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Combustíveis: Está a pagar muito? ERSE lança tabela de referência

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Jota says:

    É sempre isto! A ERSE só “lança” esta tabela de referência depois do spread da petrolíferas estar altíssimo! Não lançou esta tabela o spread estava “normal” (que já era alto desde há dois anos para cá)! Mais uma vez dá ideia que a ERSE está conivente com as petrolíferas!

  2. Ricardo says:

    Não preciso de ferramenta, basta ver o talo e o valor do imposto, está lá tudo, um roubo.

    • João says:

      Olha que não… olha que não.
      Então explica-me uma coisa… não queres pagar impostos, mas queres ter tudo gratuito? Neste momento o imposto baixou e as petrolíferas aproveitaram-se… queres melhor? É o chico-espertismo tuga a funcionar no seu pleno.

  3. cunha says:

    Reino Unido avança com imposto sobre petrolíferas de que Portugal abdicou

    Portugal falou mas não avançou, o Reino Unido não disse mas criou: um imposto sobre os lucros extraordinários das petrolíferas, que estão a ganhar mais dinheiro este ano com o aumento da cotação internacional do petróleo.

    O nome técnico é “windfall tax”, um imposto que tributa lucros obtidos por empresas que beneficiam de condições que não controlam nem provocaram.

  4. pedro says:

    O governo está a profissionalizar-se como máquina de propaganda – a oposição esfrangalhada cede e a maioria absoluta concede. Mas nos preços dos combustíveis é outra coisa: o primeiro-ministro foi ridicularizado pelas gasolineiras, que no primeiro dia se apropriaram de 40% da descida do imposto. Não nos surpreende. Mas o governo faz figura de parvo, as gasolineiras fizeram figura de espertas – e na verdade foram estúpidas.

    É que nem disfarçaram.

    Há quase um mês, aqui escrevi sobre o risco de a descida do imposto não repassar para o preço final: “Quem nos garante que as gasolineiras não vão apropriar-se de parte dessa descida? Ninguém. Pelos vistos, nem o Estado.” É que “o governo late mas o Estado não morde” e “não se compreende que não pressione as gasolineiras a fazer parte da distribuição dos sacrifícios”. Pedi-lhes o mínimo de decência: “não abocanhar parte da descida dos impostos contando que ninguém veja.”

    Toda a gente viu.

    De domingo para segunda, os preços só caíram 8,7 cêntimos. O Ministério das Finanças exultara na sexta e o primeiro-ministro gabara-se na própria segunda: “A redução do ISP num valor equivalente à descida do IVA para 13% traduz-se, já hoje, num desconto de 15,5 cêntimos na gasolina e de 14,2 cêntimos no gasóleo.” Como diria o outro: lol.

    Rir às gargalhadas o tanas, nem da propaganda do governo dá para rir. Medina e Costa não mentiram, fizeram a conta básica: a zomba vem das gasolineiras. Ou não têm nada na cabeça ou julgam que nada na cabeça temos nós.

    No dia em que sabiam que toda a gente ia olhar, ver, verificar, confrontar. Ao nem disfarçarem, atiçaram a turba. A estupidez é essa: deram legitimidade a todas as intervenções do Estado. Até a erradas.

    Isto não fica por aqui – António Costa não se presta a ser feito de palhaço. Mas vai fazer o quê?

    A ASAE, com que o primeiro-ministro bramiu agora a espada na fiscalização às gasolineiras, nisto não serve neste momento para nada.

    A ERSE, com que o governo bradou há quase um ano, não serviu uma só vez até hoje para verificar margens abusivas.

    A ENSE, que mede as margens das gasolineiras, acaba de ser decapitada pelo próprio governo, que demitiu o seu presidente na semana passada sem dar explicações, não se sabe se por pressões das gasolineiras que a criticaram quando denunciou aumentos das margens na pandemia, ou se por um ataque de mau feitio do secretário de Estado João Galamba.

    A AdC desaconselha tetos administrativos aos preços, porque todos seriam levados a alinhar no preço máximo.

    O Governo anunciou um imposto sobre ganhos extraordinários das petrolíferas, mas esse windfall tax foi só vento caído, nasceu num discurso do ministro da Economia e morreu no discurso seguinte.

