O primeiro parque solar flutuante nos Alpes suíços pagou-se a si próprio em apenas 2,8 anos
Os painéis solares no Lac des Toules foram um excelente investimento. Situados num reservatório a 1810 metros acima do nível do mar, este foi primeiro sistema fotovoltaico flutuante da Suíça e recuperou rapidamente o seu investimento energético. Sim, em menos de 3 anos. Mas há uma boa razão para isso!
Os painéis solares flutuantes estão a ser cada vez mais instalados em albufeiras e reservatórios de irrigação para gerar energia e, ao mesmo tempo, abrandar a evaporação da água em tempos de seca.
Atualmente, não há falta de água nos Alpes suíços. Mas acabaram de encontrar uma razão interessante para instalar células fotovoltaicas flutuantes.
Painéis solares de alta altitude
Em 2019, a empresa suíça Romande Energie instalou um parque solar flutuante de 448 kW no Lac des Toules, a primeira instalação deste tipo localizada num reservatório a 1.810 metros acima do nível do mar.
Com um total de 35 plataformas cobertas com painéis solares bifaciais, estas plataformas ocupam apenas 2% da superfície do lago e são ancoradas ao fundo durante os meses mais quentes, enquanto no resto do ano repousam no fundo da albufeira.
Amortizado em 2,8 anos devido à radiação
A equipa da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique analisou a instalação flutuante no lago e concluiu que o pequeno parque solar amortiza o investimento em energia em apenas 2,8 anos, devido ao aumento da radiação.
O estudo avaliou o impacto ambiental do sistema, desde a extração das matérias-primas até ao fim da sua vida útil. Os investigadores compararam esta instalação alpina com sistemas flutuantes localizados a baixas altitudes, bem como com instalações terrestres.
Os resultados mostram que a pegada de carbono do sistema alpino flutuante é de aproximadamente 94 g de CO2-eq por kWh de eletricidade produzida, o que é significativamente inferior ao das instalações solares convencionais.
Apesar desta eficiência comprovada, os investigadores concluem que ainda há margem para reduzir o impacto ambiental e os custos associados a estes sistemas, por exemplo, reduzindo a utilização de alumínio para os tornar mais sustentáveis.
É bom porque além de produzir energia também protege a água da evaporação. É top-xuxa mesmo.
A parte da evaporação da água, confesso que nunca me tinha lembrado… mas os ecossistemas também necessitam da luz do sol. Ou seja o sol que entra na água fornece energia a toda a vida que lá existe.
Faltaria aqui estudar o impacto destas soluções na vida marinha destas albufeiras. Se bem que o parque apenas ocupa 2% da área, se calhar a sua influência não é significativa.
Enfim… acho que só estudando bem a coisa.
Fernando, não creio que tivessem avançado para um projeto sem vários estudos profundos sobre o impacto no ecossistema. Se fosse em Portugal ficaria na dúvida, mas na Suíça não brincam
Mas afeta o meio ambiente e a vida animal da zona.
Tudo afeta tudo.
Não me parece que 2% da area total tenha uma grande influência.
“94 g de CO2-eq por kWh de eletricidade produzida, o que é significativamente inferior ao das instalações solares convencionais.”
Ora bolas, julgava que espelhos era td “ZeroEmissions”
Não há nada “ZeroEmissions”, em lado nenhum
Só os KKKElektros dizem q não.
Só o teu carro a gastar 3L/100km a 120km/h. Só sai oxigénio, aliás basta abrir a janela em andamento para se constar isso!
Onde foste buscar os 3?? Seu exagerado!!!!
Tens razão, era 2.5L/100km a 150km/h.
Lol, onde?
Ainda fazes menos? 😮
O último que viste foi 4.5l/100 à média de 87. Não estou a perceber onde estás a ir buscar esses nrs…Estás a precisar de óculos?
Ahh 4.5L a 187km/h está bem!
Não bebes mais nada hoje 😛
Verdade. O teu carro bebe menos que eu.
Pen que em Portugal quanto mais energia verde usamos mais rendas fixas pagamos… No tempo do Sòcrates, o Estado garantiu rendas fixas a uma série de eólicas e solares que ainda vigoram, como atualmente temos maior capacidade de produção de energia renovável, pagamos o mesmo por utilizar menos os equipamentos que têm “rendas garantidas”. Atenção que o governo actual também está ser pressionado para repetir este tipo de contratos…
Pagas é mais. No caso do solar ultrapassa os 350€ o MWh (0,35€ o kWh)