10 Invenções Fantásticas nascidas na DARPA
A Agência de Investigação de Projectos Avançados de Defesa (DARPA) é uma agência do Departamento de Defesa dos EUA responsável pelo desenvolvimento de tecnologias militares. A DARPA é responsável pelo financiamento de inúmeras invenções tecnológicas sem as quais não seria possível viver actualmente.
A Internet, o cloud computing, o Google Maps, GPS, mapas 3D, o Unix, a video-conferência e muitas outras, são obras do financiamento da DARPA. Descubra neste artigo como chegámos às tecnologias de hoje.
1. A internet
Sem a DARPA, a internet não existiria. Em Agosto de 1962, o paper de JCR Licklider entitulado "On-Line Man Computer Communication", descrevia uma rede global conectada. Em Outuro, Licklider é designado director do Information Processing Techniques Office (IPTO) na ARPA, onde o seu objectivo passava por criar uma rede que conecte os computadores do Departamento de Defesa em 3 localizações diferentes. Tal não aconteceu até outro pioneiro da internet, Robert Taylor, substituir Licklider e trazer Larry Roberts do MIT.
A primeira conexão ponto-a-ponto entre PCs na nova Arpanet foi estabelecida às 22h30 do dia 29 de Outubro de 1969, criando a primeira rede operacional de pacotes do mundo. Em Dezembro, já estava operacional uma rede de 4 nós. Em 1972, o primeiro e-mail foi enviado. Apenas em 1973 se começou a chamar "internet" a estes mecanismos.
2. Windows, a World Wide Web (WWW) e vídeo-conferência
Todos sabemos que a Microsoft inventou o Windows e Tim Berners-Lee é o génio que concebeu a WWW, mas a DARPA influenciou ambos, graças ao NLS (oN-Line System). O NLS é uma criação do inventor do rato de computador, Douglas Engelbart, que em 1961 propôs ao Director de Ciências da Informação do Gabinete de Investigação Científica da Força Aérea Americana, "o desenvolvimento de uma framework que aumentasse o intelecto humano".
O trabalho de Engelbart no NLS, mais tarde conhecido como o Sistema Aumentado (Augment System), incluiu a primeira utilização de janelas com um rato - sem as qual não poderia existir a GUI do Windows. Além disso, foi no NLS que se usaram hiperligações pela primeira vez, provando assim que o conceito poderia funcionar no mundo real, e sem o qual a world wide web não poderia existir.
Quando Engelbart demonstrou o NLS ao público em 1969, juntou linhas telefónicas, um PC e um ecrã com mais de 6 metros de altura ligado a um projector, permitindo que a sua equipa, que estava no laboratório, participasse na demonstração ao vivo. Nasceu assim a primeira vídeo-conferência online. Toda esta pesquisa foi financiada pela DARPA, assim como pela Força Aérea Americana e a NASA.
3. Google Maps
A DARPA já tinha feito uma espécie de Google Street View, com câmaras nos tejadilhos dos carros, há quase 30 anos. No Verão de 1979, um grupo de estudantes do Architecture Machine Group do MIT, financiado pela DARPA, demonstrou o Aspen Movie Map num videodisco.
O mapa interactivo permitia aos utilizadores viajar pela cidade do Colorado e até entrar virtualmente em edifícios seleccionados, além de incluir opções para viajar no tempo e ver o aspecto dos edifícios há anos atrás. E havia também um carro parecido aos do Street View, com 4 câmaras de 16mm giroscopicamente estabilizadas e montadas em fila, capturando imagens a cada 3 metros. A medição da distância da taxa de captura era feita utilizando uma roda de bicicleta atrelada ao carro. As imagens resultantes, assim como outros dados, eram então transformadas numa representação multimédia da área em 3D.
Qual a razão da ARPA para financiar este tipo de investigação? Parece estar relacionado com o incidente do Aeroporto de Entebbe, em que soldados israelitas dos serviços especiais invadiram um avião no aeroporto de Ugandan para resgatar prisioneiros. Estes soldados teriam treinado para a missão usando uma réplica do aeroporto. Nasceu assim esta ideia de utilizar mapas de vídeo para familiarizar soldados com o território de missões, assim como o projecto Aspen Movie Map.
4. Siri
O sistema de reconhecimento de voz do último iPhone nasceu a partir da investigação da DARPA. A Apple comprou a Siri, a empresa e a tecnologia que esta havia desenvolvido, em 2010. A Siri foi fundada em 2007, mas a investigação original - Cognitive Assistant that Learns and Organizes (CLAO) - foi financiada pela DARPA, para desenvolver melhores ferramentas para os soldados em campo.
