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Novas regras da Europa fazem disparar a utilização de novos browsers no iOS e Android

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. Carlos says:

    Louvada UE.

    É continuar apertar com os gigantes!

    Os meus próximos pedidos:
    – desinstalar qualquer aplicação
    – bootloaders unlockable
    – facilitar a transição entre gigantes

    • joão says:

      Isso é que era bom!!!

      Só não era bom para as fabricantes porque assim os telemóveis duravam muito mais e “não dá jeito!!!”

      (se bem que – desinstalar qualquer aplicação – tenho a ideia de que isso já foi falado, não???)

    • joão says:

      Então… Aparentemente a lei faz parte do Digital Markets Act (e não do Digital Services Act!) que entrou em vigor a 7 de Março de 2024 e obriga as big-tech a permitir ao utilizador a remoção de qualquer software que venha pre-instalado com o telemóvel

      In: https://www.thehindu.com/sci-tech/technology/google-defends-digital-markets-act-changes-cites-complex-trade-offs/article67974884.ece

      (ainda não encontrei a passagem no Digital Markets Act propriamente dito).

      ( @PPLWare staff… um artigo sobre o tema seria bastante interessante! )

    • joão says:

      e aqui está o DMA – com a dita obrigatoriedade – na alínea (49):

      https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN-PT/TXT/?from=EN&uri=CELEX%3A32022R1925

      @Carlos: Desejo concedido!!!
      (só um, porque você não se chama Aladino e a UE não é o génio da lampada!!!)

      • Aves says:

        Convém ler tudo:
        “(…) Os controladores de acesso só deverão ter a possibilidade de restringir essa desinstalação se as aplicações informáticas [pré-instaladas] em causa forem essenciais ao funcionamento do sistema operativo ou do dispositivo.”
        No iOS:
        – 32 apps são desinstaláveis, incluindo Música e App Store
        – outras não são, por serem essenciais ao SO, como é o caso das apps Safari e Fotografias. Sobre a app Fotografias a UE anunciou que ia investigar se é ou não é essencial.
        No Android também há apps que não são desinstaláveis.

        • joão says:

          Mas eu li!

          A questão agora é exactamente a definição de “essencial”. Para a google, certamente que todas as suas apps o são, para a EU (e para os users) nem por isso. Veremos quem ganha…

          Além disso, depreendo também pelo texto que mesmo que seja “essencial”, se existir uma alternativa fornecida por terceiros, a mesma deve também poder ser removida e substituída pelas alternativas…

          • Aves says:

            Mas a app ter que ser removida porquê se houver alternativa?
            No iOS podem-se instalar vários browsers e escolher um como pré-definido. Mas para o Safari ser essencial – é possível que certas funcionalidades só possam ser exercidas com total segurança pelo Safari. Ainda não há nada que diga que isso não acontece. O mesmo relativamente ao Webkit, visto que, na UE, os outros browsers podem ser desenvolvidos também com base no seu Webkit (tal como agora, e continuando a ser para o resto do mundo) ou no seu próprio motor.

          • joão says:

            Remover por questões de espaço, por questões de privacidade, por questões de “liberdade”, remover simplesmente porque se quer, etc… razões para remover não faltam! O User deve ter sempre essa possibilidade!

            A base do OS / o Core deve fornecer a segurança para ele próprio se manter seguro. Cada app, por sua vez, deve ser criada de forma segura pelos próprios devs. E cada usuário, por fim, tem a obrigação de saber/investigar o que está a instalar (e não fazer o que todos fazem que é instalar à-lá-papo-seco tudo o que lhes aparece à frente).

    • Jaugusto says:

      Desinstalar qq aplicação é simples: linux distro e adb shell commands.
      Cuidado para não para não partir o sistema todo…

      • joão says:

        OK OK! Isso pode ser simples para alguns, mas não é “Grandma-proof”!

        E deve ser!!!

        Se se é capaz de mexer num telm e instalar apps, deve conseguir remover essas apps pre-instaladas com igual facilidade e sem esse risco de “partir o sistema todo”

        É isso que está em causa (e que já devia estar disponível para todos à mais de 1 mês)!

    • PAULO SILVA says:

      Sim, mas se calhar ias ter que comprar o sistema operativo, afinal tens que pagar por algo não?

  2. Douglas Charles Cunha says:

    Poxa, a Europa faz isso e os usuários europeus tem a oportunidade de ter um browser excelente como o Vivaldi e vão procurar outros limitados. Triste isso.

    • Nirelle says:

      Gostos não se discutem. Os utilizadores aqui na UE usam o que querem. O Vilvaldi só existem em alguns SOs e em poucas distros do Linux. Eu não tenho interesse em instalar esse navegador problemático.

      • Douglas Charles Cunha says:

        Sim, cada um usa o que quer. Mas Vivaldi é o menos problemático e mais cheio de recrusos e confiável do mercado. Pode não vir instalado em todas as distros Linux, mas funciona em qualquer uma, é só baixar.

  3. Entusiasta says:

    Isto vai arruinar os mercados se não for feito com moderação. A imposição de sistemas abertos a todas as marcas será uma ruína, porque na verdade se eu compro iPhone é porque quero um sistema Apple e não dá Google/ Huawei, e vice-versa.

