Preparados para abandonar a rede 2G? O Android 12 já tem esta funcionalidade
Apesar de estarmos já a olhar para o Android 13 e para as novidades que vai trazer, a Google não abandonou ainda a versão agora lançada. O Android 12 ainda tem muito por descobrir e os fabricantes estão ainda a lançar as suas versões.
Algo que foi agora descoberto remete para a segurança uma novidade. O Android 12 tem disponível passou a permitir que os utilizadores desativem o acesso a redes 2G, tornado assim mais segura a sua ligação aos operadores.
Uma tecnologia que é cada vez menos usada
Apesar de estarmos já a começar a testar tecnologias como o 5G, há ainda muitas outras que estão presentes e são verdadeiras heranças. Falamos do 2G, uma das mais antigas tecnologias ainda acessíveis e que muitos smartphones podem usar se necessitarem.
Claro que dada a sua idade, esta parou no tempo e está sujeita a várias vulnerabilidades já conhecidas e que não vão ser resolvidas. Estará para ser desativada a breve trecho, apesar de ser ainda usada em algumas situações.
As the @EFF points out, Android 12 adds a toggle to disable the 2G modem. 2G is insecure and vulnerable to interception, so you're advised to avoid it.https://t.co/26YFMVtTHt
— Mishaal Rahman (@MishaalRahman) January 13, 2022
Unfortunately, this feature requires version 1.6 of the Radio HAL, and many devices don't have that. pic.twitter.com/oxyOFkyiVA
2G já pode ser desativado no Android 12
Para proteger os utilizadores do seu sistema, a Google resolveu dar ao Android 12 uma nova opção e uma nova funcionalidade. Assim, de futuro, os smartphones que usarem esta versão, vão poder desativar o acesso às redes 2G, com uma simples mudança nas definições.
Acessível em Definições > Rede e Internet > SIMs > Permitir 2G, dá liberdade aos utilizadores de ativarem ou desativarem este acesso. Ao fazê-lo, impedem que sejam exploradas as vulnerabilidades identificadas e que permitem a leitura de mensagens ou o escutar de chamadas de forma simples.
Google garante assim mais segurança no smartphone
Apesar de estar apenas acessível no Android 12, depende dos fabricantes para a ter presente. Para estar presente, exige uma atualização do Rádio HAL, o que pode limitar a sua presença. Os smartphones Samsung e Google mais recentes têm esta atualização e por isso devem conseguir desativar o 2G.
Esta é uma opção interessante, porque traz ainda mais segurança ao Android. Por outro lado, e por esta rede 2G ser ainda usada em áreas onde outras tecnologias não chegaram, criará uma limitação para chamadas e até para serviços de emergência.
Este artigo tem mais de um ano
Neste artigo: 2G, Android 12, Google, Segurança, smartphone
Em Portugal, há MTS sítios, interior, principalmente, que o 2G ainda nem sequer chegou, quanto mais abandonar…lol
Que exagero…portugal tem cobertura de 4g em 95% logo deves viver numa gruta so pode
Tu tens zonas que o 4G nem funciona direito em portugal e tem localidades em portugal nem rede movel tem
Acho exagerado. Facilmente ando nos campos de bicicleta sem rede praticamente nenhuma.
De qualquer forma isso é para todas as operadoras. Se não tens a operadora certa, azar. Por ex há 2 anos em Barca d’Alva a MEO não tem rede, apenas Vodafone (não sei se a situação mudou entretanto).
Em barca d’alva eu ando lá a trabalhar nos navios e quando estás a chegar perto da fronteira começas a usar a rede de Espanha no meu caso sou da nos e a rede mudava para orange
Estou a ver que a desgraça continua.
Ou usas um SIM espanhol ou levas o tempo a pagar Roaming.
Vodafone está OK
Não andas no interior do país de certeza.
Consigo dizer-te dezenas de sitios que não tem cobertura
Há muitos locais que nem rede tem.
Vai para vinhais e depois falamos. Se tiveres la rede decente.
Então pela tua apresentação não conheces o país em que vivemos e deves ser daqueles riquinhos que vive num palácio e só conhece Lisboa.
Ate parece que os ricos vivem em lisboa e os outros vivem no interior. Outro burro com complexos de inferioridade por ser pastor
Ate parece que os ricos vivem em lisboa e os outros vivem no interior. Outro anormaleco com complexos de inferioridade
Hahaha
Sai da tua vivenda e vai conhecer o país, talvez tenhas surpresas
Só podes estar a dormir!! Esses 95% não são neste país de certeza 🙁 Portugal tem por volta de 70% a 80% de cobertura 4G. Já estive em lugares que apenas existe 3G e mal. Se tivesse visto e lido algumas noticias saberia que a cobertura 4G não é 95% 🙁
Ora aqui está um comentário de alguém que não tem qualquer noção da realidade das redes moveis em Portugal.