Juntamente com o programa Personalized Assistant that Learns (PAL), a DARPA investigou o conceito do reconhecimento de voz combinado com inteligência artificial desde 2003. Inspirado na palavra latina "calonis", ou servo do soldado, o projecto CALO terminou em 2008, tendo percorrido um longo caminho na construção de um assistente cognitivo que aprende a partir da experiência.
Foi substituido pelo BOLT, o programa Broad Operational Language Translation. O BOLT pretende melhorar o BOLT, servindo de ponto entre o homem e a máquina e uma ponte entre as próprias pessoas. O seu objectivo é fornecer a tradução de línguas estrangeiras, extrair informação contextual dessas traduções, permitindo aos soldados manter uma comunicação bilingue fluente sem conhecimento prévio da linguagem. O BOLT não trata apenas de língua falada; também permite a tradução fiel e contextual a partir de SMS e e-mail.
5. Unix (e a cloud)
Antes do Unix - sem o qual não haveria OS X ou iOS, Android e claro, Linux - havia o Multics. O Multiplexed Information and Computing Service (Multics) foi um projecto fortemente financiado pela ARPA e cujo objectivo passou pelo desenvolvimento de um "utilitário de informação" que providenciasse serviços computacionais 24 horas por dia, 7 dias na semana.
Pense num sistema modular em que o processador, memória, comunicações e por aí fora, pudessem operar independentemente. Resistência a ataques e diferentes classificações de dados (desde o top secret até ao unclassified) coexistindo no mesmo sistema e inacessíveis a utilizadores sem a autorização necessária. Era este o interesse da DARPA.
Este aspecto da segurança foi posto de lado temporariamente quando Ken Thompson e Dennis Ritchie se envolveram no projecto em 1969 e Peter Neumann propôs o nome "Unix" para o sistema em que começaram a trabalhar. Então onde é que entra o cloud computing?
A Multics viu também nascer a timeshared mainframe (sistema de tempo partilhado) pelas mãos da Bell Labs, GE e MIT. A partilha de recursos a partir de um super-servidor remoto por terminais locais "estúpidos" assemelha-se muito à descrição de uma infraestrutura básica de cloud computing.
6. GPS
O projecto Global Positioning System (GPS) data de 1973 e foi concebido originalmente como um sistema militar, financiado e criado pelo Departamento de Defesa dos EUA. No entanto, o conceito foi criado nos primeiros dias da própria DARPA.
Depois do lançamento do Sputnik em Outubro de 1957, dois físicos americanos no Johns Hopkins Applied Physics Lab (APL) descobriram que usando transmissões de rádio e o Efeito Doppler, conseguiam precisar a localização do satélite Sputnik.
A DARPA quis ajudar a Frota Naval dos EUA com a investigação míssil Polaris, em que era necessário saber a localização precisa do submarino que os lançava. O sistema TRANSIT, mais tarde conhecido como NAVSAT, foi o primeiro sistema operacional de navegação por satélite e foi lançado publicamente em 1964, continuando a funcionar até ser desactivado 2 anos depois do GPS ficar totalmente operacional, em 1994.
7. Urban Photonic Sandtable Display
Esqueça o touchscreen que Tom Cruise utilizou em Minority Report. A DARPA demonstrou o Urban Photonic Sandtable Display (UPSD) no ano pasado, perante o espanto dos media. Desenvolvido para o campo de batalha, concretamente para cenários de planeamento de missões, o Standable fornece aos militares um ecrã 3D de grandes dimensões. Não parece nada de especial, mas o Standable não é um ecrã comum.
Usa uma tecnologia 3D holográfica que cria dinamicamente um grande (até 1,83 metros de diagonal) ecrã a cores e de 360 graus de visualização, de qualquer terreno em tempo real; o ecrã pode ser visto por um máximo de 20 pessoas sem utilizar óculos especiais.
A imagem em si é interactiva, permitindo a total manipulação - como paragem, rotação e zoom - e tem uma profundidade visual de 30 cm, o que é verdadeiramente notável tendo em conta que a tecnologia 3D actualmente comercializada permite apenas 7 a 10 cm de profundidade visual em condições ideais de iluminação.
E as tropas recebem a impressão 2D do ecrã para utilizar como mapa. Pode demorar um pouco até esta tecnologia chegar ao seu PC, mas o histórico da comercialização dos projectos DARPA sugere o contrário.
8. Lighthouse Project
A Arbor Networks é bem conhecida como uma empresa de segurança de topo especializada na área da prevenção de denial-of-service I (DDoS) distribuído. A Arbor Networks nasceu a partir de um projecto de investigação da DARPA: o Lighthouse Project, no qual os co-fundadores da Arbor Networks trabalharam, na Universidade de Michigan e foi então usado como base tecnológica da própria empresa.
