Farto das redes sociais? Adira à greve incitada pelo cofundador da Wikipédia!
Larry Sanger, um dos cofundadores da Wikipédia lançou um apelo geral para que se faça uma greve às redes sociais com o intuito de promover a sua descentralização. Entre os próximos dias 4 a 5 de julho o boicote que visa expressar o seu descontentamento perante o Facebook, WhatsApp, Instagram, entre outras.
Esta farto da "vida online"? Então junte-se a este causa e conheça os seus fundamentos!
Larry Sanger luta pela descentralização das redes sociais. Para que seja devolvido aos utilizadores o controlo da sua privacidade, bem como dos seus dados. Ao mesmo tempo, pede melhorias na experiência de utilização destas plataformas online. É um apelo ao boicote destas entidades nos próximos dias 4 a 5 de julho.
Farto das redes sociais? Junte-se à greve incitada nos dias 4 a 5 de julho!
Ao propósito, salientamos que neste momento a esfera de Mark Zuckerberg é o grupo dominante. Com o Facebook, WhatsApp, Instagram e o Messenger, o seu domínio é pleno. No entanto, no seu manifesto, Larry Sanger, um dos homens-fortes da Wikipédia, não cita nomes, referindo-se apenas às "grandes empresas".
Com a finalidade de alertar a massa social para o desrespeito pela nossa privacidade, o apelo foi feito. Assim, um dos rostos da Wikipédia, espera que se faça ouvir um enorme grito e pedido de mudança. Contudo, para se juntar a esta iniciativa importa conhecer os seus motivos exatos, bem como o protocolo de greve.
SOCIAL MEDIA STRIKE INFO TWEET
Hashtag: #SocialMediaStrike
Info: https://t.co/mGFSKDoKhE
Declaration: https://t.co/uboOyDXgs1
"Will you strike?" poll: https://t.co/VIFZEitsow
Resources/links: https://t.co/Osrnvdd3VY— Larry Sanger (@lsanger) June 30, 2019
Larry Sanger quer um sistema descentralizado de redes sociais que garanta o seguinte:
- Os utilizadores têm controlo sobre os seus dados, bem como as suas mensagens, emails e blogs.
- As plataformas são contentores e armazéns infindáveis de informações.
- As redes sociais devem competir entre si para obter acesso a um conjunto de informações comuns. Aí, a concorrência estimularia a melhoria das suas plataformas como um todo.
- Cada plataforma é regida por protocolos e padrões universais
O exemplo paradigmático: o grupo Facebook, Instagram e WhatsApp
São as redes sociais mais populares no mundo (sem esquecer o Messenger), e pertencem a uma só entidade. O grupo empresarial liderado por Mark Zuckerberg que num passado recente nos alertou para a incúria no tratamento dos nossos dados. Aliás, não fosse o Facebook e, muito provavelmente, não existira este apelo.
Fazendo frente a este oligopólio das plataformas e redes sociais, Larry Sanger diz-nos o que fazer. Assim, caso queira aderir à greve nos próximos dias 4 e 5 de julho, o silêncio será a palavra de ordem. Mais concretamente, durante esse período de 48 horas deverá tão somente publicar esta "Declaração de Independência Digital".
Assim sendo, teríamos um protesto, com o intuito de alertar os responsáveis para o atual status quo. Já de acordo com a BBC, Larry Sanger garante que isto "vai fazer muito barulho". Este mesmo apelo circulou no Twiter, Reddit, bem como várias outras redes sociais.
The BBC clearly needs some convincing that the #SocialMediaStrike will make a difference—but really, I appreciate the attempt at balance. Still, they *could* have interviewed me for the story.https://t.co/a3zQ5rZ88S
— Larry Sanger (@lsanger) July 1, 2019
Agora, resta saber se apesar do crescente interesse no tema, a greve terá algum impacto nos grandes grupos do setor. Já para a fonte supracitada, a medida teria um impacto marginal, mesmo se grande parte dos utilizadores diários boicotassem o Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, entre outras redes.
Quer aderir à greve? Eis o que deve fazer:
Em primeiro lugar, guarde a hashtag #SocialMediaStrike para utilizar nos próximos dias 4 e 5 de julho. Aí, pode abster-se completamente de fazer qualquer publicação. Alternativamente, pode partilhar a declaração de independência digital, disponível através desta ligação.
