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Cidadãos de Paris chamados a votar sobre o fim das trotinetas elétricas nas ruas da cidade

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Fonte: The Guardian

Autor: Ana Sofia Neto


  1. M. Alves says:

    Deviam fazer o mesmo cá. São uma autêntica praga….

  2. JL says:

    Se a morte de 3 pessoas faz chamar as pessoas às urnas para decidirem se proíbem determinada classe de veiculos ou não, porque não fazem o mesmo com outras classes de veiculos que matam muito mais ?

    • Joao Ptt says:

      Porque realmente deve irritar desde os habitantes aos ricalhaços e políticos que certamente estão constantemente a apanhar sustos e ouvir gente a reclamar tanto na sua vida privada como na vida pública.
      Os automóveis agradam à maioria, incluindo políticos e ricalhaços que é quem realmente faz as coisas mexer, sem falar no lobby da indústria.

  3. Homar says:

    Aqui em Portugal deviam acabar com esta praga a malta não sabe andar na via publica, andam de qualquer maneira pode onde calha depois correm mal aleijam-se a eles e a outros causam danos a terceiros pela nabice e só chatices, além de largarem as trotinete e bicicletas por onde calha, isto é uma vergonha.

    Simplesmente um descontrolo total.

    • Ifm says:

      Eu já li tanto comentário!!!
      Vamos banir uma coisa, só porque é mal usada???

      Também gostava de banir pessoas com um QI de um feijão, mas dizem que é ilegal.

      Aqui o único problema que estou a ver é a falta de fiscalização.
      Da qual pagamos milhares de €€€ todos os meses.

      Mas quem é que vai por a nossa polícia na rua a trabalhar???
      Ninguém, eles não querem trabalhar não trabalham, e nós pagamos.
      Querem é estar no conforto da esquadra na secretaria com AC e a conversa ou então a montar o radar a trás de uma árvore e ficar lá sentado a gastar gasoleo com o AC ligado a ver o insta.

      Se tivessem efectivamente na rua a partrolhar e atentos a situaçoes que metem em risco os contribuintes, este mundo andava bem.

      Proibir seja o que for no meu ver é só porque somos um país miserável de pessoas que não querem trabalhar,
      É mais fácil proibir..

      • nuno neves says:

        Voçê devia ter mais respeito pela policia, se ganha se o que eles ganham, duvido muito que arriscaria a sua vida para parar criminosos e delinquentes que os podem matar.
        Este e um problema de maus ordenados e seguros, para o tipo de trabalho que executam.
        Quando vão para a policia têm uma visão de praticar o bem, mas depressa se apercebem que as coisas não são bem assim, as condições de trabalho são péssimas.

        • nuno neves says:

          Quanto a proibição, concordo com ela e deveriam fazer o mesmo por cá. é um problema de civismo. Liberdade a mais sem consequências da nisto.
          Assim o que quiseram, retiram se e pronto.

        • André says:

          Que está mal que mude-se..

        • Ifm says:

          Nuno… Uma pergunta, mas alguém obrigou eles a irem para a polícia??

          Que eu saiba eles é que de livre vontade se candidatam ao posto de trabalho.

          Logo tem de trabalhar, essa história do receber pouco, já cansa.
          Se acham que são mal pagos mudem de trabalho vão para o privado, como seguranças ou o raio.
          Mas eles estão a ser pagos para desempenhar as suas funções e tem de as cumprir, as quais eles não cumprem devidamente.
          Andam a caça a multa, no conforto do carro patrulha a ver o insta, andam a correr os cafés a tomar pequenos almoços de 2h, andam na esquadra sabe se lá a fazer o que…

      • Maria says:

        Sim vamos banir.
        Se for mal utilizada, porque não?
        Uma boa ideia mas criada antes do tempo, porque é usada por uma cambada de básicos que não a sabem usar, devecser corrigida.
        Podecser que daqui a 20 anos, a proxima geração de jovens seja mais evoluida.

      • José Sousa says:

        Não sou polícia mas pelo teu comentário, podes olhar para o espelho a ver se te vês :

        “Também gostava de banir pessoas com um QI de um feijão, mas dizem que é ilegal.”

