Ducati apresentou a sua mota elétrica oficial preparada para as corridas de MotoE
Com um ADN único na competição, a Ducati tem como missão ser inovadora e estar sempre na vanguarda da tecnologia. É assim natural que aposte agora numa área que vai ganhar uma adesão grande e tornar-se o padrão para os próximos anos.
Falamos da mota elétrica, que será massificada em breve, como acontece agora com os carros. Para mostrar como está já evoluída, a Ducati apresentou a sua mota elétrica, a MotoE, criada para ser usada em competição e estar no topo desde os primeiros momentos.
Um dos grandes motores para o crescimento dos veículos elétricos é, sem qualquer dúvida a competição. Esta montra permite desenvolver novas tecnologias e melhorar muitas das que estão já em utilização no dia a dia. A Ducati sabe disso e por essa razão a aposta na MotoE é algo natural.
O protótipo V21L tem todo o visual clássico da Ducati, mas é recheado de fibra de carbono e vem com um motor elétrico de 150HP com uma bateria de 18kWh. Esta será a base para todas as 18 motas que o campeonato de MotoE irá, o que assume um papel ainda mais importante.
O V21L pode ser carregado até aos 80% em apenas 45 minutos e tem autonomia suficiente para completar as sete voltas necessárias nas principais pistas de GP. Dos testes realizados, esta mota elétrica conseguiu atingir a velocidade máxima de 275 km/h no circuito de MotoGP de Mugello, na Toscana.
A Ducati MotoE tem um peso total de 225 kg (12 kg a menos que os requisitos mínimos impostos pela Dorna e FIM para uma moto capaz de completar a distância da corrida). Conta com com valores máximos de potência e torque de 110 kW (150 cv) e 140 Nm respetivamente.
O processo de desenvolvimento da Ducati MotoE envolveu também a equipa de testes da Ducati Corse liderada por Marco Palmerini. Este trabalhou na pista aplicando as mesmas metodologias utilizadas no MotoGP, graças também ao apoio dos pilotos Michele Pirro, Alex De Angelis e Chaz Davies.
A MotoE é uma aposta importante para a Ducati, considerando que esta é a sua primeira mota elétrica, mas a empresa revelou que usou a sua extensa experiência em corridas para projetar o modelo. Ao mesmo tempo, levará as lições aprendidas de corrida para seus modelos de estrada.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Ducati
Todos os carros/motas elétricos de competição deveriam ter um mecanismo qualquer para simular o som do motor. Na quotidiano não me aquece nem me arrefece o som dos motores (apesar que deveriam ter para sinalizar a sua presença) mas no desporto automóvel ver elétricos a competir é das coisas mais sem sal que existe, as vezes aquele som elétrico até chega a ser irritante
Concordo plenamente! Mas no meu caso preferia mais que simulassem o som de cavalos a puxar uma carroça. Ah e o cheiro tb, para poder usufruir a experiência toda.
Podes sempre por começar a atar uma corda a tua trotinete eletrica e satisfazer essa tua preferencia. No cheiro, imagino que nao seja necessario fazer nada para teres a tua experiencia completa.
Obrigado pela sugestão. É sempre bom receber opiniões assertivas da comunidade.
Verdade. Até gosto de ver Formula E mas de vez em quando chateia-me o som daquilo x)
Até brinco a dizer que parece que andam com aspiradores ligados a limpar a casa!
Pode ser falta de hábito, mas de facto em corridas é sempre bom ouvir aquele roncar de motor a sério.
No video presente neste artigo o engenheiro da Ducati refere isso mesmo. Quando a mota entra em pista pela primeira vez ficaram perdidos por não terem feedback sonoro 🙂