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Engenharia Informática no ensino superior: o que gostaria que me tivessem dito

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Leo says:

    Andaram amigos meus a tirar mestrados e a queimar pestanas durante 8 anos numa universidade para ganharam 1000 euros mes, eu tirei um curso de mecanico de avioes em 18 meses e trabalho atualmente no qatar onde faco 12 mil euros por mes limpos sem imposto e em Lisboa quando comecei ganhava 2500 limpos. So vao para universidade se realmente quiserem e gostarem, n precisam disso para ganhar dinheiro

    • V@ says:

      Caro Leo, a sua ultima frase diz tudo. Nem precisam de um curso de mecânica em aeronáutica para ganhar 12000 euros por mês, líquidos. Muitos anos atrás conhecia pessoalmente o dono de um pequeno café com esplanada em Carnaxide muito concorrido e ele disse-me que esse era o valor de facturação diário, logo imagine o lucro mensal, assumindo uma boa gestão do café / restaurante pequeno… Tinha 5 ou 6 empregados. Bem, tudo isto para reforçar o que disse: Ninguém deve seguir um curso superior apenas para querer ganhar dinheiro, pois o curso em si não garante que vá ganhar dinheiro, e muito menos que vá ganhar bom dinheiro. A linha orientadora deve ser apenas: Eu amo este assunto, adoro ler e estudar em profundidade tudo o que tem a ver com este assunto e estou pronto para arriscar por isso, nem que tenha de trabalhar no futuro noutra coisa qualquer não directamente relacionada com ele. Ter sucesso na vida é garantir as necessidades mínimas e ser feliz no dia a dia, fazendo o que se gosta.

    • Nuno Santos says:

      Foi no curso TMA da TAP?

    • Zé Fonseca A. says:

      8 anos numa universidade?
      bastam 3 anos e saem a ganhar 1500€ limpos mês, até um professor em inicio de carreia passou para 1700€ mês, no Qatar é lógico, não pagas impostos, é muito facil em qualquer função especializada ganhar acima de 10k

  2. H-1B says:

    É só contratar Indianos e está resolvido. Portugal não precisa de formar programadores, como diz o artigo a tecnologia está toda em Inglés. O outsourcing resolve 99% dos projetos.

  3. nhecos says:

    Tudo excelentes conselhos.

  4. Zé Fonseca A. says:

    eu começaria por dizer que: “se gostam de jogar jogos não vão para engenharia informática só porque querem passar tempo à frente de um pc”

    Pro Tip: não se fiquem por projectos bonitos no papel, foquem-se em algo palpável aplicável ao mundo real, API, RPA, AI, ML, sem isso estão mortos na água

  5. Joao says:

    Eu gostaria que me dissessem:
    – Não vão te chamar para entrevistas por conta da idade;
    – Você fará entrevistas, mas quem pegará será alguém indicado pela gerência;
    – Talvez depois de 2 anos você consiga algo na área.

  6. António says:

    Tudo muito bonito, mas infelizmente alguns cursos estão muito desatualizados, por exemplo no IPB – Bragança tirei Eng. Informática e depois de chegar e estar no mercado de trabalho a realidade é que no curso não aprendi nada os professores não têm noção da realidade do mercado de trabalho são teóricos uma pessoa leva com choque no mercado de trabalho. …

    • Mário says:

      +1
      Até tive um professor que dizia (e ainda diz) hoje aos atuais alunos, que se não se inscreverem na ordem não têm emprego. O curso onde andei está igual há 20 anos atrás, mesmas tecnologias, linguagens, etc. Até os professores são os mesmos e acham-se os reis daquilo tudo. E a mais hilariante foi ter feito um exame com consulta da documentação da Microsoft, tive negativa e o prof ainda diz… ah o que eu digo é uma coisa, o que a microsoft diz é outra, e o que eu digo é que está bem.

    • Zé Fonseca A. says:

      até no técnico as coisas estão mal e os profs não são tão maus, está tudo desenquadrado do mundo de trabalho, recebo muitos CVs do técnico, acabo por contratar mais malta de politécnicos do que do IST, às vezes até malta sem licenciatura

    • JMarston says:

      +1

      Verdade! Grande parte dos cursos universitários estão muito desatualizados.
      Hoje em dia ter um canudo vale quase zero.

