Snapdragon 865 Plus – Qualcomm irá lançar nova versão do seu processador de topo
No ano passado, a Qualcomm adoptou a estratégia de lançar a meio do ano uma versão aditivada do seu processador de topo.
Ao que tudo indica, a empresa americana irá manter esta estratégia, com o lançamento ainda este ano do Snapdragon 865 Plus.
Se a cadência de renovação das gamas de smartphones se tem mantido anual ao longo dos anos, a verdade é que começa agora a sofrer alterações. Marcas como a OnePlus ou a Xiaomi têm aumentado esse ritmo, fazendo com que os lançamentos sejam mais frequentes.
Seguindo esta tendência, a Qualcomm lançou no ano passado duas versões do seu processador de topo. Na primeira metade do ano os vários smartphones lançados estavam equipados com o Snapdragon 855. No entanto, já a partir da segunda metade do ano muitos passaram a integrar o Snapdragon 855 Plus.
Para este ano parece que a marca americana irá seguir a mesma estratégia, uma vez que começam já a haver indícios do Snapdragon 865 Plus.
Snapdragon 865 Plus - Um novo processador para a segunda metade de 2020
Os primeiros rumores desta nova versão chegam-nos através do adiamento do lançamento do Asus ROG Phone 3. Este novo modelo tinha apresentação marcada para o segundo trimestre do ano, mas devido ao COVID-19 foi adiada.
Segundo os rumores, o Asus ROG Phone 3 viria equipado com o Snapdragon 865. No entanto, ao que tudo indica, a Asus vai aproveitar este adiamento para introduzir a nova versão do processador da Qualcomm.
Isto claro, se este processador chegar a ser lançado. A Qualcomm está a preparar uma versão melhorada do seu chip, mas na verdade o seu desenvolvimento poderá ser também condicionado pelo COVID-19.
No entanto, caso esta versão se confirme, as alterações não deverão ser significativas. Acredita-se que as novidades sejam similares ao modelo Plus do ano passado, onde apenas foi aumentada a frequência do CPU e da GPU para ganhar mais 4% de potência.
Se a Qualcomm desenvolver o novo Snapdragon 865 Plus, então deveremos vê-lo em mais equipamentos até ao final do ano, como é o caso do OnePlus 8T ou do Google Pixel 5.
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Muito sinceramente, para o uso que damos aos smartphones e tendo em conta o atual poder de processamento dos mesmos, qual a necessidade de até o processador ser revisto a meio do ano? Ou seja, Samsung S20 Ultra, por exemplo, que ainda está em pré-reserva cá, não vai demorar 3 ou 4 meses a deixar de ser flagship, pois já não vai integrar o processador mais recente. Não que isso afete os atuais topos de gama, que conseguem manter sem problema fluidez durante anos em uso normal, mas mesmo assim… na minha opinião, esta saturação de mercado está cada vez mais fora de controlo.
Nenhuma. É pura estupidez. Ainda por cima se estivermos a falar de aumentos de 5% de performance… Hoje em dia isso é imperceptível e desnecessário.
Não estás a ver a perspetiva: a ideia é ir lançando modelos novos durante o ano, quando precisares ou ficares cativado por um, compras. Achas mesmo que 90% das pessoas precisa realmente mais do que um Samsung S8 ou equivalente?
O meu S20 ultra 5G já chega nos próximos dias e só o comprei porque quero o melhor e maior ecrã, 120 Hz associado às melhores câmaras, bateria e quero DeX super rápido, uso imenso o telemóvel para trabalho. De resto tenho consciência que a maioria ficaria mais que satisfeita com um smartphone de 300-500€.
Pois, mas o problema é mesmo esse: ir lançando constantemente modelos novos. O que isso, no final do dia, significa, é que as marcas nem sequer se dão ao trabalho de aproveitar completamente o potencial de cada aparelho. E dou-te o exemplo do smartphone que compraste, que não deixa de ser uma boa opção: dois dos argumentos de venda são a taxa de 120hz e o seu incrível ecrã. O problema é que os dois não são completamente compatíveis, ou seja, apesar de teres um ecrã de topo QHD, não podes utilizar os 120hz em QHD, vais ter de colocar o ecrã num Full HD “normal”, caso contrário, a QHD será de 60hz. E é a isso que me refiro: andar a mandar cá para fora modelo atrás de modelo, processador atrás de processador, sem se tirar o melhor do que antes existia.
Não há neste preciso momento tecnologia para o público…
Tecnologia está estagnada! O que apresentam não é suficiente para mudar…