Impacto da descarga de água da central nuclear de Fukushima já está a ser investigado
A International Atomic Energy Agency (IAEA) iniciou investigações para avaliar o impacto ambiental da descarga de água da central nuclear de Fukushima, que teve início em agosto.
Em agosto, o Japão iniciou a descarga de águas residuais da central nuclear de Fukushima no Oceano Pacífico. Conforme vimos, o processo, previsto para demorar cerca de 30 anos, foi desde logo contestado, um pouco por todo o mundo, pelo receio de contaminação, não só das águas, mas das próprias espécies animais e de toda a economia.
Contexto
Em 2011, um terramoto causou um tsunami na costa nordeste do Japão, provocando diversas explosões na central nuclear de Fukushima, e libertando parte da sua radioatividade. Mais de um milhão de toneladas métricas de água foram contaminadas.
Desde aí, a água tem vindo a ser tratada para eliminar a maior parte dos resíduos radioativos. A recente descarga da água faz parte do plano de demolição definitiva da central nuclear.
Investigação procura avaliar o impacto ambiental da operação do Japão
Agora, cerca de dois meses depois, um grupo de cientistas internacionais iniciou o primeiro estudo que visa avaliar o impacto ambiental desta descarga da central nuclear de Fukushima.
A investigação, que reúne cientistas da China, Coreia do Sul e Canadá, está a cargo do órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), a IAEA, e começou ontem com a recolha de amostras de peixes na zona.
O governo japonês solicitou que fizéssemos isto e uma das razões pelas quais eles querem que o façamos é para tentar fortalecer a confiança nos dados que o Japão está a produzir.
Disse Paul McGinnity, cientista da IAEA que supervisiona a recolha de amostras, à Reuters.
De acordo com a IAEA, as amostras de peixe recolhidas no porto de Hisanohama, em Fukushima, serão enviadas para os laboratórios dos países parceiros, tendo em vista a realização de testes independentes.
Embora a ONU apoie a operação em Fukushima, vários governos e organizações já expressaram a sua preocupação. Entre eles, a China, que restringiu todas as importações de frutos do mar do Japão devido a preocupações de segurança alimentar.
E enviar isso para o infinito do espaço? Ou em direção ao sol…
Agora “distribuir o mal pelas aldeias” não parece o mais correto.
Eu sabia para onde enviar isto, ficavam logo 2 problemas resolvidos
impacto zero
É tudo energia verde, nada a temer.
O turismo aumentou naquela zona principalmente nas zonas balneares.
Fonte: agenda…
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/o-lado-bom-das-alteracoes-climaticas-esta-no-copo-aquecimento-global-melhora-qualidade-dos-vinhos-revela-novo-estudo/
isto é o que verdadeiramente importa
Título enganoso. IAEA já fez o estudo e disse que não tem nenhum impacto em descarregar a água: https://edition.cnn.com/2023/07/06/asia/japan-fukushima-water-iaea-chief-interview-intl-hnk/index.html
Olá, Vitor! O título não é enganoso. As alegações de Rafael Grossi datam de 7 de julho. A descarga de água teve início em agosto. Naturalmente, e conforme explico no artigo, importa analisar o impacto do processo, independentemente do que foi dito antes de ele começar.
É enganoso sim, o titulo cria tendência para o lado negativo
Como cria a tendência? Diz que o impacto está a ser investigado. É literal.
Pode ser a nossa mente que ja está formatada para associar a algo negativo. Eu ao ler o titulo abri a noticia para ver o que tinham descoberto de errado, inconscientemente.
Mas por outro lado também lhe consigo dar razão, o português é tramado
É sempre investigado depois do mal estar feito…
Agora é só controlar as empresas pesqueiras que lá vão… Não vá daqui a 10 anos nos crescer 6 dedos