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Números trágicos de acidentes e mortos nas estradas portuguesas

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. PM says:

    A prova provada de que a política de ‘prevenção rodoviária’ baseada na colocação de radares de velocidade apenas serve o seu propósito de fundo, que é a caça à multa e aos €€. Enquanto se insistir na falácia de que a sinistralidade é causada apenas pelo excesso de velocidade, andaremos nisto.

    • Vasco says:

      A sinistralidade não, mas a mortalidade sim. É simples questão de física: quando maior a velocidade a que forem cometidas infracções ao código da estrada, maiores serão as consequências. Se não ligar o pisca e virar em determinada direcção, ou se entrar numa rotunda a campeão, ou se circular nela da mesma maneira, ou transpor um traço contínuo, etc, etc, etc, a 40 km/h, as consequências resultantes serão muito menores do que se cometer essas infracções a 80 ou a 120. Portanto, meu caro, a falácia é sua, pois se a causa da sinistralidade não é apenas a velocidade excessiva face às condições das estradas, é no entanto o factor mais agravante de todas as consequências que dela advém. Simples física, indesmentível. Portanto, reprimir fortemente os excessos de velocidade é, apesar de nao ser o único, uns dos vectores mais importantes para reduzir ao máximo as consequências da sinistralidade. Seria bom que todos nós tivéssemos isso bem presente ao entrar em qualquer veículo, seja na qualidade de passageiros seja na qualidade de condutores.

      • yamahia says:

        O nelhor é estar parado e é preciso muito cuidado para não levar com um vaso na cabeça.

      • PM says:

        Acabou de me dar razão, uma vez que diz que os comportamentos incorretos, desde manobras não sinalizadas, condução sob o efeito de substâncias psicoativas, uso de telemóvel, veículos com falsas inspeções, pessoas com carta de condução obtida em centros de exame duvidosos e sem um atestado médico credível, etc. é que estão na origem na sinistralidade. E em vez de se atuar nestes problemas, sai muito mais barato montar meia dúzia de radares e acenar com a bandeira da prevenção rodoviária.

        • Há cada gajo says:

          Claro que o problema é de educação do comportamento. Eu partilho da mesma opinião. Esta treta dos radares é apensa para fazer dinheiro. Não se investe na educação seja em que nível for, promove-se o facilitismo, fomenta-se a indisciplina, a educação está como está e o ensino especifico da condução é um negócio. E só para dar um exemplo, acredite quem quiser, onde vivo, tenho duas escolas de condução e no espaço de duas semanas e tive de chamar a atenção de dois instrutores de condução em duas ocasiões para o erro que estavam a cometer à luz das regras, isto durante a aula de condução. E falei mesmo com eles, que me pediram desculpa. Isto é muito mau. Ninguem quer saber de nada. Ninguem se importa. Só quando a tragédia bate à porta de cada um.

          • David Guerreiro says:

            Concordo com a primeira parte, de que a culpa é da falta de civismo, educação e maus comportamentos na estrada, mas não concordo com falhas no ensino. O ensino é bastante rigoroso tanto na teoria como na prática, e há imensos candidatos a condutor que reprovam nos exames teóricos e práticos. A questão é de nada serve ensinar tudo certo, se assim que a pessoa se apanha com a habilitação na mão faz exatamente o contrário. Ou acha que esses doidos que andam nas ruas de uma cidade a 100km/h ou fazem rotundas a direito não sabem que não o podem fazer? O que se encharcam em álcool e acham que não faz mal nenhum conduzir…
            Simplesmente há pessoas que nunca deveriam ter uma licença para conduzir, porque não têm civismo e responsabilidade suficientes para tal, e depois há os tais atropelamentos e fuga nas passadeiras, etc.

          • Há cada gajo says:

            David, não é só do ensino da condução que se trata. É de todo o sistema de ensino. Trata-se da formação de homens e mulheres para a vida adulta. Isso já não existe. Desapareceu. Desapareceram valores. Os putos hoje na escola não sabem o que é ser responsável por o que quer que seja. Ora se nestas idades isso já não se pode ensinar, claro que depois de adultos já é tarde demais.

    • JL says:

      Segundo o código da estrada, se bateu é porque ia com velocidade a mais.

      • CódigoEW says:

        Onde é que isso diz no código da estrada??? deve ser no seu, pois também se pode dizer bateu e nem sequer ia com excesso de velocidade…

        • JL says:

          “Artigo 24º.

          1 – O condutor deve regular a velocidade de modo a que, atendendo à presença de outros utilizadores, em particular os vulneráveis, às características e estado da via e do veículo, à carga transportada, às condições meteorológicas ou ambientais, à intensidade do trânsito e a quaisquer outras circunstâncias relevantes, possa, em condições de segurança, executar as manobras cuja necessidade seja de prever e, especialmente, fazer parar o veículo no espaço livre e visível à sua frente.

