A Google está empenhada em reduzir os seus custos. Depois dos despedimentos em massa, a empresa liderada por Sundar Pichai, prepara-se para fazer mais cortes que vão afetar diretamente os trabalhadores.
Não é a melhor notícia para se receber na véspera de Natal, mas é o claro reflexo das dificuldades que a indústria tecnológica está a enfrentar. Desta vez, o anúncio surge da Micron, que confirmou o despedimento de 10% da sua força de trabalho.
A par dessa ação, a fabricante de semicondutores revelou que vai também suspender os prémios.
Recentemente, várias empresas têm apresentado um cenário pouco animador, estando, por isso, a recorrer a despedimentos e outros cortes em áreas internas. Mais um exemplo disso é a gigante Disney que, numa tentativa de apertar o cinto, está a congelar as contratações e a fazer cortes de pessoal.
Atualmente, a Disney conta com cerca de 190.000 funcionários.
As gigantes da tecnologia também têm os seus problemas e os da Amazon parece que resultaram na saída de 100.000 funcionários no espaço temporal de três meses.
A empresa está a levar a cabo políticas de contenção e otimização de custos, depois de um surpreendente pico de procura durante a pandemia da COVID-19.
É do interesse da União Europeia que, em breve, a transição para uma mobilidade elétrica comece nos países que dela fazem parte e nas fabricantes que abriga. De todos os senãos que lhe estão associados, um dos mais preocupantes é a perda de empregos que ela poderá provocar.
Afinal, como resultado da transição para os carros elétricos, a Renault, por exemplo, planeia cerca de 2.000 cortes de emprego, em França.
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