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Redução do uso de combustíveis fósseis está a salvar centenas de milhares de vidas por ano

                                    
                                

Imagem: Freepik

Autor: Ana Sofia Neto


  1. papamoscas says:

    Areia para os olhos…

  2. há cada gajo says:

    A mesma narrativa de sempre quando o verdadeiro problema, à frente de todos, ninguém o resolve, nem tão pouco se resolverá. O processo será natural e gradual e terá um fim em grande. Não vale a pena sacrificar uns em prol de outros, que é o que se tenta fazer agora. Sacrificar-nos-emos todos um dia enquanto espécie.

  3. Rui says:

    É um mistério para mim ainda haver pessoas que acham que respirar fumo de tubos de escape faz bem à saúde, é só meterem um tubo de escape para dentro de casa a noite toda para verem o resultado é senso comum.

    • há cada gajo says:

      Mistério para mim é achar que podes respirar num mesmo espacço o mesmo ar que respira 1 ou 100 pessoas. O planeta está no ponto em que está porque somos cada vez mais. O planeta já tem população a mais há muito tempo. Não aguenta e não aguentará este continuo crescimento por menos combustíveis fósseis que consumas. Não tens hipótese. Nós, enquanto espécie, estamos a ser o sapo na panela.

  4. Aves says:

    “o abandono progressivo do carvão, um dos combustíveis fósseis mais poluentes, está a salvar quase 200.000 vidas por ano.” ???
    Dados do Euronews, de 11/04/2023:
    – Em todo o mundo, mais de 2.400 centrais alimentadas a carvão ainda estão em funcionamento.
    – Em 2021, a combustão do carvão produziu 14,98 mil milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono. Os automóveis existentes emitirão cerca de metade – tornando o combustível fóssil num factor-chave do aquecimento global.
    – Alguns países tomaram medidas. Em 2022, os EUA fecharam 13,5 gigawatts de capacidade energética alimentada a carvão [1 gigawatt (GW) são 1000 megawatts (MW) – tipicamente um central a carvão é de 600 MW].
    – Na UE, em 2021 foram encerrados 14,6 GW de capacidade de carvão e, em 2022, 2,2 GW (a desaceleração ocorre para manter os preços da energia baixos na sequência da invasão russa da Ucrânia).
    – Mas na China aumentaram as centrais a carvão. Em 2022 cresceu 19,5 GW (menos de 1%. E a China tem mais centrais a carvão em construção. Em 2022, globalmente, os países encerraram 26 gigawatts de capacidade de produção a carvão. No entanto, o aumento na China “cobre de longe” estes encerramentos – levando ao aumento de 1%.
    Diz a CNN, em 30/11/2023, sobre 2023 e o cenário global em que se realizou a COP28:
    Uma série de novos relatórios mostraram que os países se desviaram totalmente da limitação do aquecimento global a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Em vez disso, o mundo está a caminho de um aquecimento catastrófico de 2,9 graus, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – e isso mesmo que as atuais políticas climáticas sejam cumpridas.
    Isto está mais para a banda da catástrofe. Claro que sem as medidas que foram adotadas, ainda que insuficientes, estaria pior.
    https://pt.euronews.com/green/2023/04/11/encerrar-todas-as-centrais-a-carvao-ate-2040-para-evitar-caos-climatico-insta-novo-relator
    https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/cop28-tem-inicio-apos-ano-de-retrocesso-mundial-no-clima-dizem-especialistas/

  5. Zé Fonseca A. says:

    Eu tenho visto na rua muita gente que já devia estar morta, se calhar são esses que se salvaram

  6. Yamahia says:

    “Em números, as mortes devido à poluição do ar, resultado do uso de combustíveis fósseis, caíram de 1,43 para 1,21 milhão por ano, em todo o mundo. É uma queda de 16,7%, entre 2005 e 2020. E 80% dessa redução deveu-se à diminuição da poluição derivada do carvão.”
    Esta informação não pode estar correcta.
    Como Já disse o @Aves, o consumo de carvão aumentou globalmente e não foi apenas por causa da China, a Alemanha seguiu-lhes o exemplo e desatou a consumir carvão que nem uma vaca louca. A Europa, em parte, alimenta-se de electricidade a carvão proveniente de África, isenta de taxa de carbono. Vá-se lá perceber isto.
    Segundo um relatório da ONU, as emissões globais médias de GEE foram de 49,0 gigatoneladas (Gt) de CO2 equivalente em 2019, representando um aumento de 14% em relação a 2005, quando foram de 43,1 Gt. Portanto não estou a ver como diminuíram de 2005 para cá!. Houve de facto um alívio devido ao COVID o único que teve algum mérito na contenção verificada em 2020 mas insuficiente para cobrir o aumento de 2019.
    Considerando que a taxa de crescimento das emissões foi de 1,2% entre 2021 e 2022, o nível das emissões globais de GEE em 2022 foram de cerca de 50,1 Gt de CO2. Portanto, houve um aumento das emissões de GEE no mundo entre 2005 e 2022 de 16% a 17%. e não uma baixa de 14% como sugerem esses cientistas enganadores!
    https://news.un.org/pt/story/2022/04/1785102
    E desengane-se quem pensa que algum dos grandes poluidores G20 vá meter um travão nisto. O consumo de carvão nestes países do G20 aumentaou 7% desde 2015, e por cabeça a Austrália e a Coreia do Sul são os piores poluidores nesse aspecto e 7 dos membros – China, Brasil, Índia, Japão, Coreia do Sul, África do Sul e Estados Unidos – ainda não elaboraram planos para reduzir gradualmente o uso de carvão, que é uma das fontes de energia mais poluentes.

  7. Grunho says:

    A queda do consumo de combustíveis fósseis é perigosíssima para a saúde. Pode até levar ao suicídio de alguns sem vergonhas do lobby petrolífero e automóvel que ficam out of business. Portanto, amigo, gaste combustível deite fumo, que é para o pessoal o respirar bem e fazer o bem estar dos cabecilhas do lobby petrolífero e automóvel.

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