    • Hugo says:

      Ponto 1: Tiraste o curso numa das piores escolas do ensino superior que existem em m Portugal. Estudasses para entrar numa melhor.
      Ponto 2: No ensino superior mais de 90% dos Professores que lá estão entraram pela porta do cavalo sem qualquer concurso público. As amizades e a graxa funciona muito bem nesses meios.
      Ponto 3: Os professores no ensino superior são EXTREMAMENTE mal pagos. Pior, muito mal tratados pelo governo. Não esperes que os poucos bons professores que existem no ensino superior se esforcem.
      Ponto 4: Enquanto alunos a maioria deles são uma vergonha, mal educados e indisciplinados. Depois quando a vida real lhes bate à porta a culpa é dos seus professores.

    • A1000car says:

      experimenta a frequentar eng. informatica no IPBeja ahahah é tudo ao lado

  7. says:

    “dar debug”, essa nunca tinha visto/ouvido. Já ouvi “fazer debug”, “troubleshoot”

  8. Caudio says:

    Eu gostaria que me dissessem que mesmo com licenciatura ou mestrado o meu lugar é rapidamente substituído por alguém sem formação académica, que domina a procura, identifica as necessidades, conhecimentos prático do dia-dia, potenciados com ajuda do chatGPT. Eu mesmo conheço uma pessoa que já solucionou problemas no seu emprego, elaborando aplicações em Python+sql, poupando bastante dinheiro e tempo ao seu patrão. E sem formação académica. Como nota aufere um rendimento bruto de 2400€ por mês e é electricista de profissão.

  9. CAI says:

    Escolham bem a vossa Universidade ou Politécnico – qualidade acima de tudo.

    Nem sempre a instituição mais próxima de casa é a melhor opção. Quando se está de fora, é difícil perceber verdadeiramente como as coisas funcionam. Por isso, procurem feedback real: falem com alunos atuais e antigos, funcionários, professores, consultem opiniões online. A qualidade deve vir sempre primeiro.

    Partilho a minha perspetiva de antigo estudante no Politécnico de Viseu:

    Sobre os colegas: Encontrei desde pessoas excelentes, dedicadas e fáceis de trabalhar, até aos inevitáveis “parasitas” que se limitam a colar-se aos grupos sem contribuir.

    Sobre os professores: Conheci profissionais brilhantes, com muito conhecimento e vontade de ensinar, mas frequentemente sobrecarregados e desmotivados por um sistema que não lhes permite evoluir.
    Infelizmente, também tive professores medíocres em posições importantes ou no topo das suas carreiras.

    Um alerta importante: Vi colegas manipularem o sistema – reclamando de trabalhos que nem sequer fizeram, inventando problemas pessoais com professores, criando falsas suspeitas até exaurirem os docentes… e conseguiram passar. Cuidado com escolas onde a direção dá sempre razão aos alunos – é um sinal vermelho para a qualidade.

    Presenciei professores exasustos a sair da escola, por causa de reclamações não fundamentadas, outros injustamente a serem colocados fora das cadeiras.
    Sobre favoritismo: Presenciei professores a beneficiar amigos e familiares nas avaliações. Ninguém fez nada!!

    Sobre mestrados: Onde estudei, o mestrado era claramente inútil – pensado para quem trabalha em simultâneo e mal frequenta as aulas, servindo apenas como “pro-forma” para aumentos salariais.

    Alerta: se o mestrado “aborda todas as áreas”, funciona só 2-3 dias por semana (sexta, sábado) e não é focado no que querem e gostam… esqueçam. Procurem programas estruturados, full-time e especializados numa área específica.

    A educação é um investimento para a vida. Escolham com critério.