          Portanto se bateu é porque não cumpriu esta regra e deve pagar o que está no número 3, portanto ainda dizem que há caça à multa:

          “3 – Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 120 a
          € 600. ”

      • David Guerreiro says:

        Velocidade excessiva é o termo correto.

  2. Vasco says:

    Não admira nada. Se bem que o parque automóvel tenha melhorado substancialmente, a atitude dos condutores tem vindo a evoluir em sentido inverso no que diz respeito ao uso de velocidades desadequadas ás condições das estradas. Existe um falso sentimento de segurança que potencia as infracções constantes dos limites.

    • CódigoEW says:

      O problema é que a malta vive na correria, cheia de stress, muita pressa, para chegar ao destino, logo, na maioria das vezes vai atrás do volante, e a cabeça não está focada no que está a fazer no momento, mas noutras coisas, depois é acidentes que é o que vê.

    • David Guerreiro says:

      Aliado ao consumo excessivo de álcool, falta de civismo e respeito para com o próximo. Não param em passadeiras, alguns atropelam, outros não chegam a esse ponto, porque os peões apercebem-se do louco que aí vem e param.

  3. Vasco says:

    Sim, e também procuramos caminhos com menos vasos.

  4. compro essa também says:

    Parabens sr’s infratores !

    Mais um recorde.

  5. Dinis says:

    Gostava de saber dos acidentes quais foram os com álcool…

  6. compro essa também says:

    Yamahia

    Se assim fosse não se via 1/3 e os infratores não seriam tantos … e é factual, logo talvez todos deveremos agradecer aos tais infratores, ou, chico espertos, sejam os radares, as regras e as multas …

    Regista.

    Cumprir é e será o melhor remédio, ou então não, e aí trabalham para pagar as multas, ou, ocupar um lugar num presídio como reclusos, ” isto na melhor” probabilidade …

    Saudinha !

  7. José Rodrigues says:

    Estamos em 2023 e ainda não perceberam que não é a velocidade que faz mais acidentes. Que tal começar a multar aqueles que vão ao telemóvel, ou nas faixas da esquerda e meio a 60/70 km/h com a direita livre? Ou começar a multar os bêbados que vão ao volante?

    • JL says:

      Então quer dizer que afinal sempre é a velocidade, já que se estão a conduzir e ao telefone, deviam estar parados. LOOOL

      Pelo menos é o que o código defende.

      • Há cada gajo says:

        Errado. Tens de olhar mais a montante para o comportamento. Para a educação desse comportamento. Tudo o que referes é consequência. Tu cometes esse erro, quem governa comete esse erro, sabe-se lá se não deliberadamente para justificar o investimento em radares que em meia duzia de meses recupera-se de forma exponencial….

    • David Guerreiro says:

      É tudo, ou vai dizer que alguém que passa numa cidade, numa rua onde tem uma escola a 100km/h está a fazer uma condução apropriada?

    • Grunho says:

      Todos esses costumam acrescentar a essas javardices também a da velocidade. Portanto, sim, multar isso tudo sem deixar de controlar e multar a velocidade.

  8. David Guerreiro says:

    Eu até fico admirado como não há mais mortos. Vê-se cada loucura nas estradas. Um dos grandes problemas é também a impunidade. Atropelam alguém na passadeira e fogem, mais tarde são apanhados teste de álcool já não dá, e ainda dizem que pensaram que bateram num cão ou gato e safam-se. Há muitos casos de pessoas que morreram atropeladas e quem os matou ficou-se a rir. O mesmo é no caso do álcool, quando é taxa crime, vão a tribunal, ficam com a carta uns meses, e pagam multa. E durante esses meses conduzem na mesma, porque sabem que não vão presos.

  9. Manuel says:

    Como levar a sério autoridades que, para justificar caça à multa, comparam com períodos em que ainda estava muita gente em casa devido à pandemia?

  10. compro essa também says:

    Talvez pelo numero recorde de acidentes e ainda dos apanhados a infrigir que mesmo assim ficam longe da realidade …

    Como se podem queixar de caça à multa e do seu contrário ao mesmo tempo ??

    Não cumprem e a culpa é dos outros …

    Hahahaha !!!

    Os comportamentos obrigaram a criação de regras e nenhum chico esperto gosta mas são esses que levam à criação e aperto de regras … de resto até podem berrar aos trinta carvalhos mas em nada vai ajudar enquanto não alterarem esses comportamentos .

    Com um jeitinho também será a policia a culpada e a ter que se justificar e a responder por ” crimes ” que não cometeu …

    Que medo !

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