Instagram: Confia em tudo o que vê na mais dinâmica das redes sociais?
Entre fotografias, vídeos, galerias, Stories e publicações de texto, ou mesmo as mensagens privadas, o Instagram é uma das redes sociais mais dinâmicas da atualidade. Desta forma, esta é também uma das empresas do grupo Facebook em maior crescimento. Não obstante, o flagelo das fake news também a pode afetar.
Agora, com o intuito de mitigar o impacto das notícias falsas, o Facebook tomou uma nova iniciativa.
O Instagram foi adquirido pelo Facebook em 2012, numa operação de aquisição que envolveu cerca de mil milhões de dólares. Entretanto, a fama e adesão ao Instagram continua a fazer inveja às demais redes sociais, mas há uma nova tendência neste meio. A divulgação de conteúdo enganador, ou simplesmente falso.
As fake news chegaram ao Instagram
Quem o diz é a Poynter e, segundo informações, já há uma ferramenta de prevenção a ser aplicada. Em primeiro lugar, a sintomática consiste na propagação de conteúdo político de cariz publicitário. De igual modo, as fake news também estarão a grassar na plataforma através dos vários formatos de publicação.
Perante esta nova tendência, o Facebook quer naturalmente combater o flagelo, antes que a credibilidade do Instagram possa ser afetada. Para tal, a empresa de Mark Zuckerberg está a implementar núcleos de fact-checkers ou verificadores de informação, para já ainda em fase de teste.
A névoa que paira sobre o Instagram levou a sua casa-mãe a empregar um total de 52 agências. A sua tarefa será confirmar a informação divulgada ou veiculada em publicações na rede social. Em seguida na eventualidade do conteúdo ser determinado como falso, o alcance da publicação será restringido.
O Facebook já tomou ação
Importa frisar que estas mesmas agências trabalham já com o próprio Facebook e agora tomarão uma conduta similar em outras redes sociais do grupo, neste caso, o Instagram. Para Stephaie Otway, uma porta-voz desta última empresa afirma:
A nossa abordagem à falsa informação ou fake news é a mesma do Facebook. Quando nos deparamos com um caso de informação deturpada ou falsa, bem, aí diminuídos a sua distribuição.
Isto significa que em ambas as redes sociais a publicação será praticamente suprimida. Ao mesmo tempo, no caso concreto do Instagram, será removida da página "Explorar", caso lá tenha chegado. De igual modo, será removida da página de pesquisa por hashtags, permanecendo apenas na página do seu autor.
As redes sociais e o combate às fake news
O principal objetivo, a aplicar em ambas as redes sociais é minimizar o número de utilizadores que se possam deparar com esse conteúdo. Na prática, apenas quem seguir a conta ou página que divulgar conteúdo determinado pelas empresa como falso, é que terá acesso ao mesmo.
Ainda assim, existem diferenças entre ambas as redes sociais. No Instagram, não sendo tão orientado para a partilha de notícias ou como fórum social, portanto, o impacto das fake news é reduzido. Aliás, uma foto não terá o mesmo potencial de um artigo ou hiperligação para algum fórum externo.
Confia na informação e publicações do Instagram?
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Poynter
Neste artigo: Facebook, instagram, Redes Sociais
Basicamente o que eu vejo no Insta é imagens e vídeos de gatos (às vezes gatas), camiões e comboios em miniatura. Não me afecta essa situação minimamente…
O que faz as pessoas lerem, acreditarem, e divulgarem os fake news são: a preguiça em verificar a veracidade do que é apresentado; a fake new satisfaz as opções morais, sociais e legais da pessoa que lê.
As pessoas sabem perfeitamente que a fake new não é verdadeira, mas passa a sê-lo na medida que satisfaz aquilo em que se acredita e por isso é aceite e deve ser divulgada. Como diz uma canção: “[Where] reality doesn’t matter [Where] the only truth that exists Is what we believe”
Não concordo. O que existe é excesso de informação e contra informação. O youtube é exemplo disso, o face nem se fala. Além disso, algumas das pessoas que acedem á internet não tem escolaridade suficiente para perceber se faz sentido, ou a tal formação que ajudaria a distinguir a verdade. A própria televisão já não educa. Ela própria é tele-lixo; produz conteúdo com o intuito de entreter, de obter audiências e de gerar receita com publicidade. Não concordo quando dizes que as pessoas sabem que as fake news não são verdadeiras. No minimo ficam na dúvida. No teu dia a dia constatas isso. Ouves conversas no café, amigos etc. Sabes que viram aquilo num video ou site qualquer e notas que eles dizem aquilo com convicção, acreditam. Resumindo, quando estás num espaço com muito ruído e queres concentrar-te, não chegas lá. Chegas até a cometer erros na tarefa que estás a desempenhar. Acredito que, neste caso a situação seja a mesma.