Em 1999, os ataques DDos eram populares, atingindo lojas de apostas online e sistemas militares de missão crítica. A investigação do Lighthouse Project levou directamente à descoberta de soluções altamente escaláveis, provedoras de serviços que permitiram a rápida detecção, backtracking e mitigação destes ataques.
Demonstrado pela primeira vez no Verão de 2000, o sistema de detecção de anomalias mostrou como o intervalo entre a detecção do começo de um ataque DDoS e a sua resolução pode ser fechado com sucesso.
9. Anonimato na Internet
Privacidade, anonimato e agências governamentais não são companheiros naturais. Aqueles que se preocupam com a privacidade online provavelmente já ouviram fala do Tor que, quando combinado com o browser Tor, é o método que oferece o maior anonimato na internet.
O princípio base do Tor - nomeadamente, o "onion routing" ("roteamento de cebola") - foi originalmente financiado pelo Gabinente de Investigação Naval dos EUA em 1995, e o desenvolvimento da tecnologia teve a ajuda da DARPA em 1997. Três anos mais tarde, a rede Tor emergiu como resultado directo do trabalho financiado pela DARPA.
Então, o que é uma "onion network"? Envolve adicionar uma camada de encriptação para cada router ao longo do caminho atravessado pelos dados, sendo que cada camada de encriptação é removida pelos routers nesse mesmo caminho.
Cada router remove uma única camada para saber para onde deve enviar os pacotes de dados, mas não consegue ver de onde vieram. Nenhum destes nós sabe a origem dos pacotes, nem o destino final, nem tem acesso ao conteúdo da transferência de dados.
10. O avião mais rápido do mundo
A DARPA financiou e desenvolveu um grande conjunto de caças furtivos. Talvez o mais infame seja o F-117, usado com um efeito impressionante durante a Operação Desert Storm em 1991, quando voou 1.271 missões sem perdas, largando 2.000 toneladas de bombas com uma taxa de acerto de 80%.
O desenvolvimento de caças furtivos começou no princípio dos anos 70 e a aeronave à prova de radares "HAVE BLUE" voou pela primeira vez em 1977. A DARPA desenvolveu o planador não tripulado Falcon HTV-2, com o objectivo de lançar mísseis a qualquer alvo, em qualquer sítio do planeta, em menos de uma hora. Para conseguir este objecto a aeronave tem de voar a velocidades fantásticas, e a Falcon HTV-2 consegue voar a 20 vezes a velocidade do som, ou seja, 22 530 km/h.
Infelizmente, enquanto se tentava quebrar o recorde de velocidade no ano passado, a DARPA perdeu a aeronave quando esta se despenhou no oceano.
Qual será a próxima?
Ubiquitous High Performance Computing (UHPC), ou computação exaflop, baterá os benchmarks mais exigentes num piscar de olhos. Não será tarefa fácil, considerando que o processador da Intel Knights Corner, o mais rápido do planeta até à data, consegue "apenas" atingir velocidades de um mero teraflop (1.000.000.000.000, um bilião de operações de vírgula flutuante por segundo).
Um exaflop é o equivalente a um 10 seguido de 18 zeros, ou 10^18 = 1.000.000.000.000.000.000. Mesmo se se considerar a Lei de Moore, "o número de transístores que pode ser colocado num circuito integrado duplica a cada 18 meses", continua a ser um grande desafio.
Mas a DARPA não está sozinha nesta cruzilhada. A Indian Space Research Organisation, juntamente com o Indian Institute of Science, está também na corrida para desenvolver a máquina exaflop, afirmando que um novo protótipo estará pronto em 2017, um ano antes da data definida pela DARPA.
A DARPA pode estar em vantagem, com a vontade de providenciar um computador que é pelo menos 50 vezes mais eficiente no gasto energético do que aqueles que temos agora. Se o financiamento da DARPA - e os técnicos da Intel, Nvidia e MIT - resultar no hardware pretendido, espere uma grande mudança naquilo que os computadores são capazes de fazer, no fim desta década.
Tinha conhecimento da influência da DARPA em tantas tecnologias actuais?
E na sua opinião, qual será o futuro da evolução tecnológica?
Este artigo tem mais de um ano
Parabéns, muito bom artigo:)
Concordo. Muito bom artigo. Obrigado!
27 horas por dia? É muita fruta 🙂
Por isso é que estão em vantagem, tem mais 3 horas por dia que o resto do planeta…LOL
Erro corrigido, foi a partir de 24/7, obrigada 😉
24 por dia, as outras 3 e a noite.
