseguiam, afinal onde ficamos? Alguns deles ainda vivem em casa de família (nada contra, atenção) e não é por isso que os vejo a poupar. Pelo contrário. Eu sempre deixo algum património e, a correr bem, algum pé de meia para o meu rapaz quando ele precisar. Ou para a reforma, porque quando lá chegar devo receber duas cascas de alho, apesar de sempre cumprir com os meus impostos e taxas… mas temos de pagar para nós e para quem não paga.
Não estou aqui querer falar mal de ninguém, muito menos dos jovens. Isso para mim nem existe. Existem pessoas. Desde os mais novos aos mais velhos, todos precisam de casa, de comer, de diversão e de trabalho (se ainda não estiverem reformados). E digo desde já que não concordo, de uma forma geral, das baixas de impostos e isenções atribuídas aos jovens. O país tem de ser melhor para todos.
A maneira como as pessoas gerem a vida e o dinheiro cabe a cada um. Mas não podemos andar constantemente a queixar-mo-nos, se não formos capazes de, ao mesmo tempo, fazer alguns sacrifícios. Os meus pais não compraram casas de 300k euros, mas também não ganhavam o que se ganha hoje. Nem de perto, nem de longe. Chegaram a ter taxa de esforço na casa dos 50% e conseguiram ainda assim. Durante muitos anos tiveram 2 empregos, uma horta, filhos… Pronto. Cada um sabe da sua vida, mas assumam as consequências também.
E a crise da habitação não foi criada por ninguém em particular, a não ser pelos sucessivos governos. Nunca houve preocupação em acompanhar o crescimento da população, especialmente nas grandes cidades. Nunca houve preocupação em fazer a burocracia desaparecer. Há processos anos e anos presos nas autarquias. Autarquias essas que só se preocupam, em boa parte, em garantir taxas e taxinhas. E alguns casos, algumas benesses por fora. A própria legislação em termos de arrendamento só tem vindo a fazer com que não apareçam casas para arrendar. Há muita casa vazia e que podia estar arrendada. Mas os direitos dos inquilinos são muito, muito superiores aos direitos dos proprietários. Há muita gente que não arrenda porque não querem chatices. Porque já arrendaram e depois ficaram anos sem conseguir receber um cêntimo. Porque lhes destruíram a casa toda e anda o processo há anos e anos em tribunal. Já passou por mim um processo em que o proprietário esteve 9 (nove) anos sem receber nada até ter finalmente autorização para tomar posse do apartamento. Apartamento esse que estava completamente destruído e onde foi preciso gastar milhares de euros em obras. Outro foram quase 8. Um apartamento que foi indevidamente ocupado, mas nem a polícia nem o tribunal decidiam nada. E foram 8 anos. Se o mercado fosse mais flexível e a justiça fosse (bastante) mais célere, apareciam muitas casas para arrendar.
Há 20 anos e a ganhar à volta de 600 ou 700 euros comprei uma casa de cerca de 140 mil euros (com empréstimo). Houve tempos difíceis quando os juros dispararam, mas com juízo, trabalho e alguma ajuda da família quando é preciso tudo se consegue. Só de pensar que não vou ter de pagar renda quando me reformar e que ainda deixo património para quem fica, é um bom descanso. E sem grandes luxos, sem grandes maluqueiras, tenho tido uma vida boa. Passo bem sem noitadas em bares, sem beber, sem fumar, sem roupa de marca, sem os últimos gadgets da moda com smartphones de cento e poucos euros quando é preciso trocar, vou de férias mais que uma vez por ano quando possível. Carros nada de especial, mas sempre com as manutenções em dia. Tenho alguns luxos, como qualquer pessoa, mas nada de extravagante. Prefiro bem ir jantar fora a um restaurante “bom” uma vez por mês a ir muitas vezes ao café e/ou comer fast food. Cozinho em casa que também é bom e adoro. Come-se melhor, mais saudável e mais barato. E se for preciso, vou ter com os amigos ali ao skatepark para umas voltas e dois dedos de conversa que é de graça. Ou encosto-me no sofá ou no jardim com uma boa música e um livro ou a dar dois dedos de guitarrada.
