Ex-funcionários da Google e Facebook contra o vício da tecnologia
A dependência das tecnologias e redes sociais já é um tema abordado há alguns anos, mas começa a ganhar força e destaque na sociedade, existindo já várias medidas de prevenção e consciencialização para o problema.
Recentemente ex-funcionários da Google e do Facebook, criaram uma organização para sensibilizar para o vício das tecnologias, sobretudo nos mais novos.
Praticamente todas as pessoas têm contacto com a tecnologia e, através dela, já fazem várias tarefas que, antes, eram feitas manualmente.
Porém, existe uma ténue linha entre a utilização saudável e a utilização de uma forma dependente da tecnologia, quando o utilizador se sente incapaz de viver sem ela, sentindo-se ansioso quando não está 'ligado'.
Para consciencializar e sensibilizar para este problema, sobretudo no que respeita à utilização excessiva por crianças, um grupo de ex-funcionários da Google e do Facebook, criou a organização Center for Humane Technology.
O principal objetivo da organização é sensibilizar para a utilização excessiva das crianças, através da divulgação de informações acerca dos efeitos negativos da tecnologia, essencialmente das redes sociais.
Para isso, lançaram a campanha Truth About Tech, inspirada em campanhas antitabaco, em que a missão é desenvolver palestras em 55 mil escolas públicas de forma a alertar estudantes, pais e professores para o impacto negativo do uso excessivo da tecnologia, sensibilizando para as consequências que vão desde ansiedade a depressão.
Esta campanha recebeu um financiamento de 7 milhões de dólares do grupo Common Sense Media, que está a divulgar a iniciativa.
Por sua vez, a DirecTV e a Comcast vão contribuir com 50 milhões de dólares, fazendo publicidade e tempo de exposição gratuito para a campanha.
Em entrevista ao The New York Times, Tristan Harris, cofundador do CHT e ex-funcionário da Google, afirma:
Os maiores supercomputadores do mundo estão dentro de duas empresas — Google e Facebook — e para onde estamos a apontar? Para o cérebro das pessoas, das crianças.
Desta forma, o Centre for Humane Tecnology pretende ser uma ferramenta de informação e consciencialização para a utilização, não controlada e excessiva, das redes sociais pelas crianças.
Concorda com esta iniciativa?
Este artigo tem mais de um ano
Talvez seja boa ideia, como engloba tanto € não é fácil contrariar, a sociedade mais tarde ou mais cedo acorda, ou talvez seja tarde de mais para isso..
Uma fábrica em Portugal de brinquedos como peões brinquedos dos tempos antigos, teve uma procura muito alta no natal de 2017, batendo recordes dos últimos anos
Esta semana fui ao cinema e pessoas a rondar os 30 anos não conseguiam estar a ver um filme (que nem era muito secante) sem estarem a mexer no telemóvel de X em X tempo… Portanto já vemos.
😮 realmente..
Isso e num jantar/almoço com pessoas mais chegadas e estarem colados no smartphone, como se as outras pessoas que estão na mesa não existissem…se calhar estão a falar uns com os outros…através de alguma app!
Socializar deve ter outro significado nos tempos de hoje, sou contra estas atitudes e nestas situações a primeira coisa é “encostar” o smartphone e começar a interagir como seres humanos “normais”…
Eu tive um bom remedio para isso levei um daqueles bloqueadores de sinal. Foi tudo mal liguei aquilo foram as redes todas de móvel na casa, tudo o que seja redes 2,3,4g sinal 0 ate os radios da polícia e os terminais de multibanco das lojas aquilo cortar. Claro que é proibido mas ali nesse almoço a culpa foi das antenas das redes lol.
Uma boa solução: todos colocam os telemoveis no meio da mesa, o primeiro a pegar no seu paga a conta toda 😀
Tem nome essa prática, é o que faço em jantares de amigos, phone stacking, até ao dia de hoje, cada um pagou o seu, já lá vão 7 anos de jantares.
Também tentamos fazer isso entre colegas de trabalho, ao almoço, um dia por semana.
Excelente ideia. Vou começar a fazer isso 🙂
Ai ve se o interesse a ver o filme. Na volta se perguntares qual era o título do filme e a história ainda te respondem que o raul vai sair com a margarida hoje a noite 😀
Eram apenas funcionários frustrados/fartos com a sua carreira.
e tu és só mais iluminado iludido
mais um*
Vai ser difícil..
Eu a nível de redes sociais quase que não uso nenhuma. É só mesmo para quem não tem nada para fazer.
No telemóvel, só tenho o messenger instalado. Facebook, instagram e afins são uma grande distração.
Mas sim, vê-se muito em convívios, almoços, jantares e as vezes até entre namorados ninguém descolar do telemóvel.
Se repararem, o movimento é sempre o mesmo, para baixo, para baixo e para baixo.
Depois fecham o instagram, vão para o facebook e fecham o facebook e vão para o instagram e é sempre do mesmo.
Eu não tenho redes sociais, não tenho computador pessoal, quando saio de casa com a minha mulher o telm fica em casa.
Sou profissional da área de IT no topo da carreira e odeio esta dependência de tecnologia e efectivamente dependo zero da tecnologia.
Deves ser mais um nem estuda nem trabalha..faz te a vida e sai da cave ignobil
Amigo, tenho 41, mestrado em eng informatica e pos gradução em segurança, muitas certificações, uma mulher e dois filhos, não sou geek nem nerd nem nada que se pareça, paguei os estudos do meu bolso, trabalho no topo da minha área e ganho 4k brutos + carro, entre outras regalias, já viajei meio mundo e pelas minhas contas aos 55 euros já conseguirei estar reformado ou a fazer biscates por conta própria.
E o Joao, como correm os seus projectos de vida agarrados ao smartphone?
Boa!!! hehe
Acho que isto acaba por ser como o individuo que descobriu a energia nuclear. Se soubesse que também dava para matar milhares de pessoas de uma vez só nunca teria revelado tal descoberta.
O pessoal da Truth About Tech são os que já conseguiram visualizar para onde é que o mundo caminha com esta escalada da tecnologia enquanto o resto do mundo anda cego.
As vezes enjoa a quantidade de pessoa que andam na rua com os olhos metidos nos tlms… então, como já referiram, quando estão á mesa com as pessoas…enerva-me imenso…