Para mim as próximas novidades vão ser invisibility cloaks ou material que consegue ser invisível ao olho humano parecido com o jogo Crysis ou o filme Predador e ajudas mecânicas aka Exosqueleto, ambas as coisas já estão em testes.
Era muito bom 🙂
Mais atenção às traduções…
Não deveria ser “Talvez o mais famoso seja o F-117…” ?
Infame ? Isso é outra história…
E os aviões (normalmente) não “deixam cair” misseis…
E o comentário final de bater record de velocidade ? O space shuttle reentrava a velocidades aprox mach 25. Bastava ter dito o que está no wiki…perderam os 2 protótipos nos testes.
A tradução não está mal feita.
É infame, vem de infamous. Infame na medida em que o seu nome vem associado ao seu efeito destrutivo. Infame é algo que também é famoso, mas por razões menos boas.
Segundo, “drop” bombas mísseis, é de facto “lançar”, mas não é assim um erro tão grave quanto isso. De qualquer forma obrigada pelo reparo, pois ficou melhor.
Não percebi o teu último comentário. Esta é uma adaptação do (excelente) artigo da PC Pro, como indicado na fonte.
Gostaria então de ter a tua opinião em relação ao futuro (as questões lançadas aos leitores).
Cumprimentos.
Exelente artigo Ana e optima adaptação!
Gostei particularmente de ver o mapa da “Internet” em 1973 🙂
Só uma pequena nota em relação a essas traduções, é que “drop” é efectivamente deixar cair, “throw” sim seria lançar!
E é “drop” pq os caças é q normalmente não deixam cair bombas, os bombardeiros sim 😉
Olá Gustavo,
Obrigado pelo teu feedback. De facto é mesmo deixar cair, largar, fui ler um pouco mais sobre o F-117 e de facto ele larga bombas. Não lança mísseis. O HTV sim. Mistério resolvido 😛
Excelente escolha de artigo Ana, continua!
Boas,
O F-117 tem como nome “NightHawk”. Quanto a “drop” usa-se para bombas e “launch” para os mísseis.
Também existem os “droptanks”, que são depósitos de combustível que “vão” debaixo das asas, e podem ser largados (caso necessário).
Quanto a perspectivas futuras da DARPA…Banda larga, muito mais “larga” do que conhecemos…para UAVs e depois, consequentemente para todos nós.
Cumps/Rgds
boa tarde
Os misseis são deixados cair após o afastamento do avião tem jacto próprio que se activa.
Portanto a tradução esta correcta com o facto.
Mesmo assim lol, granda contributo, isto é brutal
Muito bom artigo! Parabéns!
Obrigada Ana por este artigo tão rico em conhecimento! 😉
Fiquei a conhecer a ARPA quando tive que pesquisar a origem da Internet, e agora foi curioso saber que estes outros serviços derivam da mesma fonte 🙂
Muito interessante! Bom trabalho!
A invisibilidade é uma boa aposta para facturo, apesar de achar que esta ideia já deve existir +/-, com o apoio a câmaras e leds.
Mas também aposto em comboios transatlânticos pois pode usar energia eléctrica. O tele-transporte, tipo o filme a mosca. E a ideia de um dia “injectarmos” nano robots que estimulem determinadas sequências de neurónios para podermos aprender rapidamente, ao estilo matrix. Acho que é o futuro
o tele-transporte não acredito, pelo menos durante alguns séculos…
já aconteceu em Londres…mas apenas de um electrão de um lado do rio para o outro :S
cmps
O teletransporte de objectos ainda admito, mas de seres vivos acho impossível. Isto é, acho impossível o ser vivo chegar vivo ao destino.
Um dos melhores posts do pplware dos ultimos tempos, parabens!
Muito interessante! Excelente artigo!
Ultimamente muito se fala em patentes…não havia registo na altura que houve estes financiamentos da DARPA?
Boa tarde ,
Excelente artigo , cultura nunca fez mal a ninguém .
Cumprimentos
Serva
Bom artigo.
“…biquitous High Performance Computing (UHPC), ou computação exaflop, baterá os benchmarks mais exigentes num piscar de olhos. Não será tarefa fácil”
Daqui por uns anos, quando tivermos esta capacidade de processamento na palma da mão, o que nos vamos rir desta frase: “Não será tarefa fácil” D
Excelente artigo, sim senhora. Não conhecia esta organização.
Mas fiquei com uma duvida que talvez seja uma ma tradução.
