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Islândia pode ser o primeiro país a receber energia de uma central solar baseada no espaço

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Jp says:

    Como é que a energia gerada chega à Terra, foi logo o que ocorreu ao ler a notícia.

    Alguém sabe.?

    • Rui says:

      “No espaço, por via de painéis solares fotovoltaicos, a luz solar poderia ser convertida em eletricidade e depois em microondas, que seriam transportadas para estruturas recetoras na Terra. Estas converteriam as microondas em eletricidade e alimentariam a rede.”

  2. Aves says:

    “A luz solar é convertida num feixe de microondas que é transmitido para um ponto no solo, onde um receptor a converte em eletricidade para a rede.
    O principal obstáculo para colocar essa tecnologia em uso tem sido o custo. Os satélites solares devem ser enormes. O satélite conceito da Space Solar pesaria 2.000 toneladas e estender-se-ia por 1,7 quilómetros de largura. Os projetos de outras empresas são muito maiores.
    Em comparação, a Estação Espacial Internacional, o maior objeto já construído no espaço, tem 109 metros de ponta a ponta e pesa 400 toneladas. Os satélites propostos pela Space Solar seriam 15 vezes maiores do que a estação espacial e seriam precisos quatro deles numa constelação para os seus primeiros sistemas menores.
    A Space Solar diz que acredita que a viragem do jogo que reduzirá os custos é a SpaceX Starship reutilizável, o foguete mais poderoso do mundo que será capaz de elevar 150 toneladas para a órbita baixa da Terra assim que estiver operacional.
    A sua grande capacidade de carga significaria menos lançamentos para construir a estrutura gigante. Mas, mesmo a combinação mais ecológica e não tóxica de metano líquido e oxigénio líquido que a Starship usa como combustível, ainda se converte em dióxido de carbono e vapor de água quando queimado, e esses são gases de efeito estufa.”
    https://www.cbc.ca/radio/quirks/iceland-space-solar-1.7370888

  3. says:

    Bem, ficam aqui alguns problemas tecnológicos e económicos que mais ou menos são possíveis de resolver.
    Mas na questão prática, pergunto-me quando tempo conseguirá a nave estar operacional no espaço, uma vez que terá de ser absurdamente precisa na “pontaria” do envio dos dados. E corrigir órbitas, gasta combustível.
    Outra questão, é a segurança. Por um lado, teremos um verdadeiro monstro em órbita. Pode alguma coisa correr mal e decair para a terra. Pode também haver algum erro na emissão do feixe de micro ondas, e é preciso saber o que acontece se, por exemplo, atingir um carro, uma casa, uma pessoa. Mais ainda, será que um feixe de energia com tanta potência irá causar algum problema na atmosfera? Alguma reação adversa, destruição de determinados compostos….
    Por outro lado, Simcity 2000. Alguém se lembra? 😀

  4. Byte Bandit says:

    Com 5G a potência que chega aos telemóveis anda na ordem dos mw or nw. Agora com isto estamos a falar de megawats. Mas isto não traz nenhuma consequência para a saúde? É que ondas electromagnéticas não são um laser, a área abrangente será muito maior!

    • says:

      Existem feixes contidos de micro ondas. Possivelmente tecnologia MASER. Não faço ideia se já estará madura o suficiente para este tipo de projeto (possivelmente não passa da ideia).

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