  10. Max says:

    Eu tenho um simples: se não têm cabeça para isso não vão para o Técnico que ficam lá vários anos a e nunca mais acabam. Escolham antes um politécnico. Já conheci vários à procura de cursos com elevada empregabilidade, mas que têm o “ligeiro” problema de que são poucos os que concluem no mínimo de anos previsto.
    “Ah, e o mercado de trabalho … e as perspetivas de carreira …” O que não falta é pessoal a trabalhar em empresas de informática que não faz puto nem sabe fazer. Andam às cavalitas de alguém que faz o trabalho. O chefe não se importa só quer é pôr na fatura para o cliente “três consultores seniores”, memo que só um ou dois tenham trabalhado. A quantidade de caloteiros que anda pelas empresas de informática envergonharia qualquer serviço público.

  11. Rui says:

    Tenho o 12º, curso profissional de gestão. Desde os 16 que sempre via. informática como um sonho e como um amor sem igual. Trabalho como programador desde 2000. Nos ultimos 5 anos, tiro em média 5k – 8k por mês. Nunca precisei da universidade, embora hoje as empresas assumem que qualquer candidato a um cargo de IT, tenha no mínimo a licenciatura. Não se agarrem apenas ao canudo e ao emprego. Vão mais além

    • Zé Fonseca A. says:

      isso já foi desmistificado, mesmo em PT o canudo está a cair por terra, é útil para quem precisa dessa ferramenta, quem não precisa que se mande para o mercado sem canudo, vai ver que não lhe ia valer de nada, eu próprio sinto que o meu tempo na faculdade foi uma perda de tempo e dinheiro, mesmo sendo trabalhador estudante, consegui adquirir conhecimentos e progredir em senioridade e experiência, foi o que me safou, não imagino 5 anos perdidos só para ter uma “ferramenta” de trabalho

    • Naodou says:

      Licenciatura em informática é uma perca de tempo.
      O que conta é a experiência, conhecimentos. Mas ao mesmo tempo é necessário muito esforço e empenho pra ter esses conhecimentos.
      Não ficar parado numa empresa e Saltar sempre fora pra algo mais interessante.

  12. JF says:

    Gostaria que me tirassem esta dúvida: ainda me faltam dois anos para a universidade. Caso escolha o curso de engenharia informática, convém já ter alguma noção de programação (saber programar Python, por exemplo), ou não terei problemas/dificuldades se começar o curso sem nunca ter programado?

    • LB says:

      Dependendo de como o curso esta estruturado o 1º ano poderá ser focado mais nas matemáticas e mecânicas e eletrônicas, tendo uma a duas cadeiras relativas a programação, mas isso depende como esta estruturado.
      Se pretendes seguir a area de programação o meu conselho é começa agora a aprender, vai treinado explorando varias linguagens vê qual é a que te sentes mais confortável vai fazendo pequenos projetos e criando um “portfolio” pois isto da uma ajudinha em entrevistas.
      Explora frameworks e bibliotecas, a nível de python é como está descrito neste artigo é mais utilizado para prototipagem rápida e AI, porém no mercado de trabalho o que tenho encontrado a nível de python é mais na vertente web usando framework Django, mas la está programação não é só código, explora e aprende conceitos, boas práticas e fundamentos de tecnologias (ex: como funciona uma API, como funciona event loop (javascript), git, etc.).
      Os exercícios como LeetCode e outras plataformas são mais relevantes para entrevistas de trabalho pois eles dão te desafios para ver como te safas e qual é a tua linha de pensamento, portanto convêm treinar. Procura também fazer estágios, durante o verão costuma haver estágios para quem esta na universidade, sempre aprendes e ganhas uns trocos.

      TLDR: Ter noções, conhecimentos e saber conceitos de programação vai te dar vantagem em cadeiras de programação e fazes a cadeira com uma “perna atrás das costas” assim podes dar prioridade a outras cadeiras teóricas mais difíceis.

  13. Ribas 14 says:

    Bom post, acredito que ajude quem vai começar! Vindo de alguém que tirou esse curso!

  14. Celso Capamba says:

    Quero aprender as programações

  15. Catia says:

    Canudo de eng.informática vale “nepras”no mercado de trabalho. Só se arranja emprego em trabalhos precários como “call centers”.
    É uma profissão atual sim, mas Portugal têm um mercado de trabalho desadequado.

