Chegou o Galaxy Fold! Este é o novo smartphone dobrável da Samsung
Fiel a todos os rumores e fugas de informação, a Samsung apresentou-nos o seu primeiro smartphone dobrável. Chama-se Samsung Galaxy Fold e será o objeto de cobiça para os consumidores mais exigentes e para todos os grandes entusiastas das novas tecnologias. Em si, o produto reúne vários anos de investigação.
Apresenta-se como o novo formato para o futuro da Samsung e todo o mercado mobile, resta saber se o público também concorda.
O novo smartphone dobrável mostra-se extremamente fiel ao protótipo que vimos durante a última edição da Samsung Developers Conference (SDC). Assim, encontramos um ecrã secundário, externo, de 4,6 polegadas que será utilizado quando o smartphone estiver fechado.
Chegou o Samsung Galaxy Fold!
Já, por outro lado, com o smartphone totalmente aberto somos contemplados com um ecrã de 7,3 polegadas, um display "Infinity Flex". Assim, poderá suprir as necessidades de quem precisa de um smartphone convencional e também de um tablet. Contudo, o seu preço poder revelar-se um "ligeiro" entrave.
O seu preço de venda ao público chega ao 1980 Dólares, cerca de 1750 Euros à atual taxa de conversão. Já relativamente à sua data de chegada ao mercado, a Samsung fará chegar o Galaxy Fold às lojas a partir do dia 26 de abril nos Estados Unidos da América. Contudo, à Europa chegará um pouco mais tarde, a 3 de maio.
Assim, temos ainda cerca de dois meses para juntar as nossas poupanças e decidir entre os seu três peculiares esquemas de cor. Em primeiro lugar temos o Cosmo Black (preto), Space Silver (prateado), bem como o Martian Green ou verde marciano ou o Astro Blue (azul astral). Pessoalmente, a cor que escolheria para este smartphone, já que é para dar nas vistas, então que seja sem medos.
Este é o smartphone dobrável, a visão de futuro!
Como é que podemos descrever este Samsung Galaxy Fold? Ousado? Futurista? Tudo isso e muito mais, mas começamos pelo menor dos seus ecrãs. Assim, com 4,8'', apresenta um formato 21:9, bem como uma resolução de 840 x 1960 píxeis.
Em seguida, o maior dos seus ecrãs, com 7,3 polegadas, conta com uma resolução de 1536 x 2152 píxeis. Em ambos os casos temos uma densidade de 420 píxeis por polegada. Valor mais do que suficiente para um tablet e claro, com a qualidade a que os ecrãs Super AMOLED já nos habituaram.
Este é o resultado de vários anos de investigação, trabalho e aperfeiçoamento de toda a sua tecnologia de produção de ecrãs. Assim, temos uma nova tecnologia que garantirá a durabilidade do ecrã. Já de acordo com a própria Samsung, o ecrã do Galaxy Fold foi testado (dobrar e abrir) mais de 200 mil vezes, mantendo-se perfeitamente funcional. São cerca de 100 repetições durante 5 anos.
O futuro é agora com o novo Samsung Galaxy Fold
No interior deste smartphone dobrável temos um processador a 7 nm (nanómetros) com arquitetura de 64-bits e um total de 8 núcleos de processamento. Note-se que a Samsung não especificou o modelo, nem a fabricante deste SoC. Contudo, o Snapdragon 855 da Qualcomm assenta perfeitamente nesta descrição.
Ainda que a escolha óbvia fosse o Exynos 9820 da própria marca, a sua litografia de 8 nm exclui assim este SoC da lista de possibilidades. Na sua lista de características temos também um total de 12 GB de memória RAM. Aqui bem como um total de 512 GB de armazenamento interno com o novo padrão USF 3.0.
As características do smartphone dobrável
Ainda de acordo com a própria Samsung, o padrão USF 3.0 apresenta velocidades 100% superiores às do anterior padrão, USF 2.1. Assim, o novo smartphone dobrável será duplamente mais rápido nas velocidades de leitura e escrita do que os demais dispositivos no mercado.
Em seguida, destacamos a bateria com 4380 mAh de capacidade. Uma célula que terá de alimentar os seus dois ecrãs, bem como o processador. Um pormenor cativante é a forma como a Samsung dividiu esta bateria, acomodando-a em ambos os lados do Galaxy Fold de forma a distribuir melhor o peso.
Por fim, esta sua bateria de 4380 mAh conta com carregamento sem-fios. Sem esquecer também a presença do carregamento sem-fios reversível, algo apelidado pela Samsung de Wireless Powershare.
