A iFixit desmontou e avaliou a construção do Samsung Galaxy Fold
O primeiro smartphone dobrável foi apresentado a 20 de fevereiro e, entretanto, chegou às mãos de alguns entusiastas de tecnologia. Infelizmente, as primeiras unidades acabaram por apresentar falhas estruturais e motivaram o adiamento do lançamento global do Samsung Galaxy Fold nos principais mercados.
Agora, ainda que não seja a primeira vez que vemos o seu interior, temos um novo olhar indiscreto.
Estamos assim perante um procedimento cuidado e detalhado com o intuito de apurar a facilidade de reparação do smartphone. Já, por outro lado, vemos também a atenção ao detalhe e as soluções encontradas pelos engenheiros da Samsung. Tudo isto para que em 2019 o smartphone dobrável seja uma realidade.
A iFixit desmontou o Samsung Galaxy Fold
Assim sendo, podemos ver o processo completo, cuidadoso e nada simples. Dessa forma, é sem grandes surpresas que encaramos a pontuação final de 2, em 10 pontos possíveis no índice de reparabilidade deste smartphone dobrável. Ao mesmo tempo, vemos também algumas escolhas de design com alguns lapsos.
Mais concretamente, a nossa atenção recai sobre o eixo vertical que divide o smartphone em dois. A sua espinha dorsal que transforma o smartphone num smartphone dobrável. Já, por outro lado, este mesmo eixo vertical deixa uma folga visível entre ambas as porções do Samsung Galaxy Fold, longe de ser o ideal.
A iFixit aponta que esta ranhura é propensa à acumulação de sujidade e detritos ao longo do tempo. Aliás, pode ser um possível ponto problemático, comprometendo a integridade do terminal. Já, claro, para não falar da espessura geral do dispositivo, com cerca de 17 milímetros, não sendo de todo um terminal fino.
As vicissitudes do smartphone dobrável aos olhos da iFixit
Ainda que alguns destes compromissos sejam compreensíveis, a aplicação de uma película no ecrã, bem como a propensão deste a falhar, foi novamente apontada pela iFixit. Note-se que esta película é aplicada com o propósito de proteger, mas sobretudo reforçar o ecrã AMOLED e não deve ser removida de forma alguma!
Em seguida podemos ver os pontos principais do processo. Sempre com a finalidade de ilustrar como será possível, para técnicos, reparar o smartphone. Ao mesmo tempo, acabamos por contemplar os seus detalhes construtivos do produto apresentado a 20 de fevereiro e apurar as causas do seu adiamento.
Em síntese, há uma grande falha no seu ecrã e esta consiste na aplicação de uma película, similar ao plástico / silicone para o proteger. A mesma acaba por descolar parcialmente do ecrã e, assim que tal sucede, dá aso á acumulação de detritos. Dessa forma, o ecrã AMOLED fica exposto, e suscetível a danos estruturais.
Os desafios da Samsung
Além disso, a iFixit salientou que existem vários pontos de entrada não protegidos ao longo da sua "espinha dorsal". Pequenas aberturas onde o pó e demais sujidades podem entrar. Algo que coloca claramente o smartphone em risco. Já em seguida, podemos ver todos os seus componentes, cuidadosamente separados.
Perante este cenário, a iFixit atribuiu a pontuação de 2 em 10 no índice de reparabilidade. É, também, o reflexo de um produto inovador, mas que ainda carece de aperfeiçoamento. Em síntese, é uma das vicissitudes comuns aos produtos de primeira geração. É todo um novo conceito e formato, com novos desafios associados.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: iFixit
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Faria mais sentido as baterias serem iguais mas o jack 3.5 deve ter gasto o espaço todo
O que faria sentido era a Samsung ter esperado pelo menos mais 6 meses e fazer uma coisa em condicoes, em vez de meter um protótipo em cima do joelho em producao em série e vender por 2000 notas…
Tão poucos componentes?…
Não quéro máis saber disto para náda aque amim só me taiem fodido comprei um s 10 e um s 9 normal nem isto me mandão para minha casa portantos não quéro eu saber disto para náda aque me conpreendo que estes télémóveis só são para gente fina e não para mim
Até me engasguei de tanto rir…
Agora, com calma, explica lá isso outra vez, mas em português que se perceba, tá?
Cumps.
Voltando ao artigo:
Se, em anos de estudos, conseguiram lançar um artigo com falhas básicas e de uma fragilidade impressionante, repará-las vai demorar o quê? Uns meros meses?
Vai levar o mesmo caminho do Note Explosivo… aceitam-se apostas… 😉