Alternativamente pode também publicar o seu manifesto, indo ao encontro dos ideais supracitados. De igual modo, o cofundador da Wikipédia pede aos programadores que preparem e utilizem bots para publicação e divulgação da greve em todas as frentes e plataformas possíveis.
Vai aderir à greve incitada por Larry Sanger?
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: Larry Sanger.org
Fonte: BBC
Neste artigo: Facebook, instagram, Redes Sociais, WhatsApp, wikipedia
Quem está farto das redes sociais já não as usa. Quem usa não vai aguentar 2 dias seguidos sem lá ir.
Não me cheira que vá ter grande impacto mas espero que esteja errado.
Bem, indirectamente, acabo por o fazer… Não tenho perfil em nenhuma, com excepção do LinkedIn, mas nem isso uso… A última vez que a usei terá sido há uns 5 anos, talvez…
Ah e tal, vamos fazer greve às redes sociais… mas vamos usar as hastags nas redes sociais para publicitar a anunciar a greve. boa!
não é preciso ser nenhum génio para perceber que se deve utilizar o #SocialMediaStrike hoje e amanha, ignorando completamente as redes sociais dia 4 e 5 quinta e sexta feira respectivamente.
Redes sociais tive e mandei-as à fava quando vi para que servem.
São para gente frustrada e deprimida que nada mais tem para fazer com a vida.
Para se sentirem bem consigo próprias, partilham toda a porcaria que fazem á espera de aprovação, alguns só falta postar quando vão ao wc.
Deviam era ir procurar um psicólogo ou um padre.
Eu já aderi há…6 anos! 🙂
Então vamos fazer greve. Mas vamos às redes sociais nos dias da greve publicar as hashtags ou o link que este doente refere. Ok.
Acho que já está mais do que na altura de a internet deixar de dar atenção a quem é capaz de tudo para a ter.
A melhor rede social que existe, é estar com os amigos e com a familia. O resto, a longo prazo, acaba por tornar as pessoas, anti-sociais…
Seria ótimo se desse certo o referido evento, mas não dará. Quem é viciado em redes sociais não se importa com o que fazem com as suas informações preservadas nos servidores/sites das referidas redes sociais. Felizmente estou livre delas faz muito tempo. Saudações.
Quem está farto de redes sociais, não tem vida. Sou da opinião que a vida deve ser vivida offline. O prazer que dá jogar à bola com os filhos, amigos e irmãos na praia é qualquer coisa de fantástico, não é preciso publicar tudo nas redes sociais… Cada vez acho mais que o pessoal se alimenta de likes e não de comida
Exactamente… E muitas vezes, só quando perdemos alguém, é que nos damos conta do tempo que se perde com artificialismos…
Estas gerações mais novas bem imaginam o quão divertido era brincar na rua, jogar à bola, esfolar os joelhos e continuar a brincadeira… E isso é pena…
Curiosamente, esta greve foi convocada por um fulano que desaconselha o uso da Wikipédia, projeto que ele próprio fundou há quase 20 anos… Boa!
https://www.dn.pt/mundo/interior/quase-20-anos-depois-fundador-da-wikipedia-aconselha-que-nao-usem-plataforma-10982154.html
Pessoalmente eu respeito as opções e a forma de pensar individual, e é por isso que não alinho em greves de rebanho, que não servem para nada. Os protocolos de base deixam rastro em todo o lado e daí para cima é impensável falar-se em privacidade, pois esse conceito não radica na própria natureza do tipo de redes que utilizamos diariamente: sociais e outras. Precisamente por prezar o indivíduo em vez do rebanho, também me parece que não existem almoços grátis, e que todos – desde programadores a accionistas das empresas -, têm de almoçar, pagando. Produtos e funcionalidades gratuitas não existem em tecnologia e são todos pagos, sem ou com donativos dos utilizadores (caso da Wikipedia) ou através do tempo despendido em acções pro bono – aka caridade de participação em projectos não remunerados. Novamente: liberdade individual no seu expoente máximo. Apelas a uma greve desta natureza não faz sentido absolutamente algum e não modificará nada. O interesse, o lucro, faz parte da natureza das coisas e querendo ou não, tudo acabamos por ter de pagar.
A única diferença é que nas redes sociais pagamos não em moeda mas com a informação que geramos a cada segundo que passa. A informação é que é a genuína moeda virtual.
já estou de greve à dois anos e vou continuar
hummmm…
Diaspora* ????