A realidade é que existe zonas de Portugal que nem rede têm, e muitas mal lá chega o 2G quando mais 4G…
Eu gostaria de ver o pessoal em caso de um acidente e tentar ligar para o 112 numa zona sem nenhuma rede disponível, ai morreu lol
Se não tem rede, esta opção não tem qualquer problema. E não precisa ir para o interior, mesmo hoje dentro de uma grande cidade, dentro de um supermercado a rede MEO era zero.
O 2g é fundamental para servicos sos! Nao desativem
+1
Quais? Ali indica que para chamadas de emergência o 2G funciona sempre…
Eu so alterno o 4 g quando ligo os dados moveis. De resto so uso 2 g. Para chamadas e sms é igual, e a bateria agradece.
Como eu digo querem avançar para a frente com as modernices das redes 2, 3, 4, 5 e fala-se em 6G e nem sequer testam nem retificam os problemas das antecessoras, querem passar a ideia de que o modernismo é o melhor. Com telemóveis recentes e nem rede em algumas zonas do pais se apanha. Realmente isto é para acabar com o suporte, antes reparava-se e saia em conta, agora é prejudicial só pode. Chama-se a lei do consumismo e veio para ficar e ponto.
Abre uma empresa de telecomunicações, investe o teu dinheiro em zonas onde só tens 5 ou 10 clientes e depois diz-me se compensa investir milhares de euros em zonas com tão pouca população.
O problema não é esse.
Quanto maior o G (2G, 3G, etc) menos alcance tem.
O 5G tem um alcance patético, em que tudo interfere, incluindo até o clima !, o 6G deve de ter um alcance de apenas uns 100m.
O 5G pode chegar a todo o lado, pois pode utilizar frequências como os 700 e os 900 MHz que permitem uma boa (grande) cobertura SE o operador quiser investir um pouco.
A velocidade será menor em relação a outras frequências mais altas, por falta de largura de espectro rádio, mas funciona.
A questão é que os IDIOTAS (ir)responsáveis pelos concursos de atribuição de licença de operação não obrigam os operadores a assegurar 100% de cobertura terrestre com qualidade e então os operadores não o fazem.
E têm de usar muito mais antenas também.
O 2G tem uma alcance de ~80 KM (segundo li) e o 700 MHz 6G “apenas” 10 KM.
Não é bem a mesma coisa.
Se o telefone muda para a rede 2G é porque esta é a melhor o a única naquele lugar. Então para quê desativar?
Porque teoricamente é mais fácil de interceptar as comunicações e interferir com os aparelhos que usam tal tecnologia.
Também deveriam permitir desactivar o 3G, 4G e o 5G, para a pessoa só ter activo a tecnologia de comunicação que considerasse mais apropriada à sua situação particular (em muitos casos pode ser melhor usar o 3G em vez do 4G ou mesmo 5G por uma questão de fiabilidade na área onde a pessoa trabalha ou vive por exemplo).
Na realidade nenhuma das tecnologias de comunicação actuais das redes telefónicas móveis públicas é realmente segura a ponto de apenas o operador conseguir interceptar o que a pessoa faz… todas têm múltiplas vulnerabilidades de segurança cuja facilidade de abuso varia… mas que claramente foram criadas e são mantidas propositadamente por quem cria os protocolos para garantir que conseguem escutar nações inimigas, ou mesmo pessoas inimigas dentro do próprio país de forma fácil (para quem tem o dinheiro para pagar pelos equipamentos).
Eu leio aqui com cada comentário que vê-se mesmo que não têm uma pequena noção do que é preciso fazer e os custos inerentes a esse investimento da colocação de antenas para reforçar ou colocar rede em zonas onde o número de clientes é apenas de 0.1% onde nenhuma empresa lhe interessa investir dinheiro em algo que não ver retorno e nenhuma empresa de telecomunicações lhe interessa que os seus clientes que estão de passagem por determinadas zonas do interior do país tenham 2G, 3G, 4G ou 5G, porque são zonas mortas ou zonas com um número muito pouco elevado de habitantes. O investimento em antenas são é só chegar ali e dizer (olha vamos colocar aqui uma antena), é preciso passar por várias burocracias que levam meses a serem autorizadas e tem imensos custos. Eu se fosse CEO duma empresa deste setor ou tomasse decisões, também não iria investir dinheiro em mais tecnologia em zonas onde nem tenho clientes, porque essas zonas se têm habitantes, esses poucos habitantes já são clientes ou da MEO, ou da Vodafone ou da NOS, e não há população suficiente para haver concorrência, logo dificilmente haverá investimento em melhor serviço, é um facto, mas também temos que olhar ao lado das operadoras. Nunca nenhuma operadora em nenhuma parte do mundo tem rede em todo o lado, e nós temos zonas do interior que são um autêntico deserto ou são zonas mortas de habitação em longos períodos, pois são casas de emigrantes que são vêm ao nosso país no Verão e muitas das vezes nessas zonas nem serviços têm subscritos, então uma operadora vai só por capricho colocar uma antena 2G, 3G, 4G ou 5G só para dizer que aquela zona tem cobertura para depois ter ZERO clientes a usarem? Se já lá existe uma antena de uma das operadoras chega e sobra, pois numa outra zona qualquer essa operadora que tem rede na zona X não tem na zona Y, e isso acontece que todas as operadoras. Mas claro os clientes querem andar pelo país todo com 2G, 3G, 4G ou 5G em todo o lado, mas isso nunca vai acontecer!