    Se querem futuro nesta área procurem cursos de formação específicos e todos vocês sabem que apenas os mais experientes e com emprego na área, conseguem acompanhar a evolução da linguagem de programação.
    E tal como acima já escreveram, no técnico não te preparam para o mercado, apenas te dão umas luzes e um canudo. Se fizeres mais para evoluires, bem podes limpar o rabo ao canudo.
    Em alternativa sempre podes concorrer para as forças armadas para oficial contratado, mas não passarás disso mesmo.
    Com a IA estamos num caminho sem ponto de retorno onde qualquer um poderá programar sem necessidade de um curso superior.

  16. Pedro says:

    Estudem e a seguir bazem porque em PT paga-se mal.

    É isto.

  17. Alberto Grijó says:

    A licenciatura é uma ferramenta útil e fundamental.
    Se não foose relevante não existia.
    Acho que importa recolher o que ela dá de melhor e que se retire aquilo que nos interessa mais e nos ajude tanto para o dia-a-dia, como no futuro profissional.
    Método, estrutura de raciocínio, estratégia, disciplina.
    Tudo o resto depende de ti, do ir mais longe, de ultrapassar barreiras e criar algo novo e inovador, e não ser apenas mais um que tira a licenciatura porque excita-se ao olhar para o seu cartão de visita ou cartão bancário.
    Se a saída aparenta ser call-center, investe em algo para ti. Se o mercado de trabalho não te dá o trabalho que sonhavas ter ou receber um vencimento baixo, não é chorar pelos cantos e comportares-te como um Calimero que vais chegar a algum lado.
    Tens que te mexer, lutar pelo teu lugar. Nunca ninguém te disse que tinhas um lugar assente e garantido na sociedade. Tens de lutar por ele, para mais tarde demonstrares aos mais novos e passares o teu testemunho para quem se sente perdido, sem saber o que fazer.

    Este é o conselho de valor que passo ás gerações mais novas que estão prestes a entrar no mercado de trabalho ou os da minha geração.

  18. Márcio says:

    Curto e Grosso:
    O que gostaria qeu me tivessem dito sobre o curso de Eng. Informática?
    –> “Tenta literalmente qualquer outra coisa!”

  19. Pedro Leite says:

    O que gostaria que me tivessem dito?
    – Obtém esta licenciatura se gostas mesmo de programação, mas só mesmo por desporto, não por profissão.

  20. Luís Cunha says:

    Estou empregado desde que terminei a minha formação de programador, já lá vão 10 anos.
    E não, não sou licenciado graças a deus.
    Trabalho não me falta e vencimento no final do mês também não.
    Conselhos ?
    – Obtenham cursos profissionais;
    – Se mantenham atualizados;
    – Sejam exigentes com vós mesmos;
    – Sejam exigentes;
    – Sejam ambiciosos;
    – Não fiquem à espera que tudo vos caia nas mãos;
    – Obtenham licenciatura se assim o entenderem, mas tenham em atenção que não é por serem licenciados, que as portas se abriram.

  21. Tiago says:

    As vezes penso que as licenciaturas são apenas um atestado de não estupidez (algumas nem isso são). Quando se entra no mercado de trabalho, o empregador sabe que não es burro de todo. Depois de entrar, é aprender o trabalho e ir fazendo. Se alguém conseguir entrar sem licenciatura, pois força nisso. A informação está em todo lado, não considero obrigatorio ir para a universidade para aprender uma profissao. ( há excepções claro, medicina, algumas engenharias, fisicas, etc)

  22. Bia says:

    Tirei o profissional de informática, e depois fui para o Politécnico de Viseu.
    Experiencia pessoal, dois anos de curso de informática ….. evitem o Politécnico de Viseu.
    Um curso profissional de informática, alguma autonomia, e qb de iniciativa é tudo o que precisam.

  23. JP says:

    Gostei da publicação, bons conselhos. Mas só a licenciatura nesta área não chega, mantenha-se atualizados, interessados e ambiciosos. Existem sempre dias bons e maus, mas se gostam da profissão e área, custa muito menos.

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