    Qualquer dia até os fabricantes automóveis serão obrigados a ter portas compatíveis, pois de acordo com a UE (e só eles!) os compradores de Audi podem querer usufruir de portas BMW.

    Qual a lógica? É perfeitamente possível ter outros browsers no telemóvel. Nao estamos a falar de sistemas fechados mas na minha opinião é aceitável que fabricante dê primazia ao seu software e que o queira distribuir da forma que mais lhe convém!

    Na minha opinião deverão ser os consumidores, ou seja o mercado, a ditar se a política da Apple, por exemplo, é errada. Nesse caso, ou a empresa muda ou vai à falência. Não deverão ser as instituições a fazê-lo em nome do suposto interesse do consumidor. Que eu saiba ninguém me pergntou nada!

    • joão says:

      Só muda quem quer!!!

      Quem não quer pode usar tudo Made in Apple à vontade!

      Isto só afeta quem quer alternativas!!! Porque atualmente toda a gente é obrigada a usar o que a Apple & Cia quer!!! E isso é errado!!! Deve haver abertura para se usar outras coisas que não sejam da Apple!!!

    • says:

      Percebo o que dizes, mas estamos a falar de coisas diferentes.
      Aliás, temos visto as artimanhas que a microsoft tem feito para dificultar o uso do edge. O mesmo acontece nos android onde nem sequer podemos desinstalar o chrome. Além disso, existe um monopólio da google e da apple. Neste aspeto dos browsers são a google e a apple que ditam o mercado e não o consumidor. No caso concreto, até poderia fazer mais sentido simplesmente proibir o sistema operativo de vir com browser e respetivas artimanhas para “sugerir” este ou aquele. Cada um escolhia o seu. Aí sim podiam até escolher todos o mesmo, mas era mais justo.
      Não é a mesma coisa que nos carros onde existem real concorrência (com moderação, mas existe). Se bem que um mercado tipo open source para os automóveis seria bem vindo, especialmente nas peças onde muitas vezes é um total descalabro o dinheiro que algumas marcas cobram por coisas completamente básicas.

    • RPG says:

      Parece-me que não estás a entender.. A compatibilidade de diferentes apps para os dispositivos já existe, ninguém está a obrigar as marcas a que sejam compatíveis com o browser A ou B. Essa compatibilidade surge naturalmente num mercado livre. Essa tua comparação com as portas dos automóveis também não faz qualquer sentido.. Eu não vejo as marcas automóveis a soldar as portas ou os assentos que colocam nos veículos e a impossibilitar os clientes de os remover LOL.. És livre de as trocar desde que no mercado exista algo compatível, da mesma forma que num smartphone o utilizador deverá ter a liberdade de escolha, e a possibilidade de remover qualquer app, por conta e risco próprios claro.

    • Carlos says:

      vais continuar a ter o teu sistema apple. podes continuar a usar o teu safari. se não queres que nada mude, nada vai mudar para ti

  4. Tiago Rodrigues says:

    Eu cá continuo a utilizar o Safari… mas no PC utilizo o Ópera…

  5. orimar says:

    Sinceramente não percebo toda a histeria em volta da instalação de “novos” browsers no IOS e no ANDROID!
    Sempre foi possivel fazê-lo, aliás, eu sempre usei FIREFOX tanto no ANDROID como no IOS, e agora mudei para VIVALDI porque já está disponivel para IOS…
    A maior parte das pessoas é que não se dá ao trabalho de se informar ou pensar pela própria cabeça, e “comem” aquilo que lhes impõem!…
    Cumprimentos

    • Paulo Martins says:

      No iOS só existia verdadeiramente o Safari com o motor WebKit Engine, todos os outros browsers não passavam de máscaras sobre o Safari, agora a Mozilla pode finalmente trazer o seu motor Gecko para o iOS é essa a diferença.

    • Carlos says:

      o iOS sempre limitou todos os browsers. O Firefox ou qualquer outro browser no iOS sempre foi extremamente limitado pelo próprio iOS…

  6. Aves says:

    A “magia” das percentagens 😉
    De 0 para 1, o crescimento é infinito. De 1 para para 4 é 300%. De 1000 para 1004 é de 0,4%. Quanto eram os downloads do Aloha antes e depois do DMA?
    E está-se a falar de downloads para experimentar, não quer dizer que se passe a usar.

  7. says:

    É pena ter de ser “obrigatório”, mas ninguém se preocupa com estas coisas. Eu usava o firefox e entretanto duckduckgo e brave. No PC igual.

  8. Paulo says:

    Mas os motores próprios de renderização ainda não estão disponíveis em nenhum browser ios na Europa.

  9. O+Socialismo+empobrece says:

    De 1 para 2 são 100%

  10. Santos says:

    Eu usei o Chrome por uns meses no PC, há uns 7 anos atrás, sempre usei o Firefox no PC, no android uso o opera, mas já considerei usar o browser da Samsung. Mas de facto não poder desinstalar apps como Chrome, Google Maps e afins é mesmo muito mau pois estão ali a ocupar espaço desnecessário.

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