Não é preciso ser monge para comprar casa, mas podemos ajudar as finanças ao poupar algumas coisas.
a culpa é dos kotas, queres ver!!!??? chora maisnum bocadinho… mas longe das crianças, sff.
E de quem é a culpa?
Os meus pais tiveram a primeira casa sem pedir dinheiro ao banco.
Eu pedi para a minha mas paguei sem grande esforço.
O meus filhos se tudo correr bem não precisam de comprar.
Tudo com trabalho e sacrificio. As férias eram para ganhar dinheiro (nas campanhas da cortiça e azeitona) e não para descansar.
Pergunto, o que havia dantes que não há hoje? Ou melhor, o que não havia que há muito hoje?
pelo que descreves temas duas opções na vida.. trabalhar para viver ou trabalhar para curtir?
se ao menos existissem aqueles que trabalham para viver e curtir… não vejo onde é que comprar uma coisa é incompatível com o licor beirão.. mas isso deve ser de mim que não bebo licor beirão há uns 30 anos..
Acho que haverá algures um certo equilíbrio. Mas parece que há muita gente que não quer fazer alguns sacrifícios. Não podemos ter tudo o que queremos nem copiar tudo o que vemos. Aqui há uns valentes anos eu estava a pagar casa e comprei um Smart usado por 6 mil euros. Um amigo meu vivia com os sogros e comprou um Golf TDi, Sport, XPTO, FDP por 30 mil. Os 24 mil euros tinham uma boa entrada para uma casa, não? Há que fazer escolhas. E olhem que não sei se não estaria eu mais orgulhoso do meu Smartzinho, o verdadeiro guerreiro da estrada. E melhor, poupadinho.
Esqueci-me de um episódio. Certa vez, estava eu a tomar um café na máquina do trabalho e entre dois dedos de conversa com uma colega veio à baila o tabaco. E disse eu algo como “não quero nem tenho dinheiro para tabaco que é só queimar saúde e dinheiro”. E diz-me a rapariga “eu só fumo porque o meu namorado me compra o tabaco”. Saiu-me a 300 à hora um “olha que se namorasses comigo nem 1 cêntimo te dava para tabaco”. Não achou muita piada, não… Curiosamente, é daquelas pessoas que depois anda sempre a pedinchar que já não tem guito para o café. Escolhas….
@Zé, compreendo e em parte concordo contigo, mas antigamente ias às estancias de materiais e levavas o que necessitavas e ias pagando, hoje a coisa já não funciona assim, ter casa sempre foi um esforço para a maioria dos tugas.
As casas antes custavam uma fração do preço de agora, mas ganhávamos muito menos e os juros eram a 19% ou mais.
Como digo comprar casa foi é e sempre será ser um esforço.
E parabéns para o autor da noticia na primeira frase disse exatamente o que eu penso das redes sociais
“As redes sociais são um poço sem fundo, no que toca à promoção de disparates e parvoíces.”
O mundo mudou muito. Mas cabe-nos a nós fazer parte da solução, e não andar apenas atrás das modas e dos outros.
Aguardo investigação do Aves com links manhosos a mencionar que certo tipo de tabuleiro e pneus é mais eficaz e menos poluente.
Os tabuleiros do Mc são de plástico e nada amigos do ambiente. Já os pneus, poderiam ser daqueles com material amigo do ambiente, mas acho que só estão a fabricar com esse material na parece do pneu, não no piso.
Deviam testar com tabuleiros de inox das prisões. Acho que era mais interessante.
Eu quero muito passar a vida a trabalhar sem aproveitar nada para depois ter dinheiro e estar cheio de dores em casa. O tuga é muito básico mesmo. E pior, é orgulhosamente básico.
Desde que depois não vás pedir à Segurança Social para te dar casa e comida e tirar daquilo que eu deveria receber de reforma, não tenho nada contra.
Se fosse eu o c(/%or mor de leis desta república bananeira, era carro apreendido para perícias, que nunca mais acabavam, claro, e uns 5k de multa.
Não paga, tudo penhorado.
Em relação às casas, está tudo caríssimo.
Não sei onde vamos parar… Queria comprar a quarta e não sei se este ano vou conseguir…
Sim, senhor agente. pode ir agora!