“o ecrã pode ser visto por um máximo de 20 pessoas sem utilizar óculos especiais.” isto é sobre o “7. Urban Photonic Sandtable Display”, os seja o ecran só pode ser visto por 20 pessoas, mas isso de ser só 20 pessoas é por causa do tamanho da sala?? 😀 a sala não leva mais pessoas?
Custa-me a imaginar que o ecran conte o numero de pessoas que estão a ver, e limite a 20 pessoas.
Mas gostei mesmo muito deste artigo 😀
Existe um pequeno erro aqui,”..substituido pelo BOLD, o programa Broad Operational Language Translation. O BOLT pretende melhorar o BOLT,…”, mais ninguém reparou?? 😉
Alguém deve ter corrigido, porque parece estar bem.
E a tua opinião em relação às questões colocadas no fim do artigo?
Adorei este artigo, muito bom, podem vir mais do género!
Optimo artigo.
Muito bom artigo! Parabéns à Ana Narciso!
Muitíssimo bom artigo!
DARPA na verdade é uma organização extra-terrestre que nos está a mandar constantemente uns bitaites de novas tecnologias!
Haveremos de criar uma religião “DARPA”, visto que criou aquilo sem o que não conseguimos viver hoje em dia.
Muito bom artigo, parabéns…
Gostei muito do artigo! Muito bom!
Excelente artigo. Parabéns Ana Narciso.
É curioso notar (mas era previsível) que a organização em causa é uma agência militar. Apesar do mal e sofrimento que os conflitos armados causam, também criam condições para se desenvolver a ciência e a tecnologia muito mais rapidamente, ainda que com intenções menos boas.
Lamentavelmente é verdade, todos os grandes passos que damos a nível “científico” tem sempre uma vertente cínica por trás ( o de ter supremacia militar), e quantos segredos já hoje existem que estão por demonstrar?
Bom artigo!
isso é bom, para nossa população, parabens!
Antes de mais, parabéns pelo artigo que está de facto muito bom, sendo ou não sendo uma adaptação, tendo ou não tendo uma tradução perfeita.
Em primeiro lugar concordo com o ACOR-RT (pelo menos em parte), a defesa e a ciência e sua evolução estão e estarão sempre associadas. No entanto não acho isso cínico…
Acredito que as próximas evoluções sejam influenciadas em grande parte pela próxima guerra. Se demorar a haver uma próxima guerra acredito que só tenhamos pequenas evoluções. No entanto se estiver próxima uma nova guerra (que dado os conflitos actuais não deve demorar muito) vamos ver evoluções brutais nos próximos tempos, principalmente a nível bélico (não acredito que a bomba atómica continue a ser o mais temível existente).
No que refere a evoluções ao nosso alcance acredito que estejamos perto de deixar a videoconferência de lado para uma conferencia holográfica, e sou da opinião que a transferência de dados a velocidades que garantam a inexistência de lag (transferência de dados entre computadores à mesma velocidade que os componentes de cada computador comunicam entre si) também não deve tardar muito, pelo menos a possibilidade de esta acontecer!
Ter dinheiro ajuda muito. É a vida.
No que respeita a velocidades de internet que evitem o lag, sem falar por experiência própria, temos o último serviço da Google lançado apenas nos EUA, que se baseia numa ligação de internet síncrona de 1Gb, ou seja, 1Gb de download e 1Gb de upload.
Digo eu que já deve dar para fazer streaming de um vídeo sem os normais atrasos (lag)!
E agora mais uma invençao a mula robotica
Nunca tinha ouvido falar em DARPA até assistir “The Blacklist”. Daí, resolvi procurar no Google e encontrei este artigo.
Realmente muito bom. Grandes invenções e mentes acima da média.
Talvez no futuro possa existir uma forma de demonstração do pensamento em 3D… Tipo, eu penso em algo e aparece a imagem… Sei lá.
Ou ainda uma super arma contra zumbis… Qualquer coisa pode sair daí.
Como deveriam saber (e a tradutora tb) o artigo original é matéria de propaganda à DARPA (agência do departamento de defesa dos estados unidos) que pelos vistos está com sérios problemas em justificar as avultadas somas de dinheiro envolvidas em projetos duvidosos.
A produtividade e impacto da DARPA é insignificante quando comparada por ex. com a Bell Labs…. etc.
Só uma duvida no começo da matéria, se não entendi errado, não foi a Microsoft quem inventou o Windows, quem inventou o Windows foi a Apple, com o Macintosh, Bill Gates, literalmente “roubou” Windows da Apple!
Na verdade Windows era o novo sistema operacional do Macintosh que Apple lançaria, Bill Gates conseguiu ter acesso a esse sistema, plagiou e mudou o nome para “Windows” e patenteou em nome da Microsoft!
Muito bom artigo, parabéns !!!