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Portugal: Matriculados 359 carros a gás natural em 2019

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Fonte: Lusa

Autor: Pedro Pinto


  1. Gustavo Jorge says:

    Alterei o meu Golf V a quase dois anos e não me arrependo. Gasto quase metade do que gastava com um investimento de 1000€.

    • GM says:

      Transformado, mas para GPL.
      Tenho um Clio IV bi-fuel de “origem”, isto é, transformado sob a batuta da RENAULT, pois o modelo e nomeadamente a electrónica não é compatível com o GPL, contráriamente aos OPEL (estes sim, de origem bi-fuel). Aparte a electrónica, que me impede, por exemplo, saber os consumos (média e instantâneo, quer a GPL quer a gasolina), estou satisfeito. Custo de utilização baixo, estou a fazer 1 depósito a gasolina e 4 a gás.

      • Luís says:

        Esse consumo é estranho. O meu faz 12.000 km com um deposito de gasolina. E faz 400km por cada deposito cheio de GPL. (Volvo S40 1.6)

        • EP says:

          Recomendação do meu mecanico. (Dacia Bi-fuel). Não encher o deposito de gasolina se estamos a dar prioridade ao GPL. Contou de situações onde “apudreceu” a gasolina.

          • GM says:

            Os carros bi-fuel consomem sempre gasolina, quanto mais não seja no arranque. Por essa razão, e para lubrificar as válvulas, estou a fazer um depósito de gasolina e 4 de gás. O GPL, com um depósito de 33,5L, faz cerca de 435km +ou-. Os 4+1 faz cerca de 2300km.

          • Luís says:

            eu gasto os 12.000 km e meio ano, não dá tempo de apOdrecer

    • paulo rodrigues says:

      Alterou para GNC ou GPL?

  2. radamel says:

    Gostava que colocassem os depositos do gás, fora do habitaculo. Só isso. Porque raio os carros novos têm de o trazer dentro da mala? Srs da Opel – o ideal era haver um destes feito pela Toyota, espero que leiam isto: coloquem o deposito do lado de fora do carro e confirmem que este vem com os “pistons”, bielas, whatever, reforçados, por causa da falta de lubrificacao do combustivel. Gracias.

      • radamel says:

        PW, pode elaborar? p.s. – Este blog costumava ter um controlo de comentarios mais refinado…

        • Miguel says:

          Está a falar de GPL ou GNC? GPL há quem coloque no sitio da roda suplente ou substitua o depósito original por um bi partido, o reforço que fala, depende dos motores e do fabricante. Toyota não é o melhor exemplo: usam válvulas macias que carecem de lubrificação extra.

          • radamel says:

            Falava do GPL. Gostava que invertessem o sitio da roda suplente, para o deposito ficar do lado de fora, tal e qual como o da gasolina. Não concordo que fique por dentro.

    • paulo rodrigues says:

      E qual é problema de vir dentro da mala? Só vem dentro da mala porque por cá continua a ser “obrigatório” o bifuel, ou seja, na parte de fora está montado o normal depósito de gasolina e na mala o depósito de gás. Mas não se “assuste”… os carros a gás não explodem, explodem é os a gasolina e, neste contexto, os bifuel que são os actuais carros a gasolina e a gás, em que a explosão é sempre pelo depósito de gasolina. Quanto à “lubrificação” a que se refere, aconselho-o a pesquisar pelo sistema de lubrificação das válvula, quer electrónico quer por vácuo, em que é usado o FlashLube ou outro.

  3. R says:

    Pelo que sei, a utilização de gás natural implica perda de potência assinalável, enquanto que o GPL não.
    Será que a tecnologia mudou?
    E há postos suficientes para abastecimento de gás natural?

  4. Davidson says:

    Quando morava no Brasil, tive 3 carros com gás natural, tem perda de potência significativa em torno de 15% a economia é boa comparada a gasolina mais causa uma série de factores com o motor, trabalha mais quente causando ressecamento das válvulas da colaça por não lubrificar “trabalha seco” sem gasolina, e perde bastante espaço no porta malas além do peso extra das botijas, no Brasil trocamos as molas traseira para compensar o peso, espero ter ajudado.

    • Gustavo Jorge says:

      Realmente o meu motor anda mais quente e a ventilação sempre a disparar. Alguém sabe o que se pode fazer? Já troquei o sensor de temperatura e mesmo assim está a voltar ao mesmo problema.

  5. João says:

    Este artigo falha pela falta de informação. Os veículos são as gás natural (em estado gasoso) ou gás natural liquefeito (conhecido como GNV)? As tecnologias são muito diferentes.

    • Ruy Acquaviva says:

      GNV significa Gas Natural Veicular, é o gás comprimido. O gás natural liquefeito é designado como GNL.
      O gás natural não se liquefaz na temperatura ambiente, é necessário refrigeração a temperaturas muito baixas (no caso do GNL são 163 graus Celsius negativos), o que o torna inviável para utilização como combustível veícular. Existem carretas de transporte desse gás mas elas tem o mesmo equipamento criogênico utilizado para transporte de oxigênio ou nitrogênio líquidos.
      Já o GPL (ou Gás de Petróleo Liquefeito) pode passar para o estado líquido por compressão a temperatura ambiente e por isso ocupa menos espaço que o GNV, porém tenho relatos que o GPL é mais danoso ao motor que o GNV.
      Aliás, o GNV não é necessariamente danoso ao motor, se instalado corretamente e com a manutenção adequada é sim uma excelente alternativa mas que tem o seus percalços, pois ocorre sim uma certa perda de potência e de autonomia, além dos tanques ocuparem bastante espaço. A questão da lubrificação pode ser compensada com o uso de óleos desenvolvidos especificamente para motores com este combustível.

