Network Slicing: O 5G para serviços críticos de emergência
Muito se tem ouvido falar no 5G, a quinta geração de redes móveis que é baseada na tecnologia OFDM. O 5G de que ouvimos hoje falar é o "5G da Internet", a evolução do 4G. No entanto, o 5G vai muito mais além do que possamos imaginar. Além de velocidades mais rápidas (10 Gbps) e maior capacidade, o 5G tem um tempo de resposta muito mais rápido, atingindo uma latência inferior a 5 milissegundos (no 4G é de 20 a 30 ms).
Mas servirá o 5G para serviços críticos de emergência? Sim, a tecnologia também foi projetada para isso.
O 5G vai potenciar uma série de serviços inovadores. Realidade virtual e aumentada, carros conduzidos remotamente ou autónomos, cirurgias à distância, são alguns dos exemplos que poderão ter na base uma rede de comunicações assente no 5G. Como referido, a latência baixará para os 5ms, podendo abrir portas a um novo mundo de possibilidades e cenários.
O 5G permitirá velocidades 10x mais rápidas que o 4G usando a mesma quantidade de dados. Tal como se tem dito, o 5G não será uma Internet para o utilizador final... mas também. O 5G permitir dar resposta a serviços críticos de emergência, de elevada resiliência, tais como aplicações industriais (Indústria 4.0), viaturas autónomas, cirurgias à distância ou serviços de emergência.
Network Slicing - A "fatia" da rede para serviços críticos
O Network Slicing permite criar redes personalizadas para serviços críticos, como se houvesse uma ‘fatia’ específica da rede (desde a estação base até ao Core da rede) dedicada para situações urgentes que necessitam de uma resposta da rede imediata, em tempo real e sem falhas.
Com este "tipo de rede", será possível realizar cirurgias à distância, gerir ambulâncias ou equipas de bombeiros em situação de emergência, entre muitos outros cenários. Esta atribuição de recursos de modo personalizado é feita de forma dinâmica, o que se traduz numa forma mais eficiente e economicamente mais viável, só possível através das técnicas de virtualização das várias funções da rede.
O Network Slicing permite novas oportunidades de negócios para operadores de serviços de comunicação numa ampla gama de casos de uso e setores, tornando possível criar redes virtuais adequadas às mais diversas finalidades.
Este artigo tem mais de um ano
1 Sobre a latência de 5ms, certamente fala da latência de acesso antena.
2 Por exemplo, para realizar um operação remota , o que interessa é a latência ponto a ponto , exemplo Lisboa Paris , propagação electro-optica ~200000 mk/s
distancia Lisboa Paris ~ 2000 km Latencia 10 ms só o percurso
3 Torna impossível as operações remotas?. Não se utilizar-mos um circuito digital full-duplex dedicado, a rede fica “stateFull”, significa que o percurso do
sinal é sempre o mesmo durante a comunicação, latência fica constante, os pacotes vão sempre pelo mesmo caminho pode-se realizar a operação correctamente
4 Comutação de pacotes (MPLS) é stateless, significa que os pacotes vão por caminhos diferentes, a latência será superior, (se o backbone for de qualidade o seu a aumento é desprezível)
o problema é que pacotes numa direcção podem ir por vários caminho o mesmo acontece no retorno, tornando muito difícil um vídeo estável.
Em ambos os casos o atraso do video no percurso será sempre de pelo menos 10ms.
Em relação ao Network Slicing
Um exemplo realizado por mim, com um concorrente do 5G (em determinadas serviços o WI-FI 6) . O WI-FI que utilizo é o normal , julgo que o 5
A imagem do robô é IPoISDN, TDM-ISDN, rede statefull, banda estreita comutação digital de circuitos, rede critica, tempo real etc
O comando do robô é realizado com o VNC, MPLS, rede stateless, fibra optica, banda larga comutação de pacotes
https://www.youtube.com/channel/UCAmLlT2YKjnTc8Lbkuw6jcg
Eu por acaso estava a pensar no mesmo… Que adianta ter antenas 5G, se o Core estiver sobrecarregado, e mal dimensionado? Eu tenho duvidas se a rede atual irá suportar as antenas todas, sem uma possível sobrecarga no Core da rede
Achas que estás num país de 3º Mundo?
QoS, throtlings e TS aplicam-se por cá desde os blackouts da netcabo na margem sul, lá por alturas de 1998/1999.
Tudo depende das aplicações que vais usar e como foram desenvolvidas, para muitas 100ms de latência é uma brisa e até tenho situações para África do Sul, Marrocos, India, China onde com latências de 200 a 300 ms consigo fornecer um variado leque de serviços.
5 milisegundos é uma característica da tecnologia.
Mais um siresp ?
Seria mais correcto dizer menos um SIRESP.
Deixa de fazer sentido o SIRESP.
Esperemos que isto acabe com a mama do SIRESP, já agora aproveitem a promoção da spacex e ponham um satelite lá em cima a 1/100 do preço só para o caso das antenas derreterem…
Concordo que o estado e os serviços e forças de segurança e de emergência deve ter a sua própria rede de comunicações independente e mais segura, mas têm de falar com quem realmente percebe do assunto, tipo a internacional: L3Harris.
E largar o dinheiro que for necessário sem cortes de espécie alguma, para garantir década após década o funcionamento contínuo mesmo em caso de catástrofes enormes, guerra, etc.
Ou seja: contratos de manutenção/ actualizações/ trocas de equipamento para 50 anos ou similar.
É possível funcionar sem problemas, mas custa dinheiro, e um bom planeamento por parte de quem realmente entende do assunto… não é meter políticos e administrativos a tratar de um sistema técnico altamente complexo onde é necessário conhecer a fundo todos os aspectos para garantir que ele vai funcionar quando for mais necessário.
É só tanga.
A rede 5G não é e nunca vai ser segura, se a base está podre os frutos nunca podem ser bons, e não vai estar em todo o lado assim como as outra tecnologia (2G, 3G, 4G) em utilização também nunca estiveram e não vão estar… só porque os operadores não querem e o estado não os obriga.
É tudo balelas, o mau costume habitual, de muita promessa infundada.
Já para não falar no enorme perigo para a saúde da utilização das frequências altas… se no 4G já não era nada bom o 5G só vem agravar a situação.
É realmente irónico que o 5G vai AGRAVAR os problemas de segurança e saúde, e contudo é vendido como se os fosse resolver.
A frequência não tem nenhum impacto para a saúde, problema real é a potência, quantos mw precisas para o ganho do número de dbm necessários e a que distância te encontras.
No caso do 5G até vai melhorar pois vai diminuir o pmw.
Vão meter, nas zonas residenciais, em cada poste… de outra forma não há maneira de aquilo ter aquelas velocidades loucas.
Não sei é como é que vão meter fibra-óptica pelo país todo para conseguir suportar tais velocidades, em cada antena.
E quanto à potência vamos lá ver se não metem potência a mais, como alguns já fizeram no passado.
Tanto disparate pegado, meu deus… Larga o youtube que te está a fazer mal à cabeça.
Abusou do nome do Criador, e nem sequer acrescentou nada de útil! Comentário inútil e nocivo para si.