        • B@rão Vermelho says:

          @José Sousa, foi exatamente isso que eu pensei, “Também gostava de banir pessoas com um QI de um feijão, mas dizem que é ilegal.” fala assim porque sabe que é proibido, 🙂 , e o mais preocupante é que têm orgulho de ter o Qi de um feijão.
          Estão muito enganados em relação à polícia, ordenados baixos quase todos temos em Portugal, o problema é as deslocações a que os agentes são submetidos, fora do núcleo familiar e amigos e muitas vezes deslocados a centenas de Km de casa. falta de equipamentos ou equipamentos velhos, e de leis muito pensadas no infrator e não nos lesados.
          Quem é que vai querer colocar o ganha pão da família em risco porque um malandro qualquer não quer trabalhar e viver à patrão?
          Não aceito como desculpa alguém que me diga que é mau profissional porque ganha pouco, então quando concorreste ao trabalho não sabias o que ias ganhar?
          Aceitas-te agora não te queixes.
          Não pode haver um policia a cada esquina nem nos países mais ricos do mundo isso acontece, e um policia não é um baby-sitter, o problema das trotinetes é a falta de civismo que há, o ser humano é o terror até para a nós próprios.

          • Joao Ptt says:

            Não puder haver um polícia em cada esquina também é um exagero, pode haver, mas os políticos e a população (geralmente) não o quererem.
            Mas é vergonhoso não existir pelo menos 1% da população como agentes de polícia, menos que isso dificilmente se consegue ter um bom serviço tanto de prevenção como de repressão da criminalidade que mais afecta a população em geral.

    • JL says:

      Está a falar dos carros que andam na cidade ? sim, é verdade.

      • Joao Ptt says:

        Em quase lado nenhum conseguiram realmente banir os carros, mesmo onde tentam com mais “força” geralmente é só algumas ruas, e se tentam algo mais genérico então acabam só escondendo o problema construindo estruturas gigantescas caríssimas para receber os veículos e por vezes aumentam ainda mais a capacidade e acaba por atrair ainda mais gente a conduzir porque sabem que vão ter onde estacionar.

        As pessoas consideram os carros úteis em todos os sentidos, por isso não dá para acabar com eles sem excelentes alternativas que realmente sejam fiáveis, previsíveis, com muita cadência (do género a cada 30 minutos), bem interligados, e que vão de onde as pessoas querem até onde elas querem… não basta meter só onde está muita gente, é preciso servir toda a gente mesmo… se moro numa aldeia no Sul do país e não consigo estar rapidamente (ou de todo) numa outra aldeia algures na zona centro do país via transportes públicos, porque raio os haveria de utilizar? O carro dá à pessoa essa liberdade/ funcionalidade, os transportes públicos têm de ser capazes de proporcionar o mesmo tipo de liberdade/ funcionalidade, ou pelo menos estar muito próximo, se não a coisa não sai da vontade para a prática porque não atende à necessidade real das pessoas.

  4. Sérgio J says:

    Sou absolutamente contra este tipo de votações, pois tendem a ser completamente enviesadas. Ou considera-se uma votação mínima ou não deveria ser vinculativa. Tomemos este exemplo: quem acham que se vai ao trabalho de ir votar? Para os que lhes é indiferente vão continuar indiferentes e não vão votar. Ou seja, quem vai votar esmagadoramente são as pessoas que as querem abolir.

    • AlexS says:

      Precisamente.

    • Joao Ptt says:

      Por essa mesma lógica também tem de se opor às eleições para as juntas de freguesia, municípios, assembleia da república, presidência da república, e claro a eventuais referendos…. só lá vai quem tem algum interesse no assunto… e espante-se eles fazem os 100% não do total de pessoas que poderia ter votado, mas daqueles que lá apareceram mesmo (presencialmente ou por algum outro meio como a carta).
      Mesmo que só votassem 500 mil pessoas em mais de 10 milhões de potenciais eleitores, ia ouvir a mesma lengalenga dos políticos muito “preocupados”, mas cuja preocupação desaparece logo no dia seguinte, porque o lugar deles está (ou não) garantido na mesma.