Concordo de forma abstracta com o comentário, mas infelizmente de forma concreta tem um erro enorme, chamado descriminação.
Segundo essa ideia, fará todo o sentido apenas meter antenas o de o ROI seja muito alto, mas infelizmente levaria a que fora umas 10 cidades em Portugal, tudo o resto não tinha comunicações móveis.
Qual é a solução então face aos custos?
Obviamente que seram antenas partilhadas.
Tanto poderia ser no esquema vantajoso para o estado de ser o próprio estado a assegurar a infraestrutura e cobrar por aluguer das operadoras, e isto seria possível e excelente se não houvessem demasiados lobbies.
A outra solução, muito mais complicada e muito mais propensa a jogadas de “entendimentos” entre operadoras, seria investimento conjunto entre todas, com alguma entidade responsável pela gestão da infraestrutura e regulação dos contratos.
Obviamente que nunca será possível ter nem uma opção nem outra, porque a primeira era realmente vantajosa para o cidadão, para o estado mas deixava as operadoras com a tarefa de serem realmente competitivas, e num serviço tão simples de se perceber, que se resume a dados, é praticamente impossível fugir á negociação por preços de serviços, não dá para embrulhar a negociação com características difíceis de medir e comparar com a concorrência.
A segunda opção, obviamente que num país corrupto como o nosso, basicamente é criar monopólio e concertação de preços e serviços.
E é isto em Portugal, país de muita corrupção.
Ninguém te tira razão no que dizes, no entanto, ao existir desinvestimento por parte das comunicações no interior, hoje principalmente que depende tudo das mesmas, só contribui ainda mais para a desertificação pois, muitas empresas não se estabelecem no interior, pois os meios de comunicação são o que são, e acabam por se ir inserir em zonas onde não existe esse problema, e o interior cada vez mais desertificado, e ninguém lá investe, pois as estruturas não se expandem para lá.
Ainda sou do tempo em que se quisesse uma ligação tinha de pagar o poste e instalação, e a toda a PT e a sua rede era sustentada pelos contribuintes, pois ainda servia o interesse publico. Agora só serve o interesse do camisa aberta com cruz ao pescoço.
2G sempre …. ficas com mais bateria
3G ou 4G só para dados
Certo, então presumo que só use os Dados pontualmente, pois quem usa 24/7 já não pensa dessa forma.
No lugar de três redes dispersas e de sinal desigual mesmo entre elas, devíamos ter uma única rede potente com cobertura total do território, à semelhança do que acontece noutros países. Seria depois concessionada às operadoras que se distinguiram pelos serviços oferecidos.
Alternativamente uma empresa independente (pública ou privada) criava e geria a rede única, com cobertura integral redundante, e OUTRAS empresas chamadas de “operadores virtuais” criavam as suas ofertas em cima da infra-estrutura existente.
Tem várias vantagens, como a utilização completa de todo o espectro rádio teoricamente possível, com evidente melhoria na qualidade geral, em especial nas zonas com menos utilização já que os utilizadores têm melhor acesso a largura de banda que actualmente está distribuída por vários operadores alguns dos quais nem disponibilizam o serviço de todo, e outros não estão presentes em certas áreas.
Eventualmente têm que acontecer, por muito que ainda nao se tenha sinal (caso dos meus pais nem gsm tenho dentro de casa).
A malta se soube-se o quão fácil é identificar uma pessoa/telemóvel por gprs ou fazer aceder a mensagens ate se assustava.
Tenho Samsung com android 12 e não vejo essa opção.
Afinal o problema maior de segurança do Android sempre foi o 2G e não a cusquice que o Google faz as nossas contas para depois lucrar com isso. Estou fascinado.