TikTok diz que acusações da Malásia de bloquear conteúdos pró-palestinos são infundadas
Recentemente informámos que o governo da Malásia havia alertado o TikTok e a Meta por supostamente estas plataformas teram bloqueado conteúdos pró-Palestina. A rede social chinesa ainda não se tinha pronunciado sobre estas acusações, mas disse agora que estas acusações são infundadas.
TikTok nega as acusações recentes da Malásia
Foi na passada quinta-feira (26) que a Malásia acusou o TikTok e a Meta de bloquearem conteúdos a favor da palestina nas suas plataformas. A Meta comentou ao dizer que não inibe deliberadamente as opiniões no seu serviço e acrescentou que "as nossas políticas são projetadas para manter as pessoas seguras nas nossas aplicações e, ao mesmo tempo, dar voz a todos".
Já o TikTok apenas se pronunciou nesta sexta-feira (27), quando um porta-voz enviou um email à Reuters também a rejeitar as acusações do país asiático de que a rede social chinesa bloqueia e impede a publicação de conteúdos pró-palestinos. No email, a plataforma da ByteDance disse que:
A alegação é infundada. As nossas diretrizes da comunidade aplicam-se igualmente a todo o conteúdo do TikTok e estamos comprometidos em aplicar consistentemente as nossas políticas para proteger a nossa comunidade.
Tal como já foi referido, tanto o TikTok como a Meta, que classificam o Hamas como sendo uma organização perigosa, já proibiram conteúdos em favor do movimento islâmico. Os dados recentes indicam que a plataforma chinesa já removeu mais de 775 mil vídeos e 14 mil transmissões ao vivo desde o ataque.
Infelizmente o conflito entre Israel e o Hamas parece estar só no início e certamente que nos próximos dias, semanas e possivelmente meses teremos notícias diárias desta guerra que já matou milhares de pessoas, a maioria inocentes, entre elas crianças.
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Fonte: Reuters
Neste artigo: israel, Malásia, palestina, rede social, TikTok