Impressionante! Saiba qual o custo climático dos smartphones
É verdade que hoje vivemos na era dos dispositivos móveis! Smartphones, tablets, smartwatchs e outros gadgets... são dos equipamentos eletrónicos mais procurados pelos consumidores. Mas qual o custo climático dos smartphones?
Um conjunto de especialistas avaliaram os benefícios climáticos de tornar equipamentos mais duráveis. Conheçam os resultados.
A ZERO divulgou hoje um relatório do European Environmental Bureau (EEB). Aumentar a vida útil dos smartphones e de outros dispositivos eletrónicos, em apenas um ano, economizaria à União Europeia (UE) tantas emissões de carbono como retirar 2 milhões de carros das estradas anualmente.
O estudo constatou que estender em 5 anos a vida útil desses produtos comercializados na UE economizaria quase 10 milhões de toneladas de emissões (CO2eq) anualmente até 2030. Para se ter uma ideia, isso equivale a tirar 5 milhões de carros das ruas por um ano. Este número é aproximadamente o mesmo número de automóveis em circulação em Portugal.
Estes elevados números devem-se à grande quantidade de energia e recursos envolvidos na produção e distribuição de novos produtos, bem como no descarte de produtos antigos.
Algumas curiosidades do custo climático
- A produção dos smartphones da Europa tem o maior impacto climático entre os produtos analisados,
- O ciclo de vida completo dos smartphones da Europa é responsável por 14 milhões de toneladas de emissões (CO2eq) por ano, que é cerca de 25% das emissões médias de Portugal nos últimos anos. Aumentar a vida útil em apenas um ano economizaria mais de 2 milhões de toneladas de emissões;
- A vida útil média de um smartphone na Europa é de três anos, com vendas anuais de quase 211 milhões de unidades.
- Os computadores portáteis duram cerca de seis anos,
A partir de 2021, os fabricantes terão que garantir que os produtos possam ser desmontados facilmente. Terão que disponibilizar peças de reposição e informações de reparação para reparadores profissionais. Espera-se que as novas regras sejam adotadas pela Comissão Europeia em setembro ou outubro de 2019.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: zero
Neste artigo: custo climático, smartphones
Com a venda, deveriam incluir a obrigação de o fabricante ter de reciclar o equipamento em fim de vida. Sem qualquer custo. Bastaria enviar o equipamento pelo correio para o fabricante.
“Falar é fácil … e o mar é d’água” – se não conhecias o “ditado” sempre contribuo para a tua cultura 🙂
Sempre quero ver a graça que achas a quando te aumentarem o preço de um. smartphone com uma “taxa de reciclagem”.
Parece-me claro que enviar para o fabricante não resolve – sobretudo os chineses. de onde o pessoal gosta de comprar “bom e barato” (se possível sem as taxas aduaneiras e alcavalas a favor do Estado e dos CTT).
E podes fazê-lo. Muitas empresas têm esse tipo de programa para computadores principalmente.
Mas tu podes reciclar todos os equipamentos elétricos e eletrotónicos, basta ires a um ponto eletrão, e para ti não tem custos é tão simples como ires colocar o papel ou o plásticos no ecoponto!! e também muitos locais onde compras um novo equipamento eles ficam com o velho.
FYI
Todos os equipamentos electrónicos que entram em Portugal pagam essa taxa de reciclagem…. a taxa dos REEE (os telemóveis estão na Categoria 6). Os que vêm da China não pagam porque não chegam pelo caminho “normal ” de importação.
Olha acordaram agora para o principal razão para a poluição é o consumismo que nas ultimas décadas incutiram nas sociedades. Que surpresa… Mas vamos a ver quando, os falsos moralistas perceberem que a roupa que tanto adoram comprar todos os fim de semanas, são umas das principais razoes para a poluição dos rios no mundo. Em vez de se preocuparem com os carros eléctricos, ou com as carnes de vaca, ou com os telemóveis, mudar a sociedade consumista.
+1
As vacas é que são a razão da poluição haha
Também são. E em grande parte. Tu é que podes não querer aceitar isso, ao passo que aceitas todas as outras estatísticas.
São precisamente pela razão da produção excessiva que resulta numa grande parte em desperdício.
