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Renault: Transição elétrica custará 2.000 empregos em França

É do interesse da União Europeia que, em breve, a transição para uma mobilidade elétrica comece nos países que dela fazem parte e nas fabricantes que abriga. De todos os senãos que lhe estão associados, um dos mais preocupantes é a perda de empregos que ela poderá provocar.

Afinal, como resultado da transição para os carros elétricos, a Renault, por exemplo, planeia cerca de 2.000 cortes de emprego, em França.


A perda de empregos associada à transição para uma mobilidade elétrica é um dos grandes receios associados à vontade da União Europeia. Nesse sentido, o CEO da Volkswagen referiu, há umas semanas, que a maioria dos empregos sobreviverá à transição para carros elétricos, alegando que “para fazer muitos carros, ainda vai ser precisa muita gente”.

No mesmo sentido, um estudo que analisa a indústria automóvel alemã concluiu que a perda de empregos promovida pela transição para carros elétricos será mínima. Isto, porque, embora a indústria vá precisar de menos trabalhadores, essa redução de mão-de-obra será compensada pela geração de emprego que o novo setor irá promover.

Por outro lado, e correspondendo ao medo e aos avisos de várias organizações, a Renault planeia cortar 2.000 postos de trabalho, em França, devido à transição para uma mobilidade elétrica. Este corte dever-se-á à substituição da equipa de engenharia por pessoas com experiência em áreas mais cruciais para a transição para uma mobilidade elétrica.

Tal como vários dos seus rivais, a Renault tenciona rechear o seu catálogo de carros elétricos. Por isso, está a ponderar novas contratações em áreas como a ciência de dados – que é o estudo de dados económicos, financeiros e sociais, para obtenção de conhecimento e deteção de padrões -, e química – pressupondo que os profissionais possuem especialização e competência em componentes como as baterias.

De acordo com a Automotive News Europe, apesar dos cortes de emprego associados à transição, a Renault já anunciou 4.600 outros, em França, como parte de uma ampla reestruturação promovida pela escassez de capital.

 

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