    Se não quer fazer figuras tristes, António Costa tem de fazer à espanhola e pressionar as gasolineiras, não basta aconselhar-nos a “olhar com atenção para a fatura”.

    Olhamos com toda a atenção e o que vemos é que o petróleo subiu 13% em dólares e 20% em euros desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, ao passo que o preço do gasóleo subiu 11% e teria subido 21% se o Estado não tivesse baixado os impostos.

    E porquê? Surpresa! Porque as empresas cobram o preço mais alto possível que um grupo de consumidores esteja disposto a pagar. Não é crime, é o mercado a funcionar e isso está certo. Mas o mercado só funciona se funcionar a favor do consumidor, se houver concorrência e regulação atenta a desvios. Houve? Perguntemos às entidades daquelas siglas todas já citadas: “Não sabe/não responde”.

    É possível que as gasolineiras tenham vendido pouco combustível na semana passada, porque os automobilistas guardaram-se para esta segunda-feira. É possível que tenham pois querido compensar na segunda-feira, quando podiam contar com uma corrida às bombas. É possível que agora até desçam os preços nos próximos dias.

    O que não é possível é tomarem-nos por parvos, como estão a tomar o governo, enquanto os consumidores pagam mais e mais. Porque isto não é bem a lei do mercado, é a lei da bomba. Da bomba da gasolina.

  5. João says:

    Nacionalizam-se prejuízos e privatizam-se lucros, sempre assim foi, mas o zé tuga aprova. Condena o público de receber impostos, mas aplaude os privados por terem lucros astronómicos. Isto porquê? Só porque está lá o Costa.

  6. fernando raimundo says:

    Isto é o poder economico, a subjugar o poder politico, mas tá tudo bem há bola.

  7. PorcoDoPunjab says:

    Mas será que ninguém percebe o básico?
    Enquanto os combustíveis se venderem a este ritmo o preço nunca baixará, vai andar sempre pelos 2 euros, mínimo.
    Toda a gente fala que o preço está alto mas o trânsito continua ou está ainda pior que antes.
    Se está alto como é que estão as estradas cheias de carros?
    Afinal há dinheiro.
    E então a quantidade de Mercedes e BMW de alta cilindrada que se vê nas ruas é um abuso.
    Ainda à pouco vim atrás de um BMW X6 e é mais largo um daqueles pneus do que os 4 do meu carro.
    Nem imagino o preço de cada um… e o IUC então ui ui…

    A segunda circular, a ponte, sempre tudo entupido.
    Crise? Qual crise?
    Não vejo crise nenhuma, pelo menos no que a automóveis diz respeito…

    Eu gasto pouco porque moro perto do trabalho, mas quem mora longe vem de popó na mesma…

    E só para rematar, o poder económico não subjuga o poder político, ambos se complementam e ambos se aproveitam dos pobres que têm que fazer pela vida.

    Atenciosamente, PorcoDoPunjab

    • Lanterna Vermelha says:

      Concordo com a tua opinião, não vejo qualquer redução no trânsito nas estradas. Tanto faz o preço dos combustíveis estarem a 1,6€ como a 2€ o litro, as pessoas não deixam o automóvel. A verdade seja dita, temos uma infraestrutura péssima no que diz respeito a transportes públicos em Lisboa. As pessoas preferem gastar mais em combustíveis e desgaste no carro que utilizarem os transportes públicos.
      Mas gosto de ver o “tuga” na Holanda a andar de bicicleta para ir para o trabalho e em Portugal muitos nem bicicleta tem! Em Roma sê romano.
      Resumidamente, os povo é que é o culpado se houvessem manifestações que parassem o país uma semana, sem ninguém puder abastacer o carro, parar os camiões, aviões, táxis, tvde,etc. Aposto o que quiserem que o Estado e as gasolineiras pensavam duas vezes. Aquelas tretas de “não vamos abastacer na quarta-feira”, isso serve de quê? Tem é que haver manifestações a sério e a doer. O Estado enche os bolsos à custa de quem trabalha, só impostos, taxas e taxinhas.

  8. Daniel says:

    As estradas estão cheias pq as pessoas necessitam do carro para trabalhar.
    Lisboa não é Portugal

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