    • Bruno Baptista says:

      Com certeza é GNV João.

  6. paulo g. says:

    Quando quis comprar um Dacia a GPL em 2015 tive de esperar uns 5 meses pelo carro, era uma boa opção, como não o comprei, mais tarde comprei um EV (2ª mão) como 2º carro o que é a melhor opção. Não sei se ainda se comprarei um GPL para substituir o velhinho fumarento 1º carro…

  7. eu says:

    Há aqui uma grande confusão por desconhecimento das pessoas.
    Uma coisa é gás natural e que é usado maioritariamente por empresas e outro é GPL e este é usado maioritariamente por particular.

    GPL existe numa grande parte dos postos de abastecimento.
    Uso há 10 anos e nunca tive problemas de abastecimento, inclusivé quando houve a greve, consegui abastecer quando a gasolina secou em todo o lado.

    Há 10 anos apareceu o primeiro carro designado por bi-fuel com GPL de origem (transformado pela marca ou não) com a garantia da marca.
    Hoje em dia já existem diversas opções, sendo que a Dacia (passo a publicidade), tem GPL em praticamente toda a sua frota, inclusivé de há uns meses para cá no seu SUV.

    Tipicamente (pelo menos nas opções de origem), o depósito vem no lugar do pneu suplemente, condicionando a quantidade de GPL suportado (34 L) mas que possibilita ter a mala 100% disponível e não ter a imagem assutadora que vemos neste artigo.

    O GPL gasta um pouco mais do que a gasolina mas custa menos de metade do preço desta (uma grande parte das vezes, por vezes chega a atingir exatamente metade do valor e depende também do posto de abastecimento).
    Porque o preço é menos de metade, mesmo consumindo mais, na prática o custo total ao final do ano é equivalente (ou próximo dia) ao custo que seria 100% a gasolina / 2, ou seja, poupa-se metade.

    Os carros a GPL (sendo bi-fuel), têm a opção de trabalhar a gasolina (caso não se consiga abastecer) e no arranque usa gasolina.

    Posso dizer que o meu primeiro carro a GPL consumia +- 1 depósito de gasolina por trimestre e o mais recente consome meio depósito de gasolina por semestre, ou seja, está de tal forma otimizado que a gasolina é mesmo um cheirinho para o arranque.
    Ambas as situações de carros de origem.

  8. Andre Olynik says:

    Convém estas associações e empresas explicarem de uma vez por todas a todos os utilizadores que Gás Natural (CNG) é diferente de GPL!!!

  9. Italo Valentin says:

    Olá meus amigos portugueses, estou escrevendo do Brasil e acho que vale algumas palavras sobre como funciona a operação do GNV por aqui:
    Aqui utilizamos o GNV há muito tempo, eu mesmo dirijo carros a GNV há mais de 18 anos e já estou no meu quarto carro a gás .
    Por aqui os carros a GNV se tornaram populares devido a incentivos fiscais em alguns estados (por exemplo eu moro no estado do Rio de Janeiro e aqui tenho desconto de 75% dos impostos sobre o meu automóvel) e, devido a ser uma alternativa mais barata a gasolina que por aqui é muito cara (o governo cobra em impostos em média 50% do custo dos combustíveis). Por isso o temos tantos automóveis adaptados por aqui. Só a minha rua tem mais carros a GNV do que toda Portugal, por exemplo.
    Quanto a manutenção de início realmente os “kits de primeira geração”, como chamamos aqui, realmente retiravam de 10 a 15% da potência do motor, exigiam adaptações na suspensão devido ao peso dos cilindros e podiam causar alguns problemas no motor.
    Mas a tecnologia evoluiu e com ela vieram cilindros mais leves, que não exigem adaptação na suspensão, além do que a exigência de cuidados extras praticamente se resumem a troca de velas e cabos de velas com mais frequência. Atualmente temos os chamados “kits injetáveis” que resolveram os problemas de perda de potência, ou seja, se tem a mesma força do motor que se tem na gasolina usando o GNV.
    E ainda tem a perda do porta malas, onde se colocam os cilindros.
    Pra mim o que compensa mesmo é que o GNV rende mais do que a gasolina. Com dois cilindros iguais a estes da foto da reportagem eu ando o mesmo que meio tanque de gasolina pagando bem menos.
    A economia em combustível acaba pagando a conversão.
    Mais uma coisa: por aqui temos que fazer inspeções anuais em estabelecimentos credenciados pelo governo para assegurar a segurança da instalação e evitar algum acidente mais grave por instalação mal feita.
    Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas mesmo usando meu português brasileiro.
    Um abraço do Rio pra Portugal.

  10. paulo rodrigues says:

    Sobre o GNL existe um estudo, fruto de um pedido do governo Holândes, que indica que este combustível produz mais NOx (óxidos de nitrogénio) do que os motores a diesel com data de fabrico de 2013 (Euro V). Acho que nunca vingará a proliferação destes tipo de viaturas por cá, porque não existe uma rede de abastecimento pelo país, e não estou a ver esta a crescer agora que estamos no limiar do eléctrico. Existem frotas deste tipo de veículos, exmplos a Carris, a CM-Lisboa, que entretanto acaba de renovar a sua frota deixando de lado este tipo de veículos, algumas entidades como os Simar…. existirão outras.

    Sobre o estudo:

    https://www.transportenvironment.org/press/road-tests-show-gas-trucks-5-times-worse-air-pollution

  11. Diogo Gomes says:

    Boa noite, tenho um carro a GNC há dois anos, estou muito satisfeito!

    Principal vantagem: Consumos fantásticos, 15€ / 350km

    Principal desvantagem: Postos de Abastecimento, pelo que tenho visto e ouvido, infelizmente, é um investimento muito caro (estão a prever abrir mais).

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