A NASA parece ter encontrado uma forma de alterar o funcionamento de uma fonte de energia de backup da Voyager 2. Como tal, a sonda, que estava com a morte prevista dentro de poucos meses, viu adiado o seu fim e poderá agora funcionar até 2026.
A sonda da NASA Voyager 2 foi lançada para o espaço a 20 de agosto de 1977. Conforme presenciámos, esta sonda já viajou por onde nunca se havia imaginado ser possível com tecnologia desta idade. Hardware imortal, dizem uns, outros acreditam que o caminho percorrido foi tranquilo. Contudo, desde março deste ano, em pleno confinamento, a NASA deixou de conseguir comunicar com a nave. Agora, 8 meses depois, a Voyager 2 disse um “olá”.
A agência espacial norte-americana precisava de reparar uma antena na Terra que era a única usada para “falar” com a sonda. Assim, após uma intervenção de vários meses, a renovada tecnologia conseguiu verificar que a sonda nos confins do espaço estelar ainda está viva.
A NASA tem já um vasto leque de naves a viajar pelo Universo. Algumas destas peças de tecnologia, depois de terem feito o seu trabalho, continuam a transportar mensagens dos terráqueos para os extraterrestres que possam aparecer no seu caminho. A agência espacial norte-americana já lançou cinco sondas robóticas que estão a viajar para o espaço interestelar. O seu futuro é viver entre as estrelas distantes.
Nunca mais irão cruzar-se com a Terra e as comunicações serão também cada vez menos, até um dia deixarem de comunicar. Se algum alienígena as encontrar, nós estamos aqui, como diz nas mensagens. Então quais são as embaixadoras da Terra para lá do sistema solar?
A Voyager 2 segue a Voyager 1 ao se aventurar no espaço interestelar, de acordo com Ed Stone, da NASA, que fez o anúncio numa reunião da União Geofísica Americana.
A nave, que deixou a Terra em 1977 e tem voado pelo espaço desde então, torna-se apenas no segundo objeto feito pelo homem a sair da nossa vizinhança galáctica.