Empresa alemã Lilium quer construir 400 táxis aéreos elétricos por ano
Estamos a assistir a uma mudança interessante no que respeita aos veículos que fazem parte do no nosso dia-a-dia. Se há alguns anos nos dissessem que iríamos ter carros a voar, achávamos que se tratava de alguma cena de um filme de ficção científica. Mas a verdade é que esta e outras inovações são cada vez mais uma realidade normal.
Nesse sentido, a empresa alemã Lilium Air Mobility tem planos para criar cerca de 400 táxis aéreos elétricos por ano. Para isso, a entidade também está à procura de apoios para ajudar nos custos de um investimento como este.
Lilium quer criar 400 táxis aéreos por ano
De acordo com as informações avançadas pela Reuters, a empresa alemã de táxis aéreos Lilium Air Mobility pretende criar uma capacidade industrial de forma a fabricar cerca de 400 dos seus táxis aéreos Lilium Jet movidos a eletricidade por ano. E para conseguir concretizar este objetivo, a empresa está focada em explorar subsídios de entidades públicas que apoiem a pesquisa e desenvolvimento de projetos deste género.
A Lilium insere-se no mercado dos veículos elétricos eVOLT, ou seja, de descolagem e aterragem vertical, esperando assim vir a substituir as viagens rodoviárias ou pequenas viagens de aeronaves e helicópteros.
Este investimento acaba por ser quase um ato de coragem ao nível do empreendedimento, uma vez que vários fatores levaram a que as ações da Lilium tivessem caído em 73% neste ano de 2022. Segundo o CEO da empresa Klaus Roewe, antigo executivo da Airbus:
Estou a esforçar-me muito por ter um sistema de produção para 400 aeronaves. E se por sorte um dia precisarmos de 800, vamos apenas duplicá-las, não aqui [na Alemanha]... mas onde estão os grandes mercados.
Para já, a empresa alemã não avançou com detalhes sobre os custos envolvidos neste projeto, e entende que as suas baterias de lítio recerregáveis vão ao encontro das necessidades e requisitos ao nível de desempenho destes veículos.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Reuters
Neste artigo: Lilium, Lilium Jet, táxi aéreo, táxis voadores, veículos elétricos
A Kittyhawk do Larry Page acabou de pifar. Eu não punha dinheiro nesta, até porque o transporte aéreo individual é, independentemente do combustível utilizado, uma imbecilidade.
Nem só o aério, todos eles.
Desculpe, mas discordo do seu raciocínio ou em parte dele, pois se o transporte aéreo individual massificar-se, pode-se aproveitar melhor os espaços ocupados por algumas estradas existentes. Por exemplo: as cidades poderão ganhar mais áreas verdes, ou aumentar o número de focos habitacionais disponíveis. As aeronaves podem aterrar nos terraços dos prédios onde pretendermos ou precisarmos ir, etc. Mas pessoalmente, não concordo com o fim dos veículos terrestres convencionais. Acho que todos os meios de transporte têm o seu lugar. O modo de transporte aéreo individual é tão válido, pois executivos dispõem-se a pagar mais para deslocações de helicóptero nas grandes cidades, exemplo: São Paulo no Brasil e Nova York, Estados Unidos da América. Espero estar vivo nesse futuro e ter a oportunidade de utilizar uma máquina daquelas, pois assim será possível uma deslocação mais rápida e directa desde o ponto A ao ponto B. Haja futuro.
Mas há protótipo a funcionar ou é tudo na base da teoria ainda?
Também pensei o mesmo mas no youtube tem alguns vídeos dos protótipos a voar. Descolam em vtol
E legislação? Regras? Formação? Se com as trotinetes já é o que é imaginem com carros voadores…
Legislação já existe, não existe diferença para outros voos privados.