  5. VLF says:

    Convinha dizer que é o uso de trotinetes de uso partilhado ou aluguer que vai a referendo.
    O referendo não aborda a proibição de trotinetes particulares. Também por isso o uso da imagem da trotinete Xiaomi nem faz sentido.

    https://www.huffingtonpost.fr/politique/video/referendum-sur-les-trottinettes-electriques-ces-parisiens-nous-expliquent-pourquoi-ils-ont-decide-de-voter_216043.html

    • Grunho says:

      Nunca percebi o interesse dessas trotinetes de aluguer. Em 3 meses de utilização diária uma trotinete particular está amortizada.

      • Alberto says:

        São mais para turistas, mas há quem use pontualmente.

      • Ifm says:

        Não é só para turistas, eu quando tenho de ir a Lisboa uso habitualmente trotinetes.
        Aliás tenho uma particular para ir para o trabalho.
        O que está mal feito em Portugal é não existir parque e bastante obrigatório para as arrumar.
        E neste caso falta de fiscalização.

        Uso a trotinete em Lisboa para ir do sítio X para o Y, barato fácil e rápido. Não para andar a brincar não para andar no meio do trânsito sem respeitar sinalização, não para andar 3 na mesma etc.

        É comodo e útil, é preciso é sabe usar e respeitar o resto

        • Grunho says:

          Se aquilo para onde acaba a bateria o problema da arrumação não tem solução. Só mesmo trotinetes particulares. Essas o dono nunca as abandona.

          • B@rão Vermelho says:

            Ainda à dias dois miúdos, que mal chegavam ao guiador , em sentido contrário numa rotunda em frente à estação da CP em hora de ponta, até parece incrível como não ficaram debaixo de um carro, uma autentica loucura, não sei como os país os deixam andar assim a louca na estrada, devem ser daqueles que estão parados em fila pirilau às portas da escola para deixar os filhos só só os deixam sair mesmo em frente à porta e está uma fila de 1 km, mas só podem sair mesmo em frene a porta, e depois andam assim ao deus dará

  6. 0º0 says:

    Se vier a lei de proibir trotinetas aqui em Portugal lá vou ter de pegar no meu carro com 23 anos a gasoleo que c@ga mais fumo do que um comboio a carvão.
    Se é isso que querem é isso que vão ter.

    • Grunho says:

      E então, qual é o problema do gasóleo pior que comboio a carvão? Os sem vergonhas do lobby automóvel querem é que €l€ chova. Com o gasóleo chove, com as trotinetas não.

    • Ivan says:

      Lamento te informar, mas está a ser preparada nova legislação no âmbito do “verde” em que o imposto vai aumentar em progressividade à data de matricula e normas antipoluentes para que os carros velhos paguem mais que os novos menos poluentes. Por isso vais pagar mais e não bufas.
      É a Europa a meter ordem na casa.

      • Yamahia says:

        Qual imposto. Se importar um carro usado a combustão ( e parece que vêm muitos) quanto mais velho for o carro menos paga para legalizar! Portugal queria continuar a facturar como se fosse um novo mas foi ” a Europa a meter ordem na casa”.

    • Repara says:

      Votaram 103 084 parisienses, 7,46 % dos inscritos, que são 1,3 milhões, ou seja 92,54% não votaram.
      Então:
      – 92.000 votaram pelo fim das trotinetes de aluguer
      – 1.109 votaram pela continuação
      – 1,2 milhões não disseram nem que não nem que sim.
      A Presidente da Câmara diz que vai respeitar o resultado do referendo. É caso para perguntar porque é que se votou nela e nos órgão camarários. São eleitos para governar, tomar decisões, não é para fazer referendos sobre assuntos em que 92,5% dos eleitores não participam.

      • Joao Ptt says:

        Em Portugal o referendo que “legitimou” a decisão política de permitir o aborto (em 2007) só teve 2.231.529 de votos favoráveis, 1.534.669 de votos desfavoráveis, 25.884 de votos considerados nulos, 48.094 de votos em branco… no total participaram 3.840.176 pessoas (43,57%) de um total de 8.814.016 inscritos.
        Aprovou-se uma lei que já trouxe grande desgraça para Portugal, e ainda trará muita mais futuramente, porque 25,32% do total de eleitores votaram favoravelmente…. não chegou sequer aos 50% + 1 voto para se puder sequer alegar uma maioria simples.