O Samsung Galaxy Fold é surpreendentemente elegante
Aqui ao contrário do protótipo apresentado em novembro último, o Galaxy Fold é realmente elegante. Com todos os seus cantos perfeitamente arredondados e com uma espessura bastante tolerável para o seu novo e peculiar formato. Mais concretamente, tem 6,9 milímetros de espessura quando aberto e 17 milímetros quando está fechado.
Em jeito de comparação, quando está aberto o Samsung Galaxy Fold é mais fino do que o Novo Samsung Galaxy S10 e S10+, ambos com 7,8 milímetros. Mais ainda, este smartphone dobrável tem que alegrar mais componentes no seu interior. Assim, temos que louvar toda a engenharia que deu corpo a este dispositivo.
O smartphone pode ser facilmente transportado no bolso, especialmente quando está fechado. Já quando está a ser utilizado, totalmente aberto, assemelha-se a um tablet, algo perfeitamente familiar no consciente popular.
Há um total de 6 câmaras no Samsung Galaxy Fold
Na sua parte exterior temos o alinhamento triplo de câmaras. Em primeiro lugar temos o sensor de 16 MP com abertura focal de f/2.2 e uma lente grande angular com 123.º de visão. Em seguida temos um sensor de 12 MP com a lente telezoom dotada de uma abertura de f/2.4. Esta lente é capaz de nos dar um zoom ótico de 2X, bem como estabilização ótica da imagem (OIS). Por fim, temos um terceiro sensor de 12 MP com abertura variável da lente (f/2.4 e f/1.5).
Já na sua parte frontal temos duas câmaras para as selfies. A primeira com uma resolução de 10 MP, lente grande angular e abertura focal de f/2.2. Em seguida temos a segunda câmara, com 8 MP e abertura focal de f/1.9. A configuração de câmaras frontais é assim partilhada com o Samsung Galaxy S10+.
Alternativamente, quando o Samsung Galaxy Fold está dobrado temos também uma câmara frontal de 10 MP com tecnologia dual-pixel e abertura focal de f/2.2. Repare no pormenor do recorte no topo do seu ecrã de maiores dimensões, no canto superior esquerdo.
O smartphone dobrável apresenta ainda dois altifalantes com a tecnologia da AKG. Sem esquecer a sua porta USB do Tipo C, bem como a estrutura metálica que lhe dará a necessária solidez. Por fim, chegará apetrechado com os novos auriculares da empresa.
Software otimizado para o Samsung Galaxy Fold
O seu sistema operativo é o Android Pie 9.0 da Google, com a nova interface da marca, a OneUI, tendo também destacado o novo modo "Multi Active Window". Mais ainda, a Samsung afirmou estar a trabalhar em parceria com a Google para trazer mais conteúdos que possam tirar proveito deste formato.
Algo que já será visível na próxima versão do sistema operativo, o Android Q. Assim, teremos uma transição continua e suave entre os dois ecrãs. Tudo isto com o conteúdo adaptável, graças aos esforços da Google em suportar todo um novo formato.
Além do mais, o Samsung Galaxy Fold conta com o leitor de impressões digitais embutido no ecrã. Em suma, temos aqui um smartphone excecional, o primeiro de toda uma nova geração. Algo que naturalmente significa um preço igualmente extraordinário.
Este artigo tem mais de um ano
Muito caro, e a lembrar o Nokia 9110 (mais fino)
Um Nokia 9500 communicator mais recente e com outro nome.
demasiado grande .
Parece-me que como o tempo vamos ficar cansados deste tipo de equipamentos e vamos acabar por voltar aos basicos.
Achei o Samsung Galaxy Fold ainda um pouco protótipo. O ecrã exterior quando fechado não me convenceu, pois tem quase metade da area desaproveitada, com enormes margens. Apenas o ecrã interior pareceu-me ter boas areas e pouca margem, contudo, se é para utiliza-lo aberto, mas vale andar um tablet de pequenas dimensões ou um smartphone tipo Mi Max
Pensei exatamente o mesmo!
Con notch no ecran interior? Por mim já morreu no parto. Preco hilariante e o tipo a demonstrar tremia e o ecran nem respondia como deve ser. 2021 teremos mais e melhor.
Feio. Não discuto a sua potência e todas a coisas boas que tem. Mas a nível de beleza … é fraco.
Vai ser o maior erro da Samsung, está muito mal conseguido.
O mercado principal deste dispositivo são as pessoas que usam muito o smartphone e um tablet.
Não vai fazer sentido uma pessoa que adquira o fold andar com outro smartphone, então este será o smartphone principal.
Esta pessoa irá ter um smartphone de 4,8 polegadas, com margens enormes, etc… este passará a ser o smartphone desta pessoa, algo pior que os smartphones de há 2 ou 3 anos atrás a nível de ecrã, margens, etc…
Irá ter um tablet decente e boa portabilidade mas acabaram por se focarem no tablet em vez de se focarem mais na parte de smartphone. O tablet devia ser visto como algo a mais. Devia ser um smartphone que se transforma em tablet e não o contrário.
