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Tesla em apuros: trabalhadores suecos fazem “greves de solidariedade” contra a empresa

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Rui Neto


  1. Rodrigo says:

    O Musk certamente não contava com os sindicatos na Europa.
    Por isso é que muitos empresas se deslocavam para a China mas agora existe mais controlo governamental e a cerca de 10 anos começaram a preferir India, India cresce a um ritmo alucinante.

    Investir na Europa para ter uma empresa com mais de 100 trabalhadores com a apertada legislação europeia é algo só para certos nichos de mercado ou então só sobrevive com fundos europeus, essa é a realidade.

    Europa ou se adapta a realidade global ou começa a ter problemas sérios nas próximas décadas.

    • Pedro SIlva says:

      Basicamente é isto, a Europa anda mais preocupada com o ambiente(nao que se deva deixar de parte mas a Europa leva isso ao extremo)

    • João says:

      Concordas então que deve ser uma selvajaria?
      Imagina amanhã chegares ao trabalho e o teu chefe dizer, olhe, ao fim do dia arrume as suas coisas e saia, amanhã não precisamos de si. Nem subsidio desemprego, nada, de nada.
      Gostavas?
      Não é legislação apertada é fazer bem as coisas. Engraçado que tudo fala de barriga cheia, mas quando acontece “ai jasus que o Estado não ajuda e tem que ajudar…” é sempre assim
      Obviamente na india, só não têm as pessoas a trabalhar 24h dia porque não aguentam.

      • Rodrigo says:

        Eu só estou a constatar os factos, até a nível tecnológico já existe empresas a não querer nada com UE devido a cada vez novas leis.

        Ainda esta semana vi uma entrevista do fundador da Wikipedia a dizer o seguinte:
        “Comissão Europeia provavelmente vai ser bem sucedida a tornar a Europa irrelevante na tecnologia”

        O Mundo não para a Europa é que pode ficar para trás, muitas empresas já não fazem Apps para Europa.

        • Pedro says:

          O fundador da Wikipédia estava a falar exclusivamente da IA e não dos direitos dos trabalhadores e sindicatos, mas factos não são o forte daqui.

          Essas empresas que não respeitam os direitos dos trabalhadores bem que podem ir para outro lado explora-los, pois é o que acontece em todo o lado onde não existem leis e sindicatos que protegem os trabalhadores.

          Ainda mais se apenas servem para a transferência de riqueza das classes mais baixas para as classes mais altas aumentando as desigualdades.

          • Rodrigo says:

            Eu não disse que estava a falar de sindicatos, só disse que a União Europeia cada vez é leis mais apertadas que em todas áreas só existe uma forma esquecer o mercado Europeu e cada vez vemos mais isso a acontecer, muitas empresas já acham que o retorno não vale a pena as chatices.

        • Jusiaf says:

          Não, não está a constatar factos, está a dizer que os padrões do trabalho na Europa devem ser os mesmos ou mais baixos que os da Índia do Vietname e da China entre muitos outros não tenha medo de assumir o que pensa.

        • Verdades nuas e cruas says:

          E isso é mau??? não, só mostra o quanto a EU continua dependente dos outros, quando deveria ser totalmente autonoma…

      • Grunho says:

        Quando é a favor do capitalista nunca é uma selvajaria.

      • JL says:

        Já devia ser assim há muitos anos, não deviam haver contratos nem casamentos com empresas, isso é uma perda de tempo e recursos, as empresas é que deviam querer agarrar os colaboradores e não o contrário.

        Só tive um contracto até hoje e jurei para nunca mais, qualquer uma para quem trabalho pode dizer a qualquer hora que posso abandonar, o que não falta é trabalho para quem quer trabalhar.

        • Verdades nuas e cruas says:

          Alguêm aqui não tem noção nenhuma do que está a dizer, se isto fosse como está a dizer era o ver se te havias, se com regras já é o que é imagine-se sem elas…

          Enfim mais um que pensa que o mundo só gira há sua volta, não saias de casa dos pais não…

          • JL says:

            Eu tenho, mas acredito que não saiba o que fazer tenha muito medo de perder emprego.

            Era a forma das pessoas se empenharem e dedicarem mais naquilo que realmente sabem fazer.

            Eu dei apenas a minha opinião, respeito quem tenha outra e é verdade que para algumas pessoas não dá.

            Por acaso sai muito cedo, quando sai para estudar, só voltava aos fins de semana, e quando acabou os estudos já estava a morar fora da casa dos pais.

  2. Jorge Roque says:

    Curioso. Não falam em situação semelhante nas fábricas na China. Porque será?

  3. bezainas says:

    É por estas e por outras que as grandes empresas sairam da Europa! Depois admiram-se!

  4. Pedro says:

    É pena é o que está descrito neste artigo é incorrecto. Dá destaque a um “facto” no tweet como sendo verdade que os trabalhadores da tesla não querem fazer parte de sindicatos, o que não é verdade. E esquece se de mencionar que os acordos coletivos com os trabalhadores são a fundação do mercado de trabalho na Suécia.

    Mas claro, passar a mensagem que de alguma forma os sindicatos são uma coisa má e anti Tesla, é mais importante que termos factos correctos.

  5. PTO says:

    O Mosquinhas devia achar que aqui na Europa era a mesma rebaldaria e faroeste que nos Estados Unidos, onde os trabalhadores quase não têm voz e direitos reivindicativos sob pena de serem despedidos no mesmo dia.

    Azar, vai ter de aprender que por estes lados não faz o que quer, quando quer e como quer.

    • Aves says:

      Não é bem assim. No final de outubro, nos EUA, a Stellantis, a Ford e a GM chegaram a um acordo com o sindicato dos trabalhadores da indústria automóvel pondo fim a uma greve que durou seis semanas e envolveu mais de 45 mil trabalhadores. Das empresas construtoras de automóveis nos EUA a Tesla é a única que não tem representação sindical – despede todos os que queiram criar um sindicato.

      Sobre a greve na Tesla na Suécia, diz o post que “os funcionários da Tesla recusam-se a assinar um acordo coletivo de trabalho”. Não é assim que são celebrados. Os acordos coletivos de trabalho são negociados setor a setor entre as organizações patronais e os sindicatos. Diz o sindicato IF Metall: “Durante um longo período de tempo, tentamos discutir com a Tesla a assinatura de um acordo coletivo, mas sem sucesso. Os acordos coletivos são a base do modelo sueco de mercado de trabalho. Isso significa que os sindicatos e as organizações patronais determinam as regras do jogo no mercado de trabalho, sem interferência do estado e dos políticos. Na Suécia, aproximadamente nove em cada dez trabalhadores são cobertos por acordos coletivos”.
      Musk que não quer sindicatos na Tesla, no EUA, na Alemanha ou na Suécia, diz que é uma loucura.
      https://www.ifmetall.se/aktuellt/tesla/background-information-on-if-metalls-conflict-at-tesla/

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