        Acho que a presidente da câmara de Paris vai aceitar o resultado do referendo, pelo mesmo motivo que em Portugal aceitaram o resultado do referendo ao aborto: porque quiseram… não é porque os números realmente indicassem que a maioria desejava tal… não existiu sequer uma maioria simples a votar.

        E sim, os políticos fazem bem em fazer referendos, por exemplo se os assuntos forem controversos… no final de contas eles estão ali para gerir as coisas como EMPREGADOS DO POVO, se é de todos, então os “todos” devem ser chamados quando as coisas passam da simples gestão e podem ter implicações na sua vida quotidiana de forma importante, ou podem ter algum tipo de discordância mais generalizada… não interessa o que a pessoa que gere acha, no final do dia ela é uma empregada, quanto muito se não concordar por motivos religiosos/ filosóficos de algum género pode sempre demitir-se e recusar-se a aprovar se for assim tão importante para ela mesma… isto em regimes ditos “democráticos”.

        • Grunho says:

          Para todos os efeitos os não votantes são considerados indiferentes ao sim e ao não. Porque se não fossem iam votar. Por isso, o não voto deles distribui-se igualmente entre o sim e o não. E no fim são os votantes que desempatam. E o resultado é tão válido como outro qualquer, e não serve de desculpa aos perdedores.

    • Luis Costa says:

      “103 084 Parisiens se sont déplacés pour voter, soit un taux de participation de 7,46 % des inscrits. 1,3 million de Parisiens étaient appelés à s’exprimer sur ce sujet. ” ………. com uma participação desta o assunto parece estar longe de encerrado .

  7. Naodouonome says:

    Acho que também deviam proibir as bicicletas!!
    Não respeitam o código da estrada, não têm seguro, andam em cima do passeio, em sentido contrário, lado a lado, impedir o trânsito, etc…

    • Yamahia says:

      As de aluguer sim, as particulares não.

    • Grunho says:

      Quem deve ser proibido de circular nas cidades são os carros. Ocupam cada um entre 8 e 10 metros quadrados, entopem as ruas e causam engarrafamentos infernais, empestam o ar e são responsáveis por acidentes e atropelamentos mortais. Ou pelo menos obrigá-los a circular abaixo de 30 kms/hora e a pagar portagem urbana em Lisboa e Porto.

  8. Profeta says:

    Isso sempre me fez confusao, nada contra usar trotinetes ou bicicletas, mas o problema e que muita malta que a usa nem sequer conhece o codigo da estrada (ou mesmo que conheca) e passa a vida a fazer b*sta. Para alem de que andar nas estradas Portuguesas e sem retrovisores e mesmo a doido. Nao ha seguranca nenhuma nem respeito. Por isso nao esperem que a proxima geracao melhore em relacao ao civismo.

    • Joao Ptt says:

      Os condutores de carros, etc. também deveriam estar proibidos de os conduzir. A esmagadora maioria não respeita o sinal STOP. É uma contra-ordenação MUITO grave. Mas a maioria, no máximo, age como se o sinal de paragem de obrigatória fosse um sinal de cedência de prioridade.

  9. PoPeY says:

    Quando visito capitais, a trotineta é o meu meio de transporte favorito. Primeiro porque é o mais barato. Existem pontos de Parque por toda a cidade. Depois porque nunca me deixa apiado muito tempo. Alias, a minha relação com as trotinetas começou porque tentei pedir um uber a 1am junto à torre Eiffel e 1h depois, (após muitas viagens canceladas) ainda continuava à espera.

    Contudo, tenho que concordar que as regras de transito ficam em segundo ou terceiro plano. Sendo basicamente um vale tudo.

  10. Joao miguel says:

    Andem a pe, faz bem a saude e ao ambiente. Quando for primeiro ministro acabo logo com carros e trotinetes nos centros. A pe nem tem que se preocupar com estacionamento, e 20km a pe todos os dias e algo normal em qualquer país civilizado

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