Nunca iria abdicar de um bom smartphone com ecrã generoso e sem margens que tanto se tem lutado para não existirem, para dar quase 2000 euros e ficar com um smartphone que em 2019 não se justifica o tamanho da tela nem as margens.
Quem quer este tipo de dispositivo vai ser quem quer um smartphone de topo com uma possibilidade extra de se transformar em tablet, e não um tablet que até permite fazer chamadas.
Ao menos teve coragem de lançar algo diferente. Não esteve á espera dos outros para depois poder copiar.
Pois claro, normalmente enquanto consumidor a coragem da marca é sempre um factor a ter em conta. Vou já comprar, que coragem!
Um smartphone feio cuja ideia está errada desde o início, na minha opinião. Esse ecrã exterior está simplesmente desaproveitado, para além do telemóvel parecer ser um grande “chumaço” para andar no bolso. Não me parece que isto seja o futuro, de todo. Parece aquele LG curvo que saiu há uns tempos, que passado um ano já ninguém queria saber. Há ideias que não deviam passar do papel.
Antigamente tinhas telemóveis como o Nokia 5800 e outros tão espessos como este e cabiam bem no bolso. O ecrã exterior é de apenas umas 4.6″.
O conceito está muito bem, mas tal como o Note, se for bem aceite vai demorar umas 3 a 4 gerações até estar bem.
Não será certamente o mais bonito ou o mais barato, mas que a Samsung com este dispositivo acabou de lançar uma tendência não há qualquer tipo de dúvidas.
A Samsung com esta nova tecnologia de ecrã dobrável impressionou-me bastante e irá revolucionar o fabrico quer de telemóveis quer de pc’s no futuro, agradou-me bastante, e com a massificação de aparelhos com certeza que os fabricantes como a Apple e a Sony ou Wuawei não quererão perder o comboio
A Samsung com esta nova tecnologia de ecrã dobrável impressionou-me bastante e irá revolucionar o fabrico quer de telemóveis quer de pc’s no futuro, agradou-me bastante, e com a massificação de aparelhos com certeza que os fabricantes como a Apple e a Sony ou Huawei não quererão perder o comboio
Belo tijolo.
Tijolo bem caro!
Isso é um tablet com dobradiças
Positivo: o ecrã dobrável entre o smartphone e o tablet (2 em 1).
Negativo: o design. Parecem 2 smartphones unidos por uma dobradiça, um produto destes com um custo tão elevado deveria trazer um design de “chassi” exclusivo/identificativo, que fosse para lá de 2 smartphones empilhados/unidos.
Não gostei da apresentação do produto por duas razões principais e o público que estava a assistir também não me pareceu muito motivado…
E de quê que não gostei?
1) Não gostei do ecrã exterior. Só esse detalhe fez o telefone parecer os antigos Nokias Communicator que tinham um ecrã pequeno à frente como auxiliar. Desta forma, como já foi dito em cima, parece mais um tablet que se transforma num telefone do que o contrário que é precisamente o que os consumidores queriam. Por exemplo eu gosto de colocar o telefone no ecrã no suporte do carro e abrir as aplicações que necessito como o Waze. Desta forma, apesar de ter um ecrã de 7.8” estou limitado a utilizar o ecrã bastante mais pequeno quando dobrado.
Também não gostei da dobradiça, pois tem o pormenor engraçado de desaparecer quando o telefone está aberto, mas de resto é feia…
2) Falha grave/catastrófica: Num aparelho com estas dimensões não incluíram audio jack ou leitor para SD Card. Isto não é grave, é gravíssimo!! Ainda aceito aquele recorte para colocar duas cameras mas a falta de audiojack é o problemático.
Para já não tem o factor “Uau”.
Bom, eu gostei; talvez a ideia ainda esteja um pouco ‘verde’, mas acredito que é uma tendência, e que a Samsung apresentou a melhor realização dessa tendência até agora. Acho que as pessoas tem dificuldades de abandonar o que já conhecem em favor de algo novo, por isso não levo tanto em conta as comparações que estão fazendo entre esse novo modelo e os smartphones atuais: eles NÃO são a mesma coisa, é comparar maçãs com bananas. Se ele se mostrar utilizável, prático no dia a dia, e sobretudo se o preço cair um pouco, eu compro 😀
Fantástico. E não digam que é caro…..o mundo não acha, mundo acelerou muito, os Portugueses que são pobres.
GENIAL ESTE COMENTARIO LOLOL
Eu não achei nada elegante, pelo contrário achei um trambolho isso sim, já o S10 tá top, mas está totalmente fora questão devido aos preços praticados pela Sangsuga.