Se fosse só produzida a carne necessária ao consumo essa questão já era bem menor.
acho que estás a misturar o problema da poluição, com o do efeito de estufa…
mesmo, incutiram e continuam a incutir que é preciso a economia acelarar, mais produção, emprego e consumo. depois dá bosta, é preciso fazer isto e aquilo
todos os lobbies sabem que assim não dá, mas é ganancia e um ciclo vicioso aliado a um aumento da população é impossível abrandar ou recuar
Na na na na… O problema do universo são os carros a diesel
Exato, ja por outro lado os elétricos vao salvar o mundo.
Por curiosidade, a bateria e componentes de um VE equivale a quantos componentes dos smartphones?
o problema como já foi falado várias vezes são as emoções que os telemóveis provocam no utilizador, muitas vezes provocando gazes.
“é o consumismo que nas ultimas décadas incutiram nas sociedades” nem mais.
Se as marcas garantirem updates de software por 5 anos, não me importo de ficar com o meu equipamento por esse tempo. Não faz sentido que telemóveis com um hardware muito bom deixem de receber updates ao fim de 2 anos (alguns na gama média nem sequer recebem nada).
Há uma marca que garante esses updates que queres por 5 anos.
A opção está no mercado. Cabe às pessoas votarem com o seu dinheiro.
Há? Qual já agora?
Telemóveis com android One 3 um exemplo, os xiaomis da gama A por exemplo tens 3 anos de updates de android em que recebes sempre novas versões e 5 anos de updates de segurança todos os meses.
Cumps
Acredito, mas o Sujeito disse q há uma marca em especifico q garante isso por isso estava curioso
Deve ser uma marca de fruta, por ser “verde” e “amiga do ambiente”. Por isso é que dá os tais 5 anitos de updates.
este vem para aqui desconversar…..
vamos bater umas palmas para ele suar das n@lg@s
O meu já ultrapassou os 5 anos de uso, apenas tenho 1, e é o OnePlus One. Só agora é que noto alguma fatiga, está chegando a altura de o reformar 😀
5 anos é um período de tempo excelente para ter um telemóvel. Quer dizer que correspondeu às expectativas; é normal que seja cada vez mais assim, o mercado dos smartphones está a amadurecer e até um de gama média pode durar vários anos.
Para mim essa história está muito mal contada (O homem e as suas actividades é que mudam o clima)!
Poluição é outra coisa, devia-mos caminhar para uma economia circular, onde o que é deitado fora seja reciclado (Com as devidas excepções).
“A partir de 2021, os fabricantes terão que garantir que os produtos possam ser desmontados facilmente.”
Mas isto vai ser só para smartphones?
ou restantes aparelhos também são incluidos?
Gosto da nova lei de obrigação dos fabricantes facilitarem a reparação a empresas externas às mesmas.
Entao e obrigarem os fabricantes a usarem nos seus novos modelos, materiais reciclados. Se usassem os equipamentos velhos para fazerem peças para os novos. Tampas, vidros, metais, etc.
Ideias simples:
– compras um jonarl diario, se entregares o de ontem, o jornal fica a metade do preço e por sua vez todos os jornais teriam de ser produzidos em papel reciclado;
– garrafas/garrafoes de plastico, de vidro, latas, deveriam ter vasilhame.
Se as pessoas se mexem porque lhes dao dinheiro, entao usem isso em beneficio de todos.
Concordo. 50% do custo do jornal refere-se ao custo do papel onde é impresso. Os restantes 50% cobrem a margem do jornaleiro, da empresa de comunicação, dos jornalistas e demais intervenientes directos e indirectos, da impressão, etc.
Muito bem pensado. Contas bem feitas, sim senhor.
agora é que acordaram para a realidade…
espero que a parte da reparaçao seja mesmo para avançar e nao apenas para smartphones.
é impressionante a quantidade de equipamentos e eletrodomesticos que podiam ser reparados evitando assim a necessidade de “deitar” fora um produto que se calhar ainda é bem capaz de ser util.
lembro de ter lido que se os fabricantes de portateis usassem sempre a mesma ficha de conexao em todos os equipamentos, poupavam-se toneladas de desperdicio eletronico por se aproveitarem carregadores. penso que esteve na calha, pelo menos na europa, algo para tornar isto realidade… mas nao passaram de boas intençoes.
A intenção de utilizar os carregadores também existiu/existe para o sector dos telemóveis, nomeadamente nos mesmo conectores (mini/micro USB, USB-C, etc). O problema esbarra na compatibilidade dos carregadores versus baterias, que podem perder a garantia por serem carregadas com carregadores diferentes dos originais.