Árvores solares impedem a desflorestação e geram a mesma energia que centrais solares
A transição energética para fontes renováveis é um dos maiores desafios atuais. Contudo, a necessidade de vastas áreas para instalar parques solares tradicionais cria um paradoxo: para salvar o planeta, destruímos ecossistemas vitais como as florestas. Uma nova abordagem, no entanto, propõe uma solução que se inspira na própria natureza para resolver este conflito: as árvores solares.
Árvores solares: uma solução inspirada na natureza
Imagine uma colina florestada, despida de vegetação e coberta por filas de painéis solares. Este é o cenário que muitas comunidades enfrentam: a escolha entre energia renovável e a preservação de ecossistemas. No entanto, um corpo crescente de investigação sugere que esta troca pode não ser necessária.
Investigadores como Dan-Bi Um, do Instituto Marítimo da Coreia, compararam os painéis solares planos convencionais com as "árvores solares" - estruturas verticais que imitam árvores reais, com painéis a ramificarem-se como se fossem folhas. Os resultados foram surpreendentes:
Arranjos lineares destas estruturas alcançam uma capacidade energética superior à dos painéis fixos convencionais, ao mesmo tempo que preservam a cobertura florestal existente.
Relata a equipa.
Ao contrário dos painéis montados no solo, que exigem o abate total da vegetação (desflorestação), as árvores solares são instaladas verticalmente, integrando-se na copa das árvores. Este design permite que a luz solar continue a chegar às plantas mais baixas, ao mesmo tempo que capta energia nas alturas.
Em simulações que utilizaram imagens de satélite do Google Earth, a equipa de Dan-Bi Um descobriu que as árvores solares preservavam 99% da floresta, em comparação com os apenas 2% que restavam após a instalação de um parque solar convencional, tudo isto sem sacrificar a produção de eletricidade.
Os parques solares convencionais exigem uma grande área de implantação. Na Coreia do Sul, isto significou abater florestas para instalar parques de painéis planos, um processo que, segundo Um, "destrói por completo a biodiversidade do ecossistema florestal". Entre 2016 e 2018, a desflorestação associada a projetos solares no país mais do que quadruplicou.
As árvores solares contornam este problema. Ao colocá-las ao longo de trilhos ou nos limites da floresta, com um intervalo de 20 metros, os investigadores demonstraram que 63 árvores equipadas com painéis de alta eficiência poderiam igualar a capacidade de um megawatt de uma central convencional, mantendo a floresta intacta.
Para além das florestas, abordagem tem impacto nas cidades
As vantagens desta tecnologia estendem-se muito para além das áreas florestais. Em contexto urbano, as árvores solares oferecem sombra a peões e veículos, enquanto geram eletricidade limpa. Alguns modelos já incluem postos de carregamento para veículos elétricos ou bancos com carregamento sem fios.
Adicionalmente, os investigadores destacam o seu efeito de arrefecimento nas "ilhas de calor urbanas", onde as temperaturas crescentes no verão representam uma ameaça para a saúde pública.
Esta investigação surge num momento crítico, em que as nações se comprometeram, em cimeiras climáticas recentes, a triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, enquanto travam a desflorestação. O problema é que estes dois objetivos entram frequentemente em conflito, como se verifica não só na Coreia do Sul, mas em todo o mundo, da Amazónia aos Apalaches.
A solução pode residir em designs que tratem as florestas como aliadas, e não como obstáculos. Já existem protótipos de árvores solares, desde uma instalação de 2017 junto à Assembleia Nacional da Coreia do Sul até àquela que o CSIR-CMERI da Índia descreve como a "maior árvore solar do mundo", capaz de gerar 11.500 quilowatts-hora por ano.
Contudo, até agora, a maioria dos estudos focava-se no desempenho de unidades individuais. Este novo estudo é o primeiro a realizar um teste comparativo direto entre um "bosque" de árvores solares e um parque de painéis planos em florestas costeiras.
O argumento económico também ganha força. Países como a Coreia do Sul têm alguns dos preços de terrenos mais elevados do mundo. Uma vez que as árvores solares exigem muito menos espaço, poderiam revelar-se uma opção mais barata do que os parques solares em nações onde o solo é um bem escasso e valioso.
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Palhaçada. Nunca irão substituir as árvores e a flora natural.
Vão fazer agora o que? Cortar mais árvores para plantar “ árvores artificias”?
O ser humano da cada tiro no pé. Em prol do dinheiro. Pode ser que um dia se arrependam. Ainda bem que a maioria destes casos é em países capitalistas (imperialistas).
A Humanidade ainda vai desejar que a tecnologia não existisse nem evoluísse de forma tão abrupta e rápida. Especialmente tudo o que é “Green” que em muitos dos casos prejudicam mais do que ajudam. Isto é tiram de um lado para pôr noutro é este o scam do “Green Energy”
E experimentares ler o artigo, que tal?
Não leu o artigo e só sai baboseiras nesse teclado,,,incrível,,,
Andam com estas m… para quê? Para darem nas vistas? para ganharem dinheiro? Sabem que de forma limpa é impossível criar energia suficiente para as necessidades. Impossível! O único recurso suficiente é a energia nuclear!
A energia nuclear como a conhecemos nunca será solução porque infelizmente é perigosa e pode ser alvo de ataques, agora a Fusão nuclear essa sim será mas infelizmente ainda não e viável. Quanto ao facto de a energia renovável não ser solução, envolve muita engenharia mas é possível, se Portugal tem 70-80% de energia renovável e ainda não exploramos Nem metade do potencial é porque é possível.
Portugal tem 700-800% de energia renovavel…
Agora voltando á terra,
Mas depois falta a energia em Espanha, e Portugal fica ás escuras, vê lá tu os 800% de energia renovavel que temos.
Portugal imprta mais de 60% da sua energia electrica.
Tanso, Vais buscar o combustível nuclear onde, ou pensas que é inesgotável? Depois pagas quanto para desativar a central! Onde vais armazenar os resíduos que poluem durante milhares de anos e pagas isso como?
Os Residos já não são problema, actualiza-te.
São consumidos pela central Nuclear, até ficarem num estado ainda menor radiação do que a que tinham quando extraídos do solo.
Os Russos, até já completaram o ciclo.
As centrais são dsenhadas para uns 50 anos.
Mas na prática elas duram a volta de 75, mas ai já é preciso manutenção maior.
Mas porque queres tu desactiva-las?
E que tal fazer um upgrade?
Já as barragens quando abrirem rachas graves, acaba, e teem um custo para o eco-sistema brutal.
Sobre os ataques terorristas, eles existem, e nós até sabemos quem os está a fazer, mas uma central nucear, é mais segura que uma barragem.
Já imaginas-te explosivos numa barragem?
O que achas que acontece a tudo o que estiver abaixo da barragem?
Isso não acontece numa central nuclear.
A central nuclear é a instalação energética mais protegida do planeta.
Gera a energia mais barata, durante meio século ou mais, pode ser desligada muito mas muito mais rápido que uma barragem, tem sistemas de controlo que parecem ficção cientifica.
Redes segregadas,protecção contra terramotos,aviões,etc, mas claro as armas, misseis,etc são um problema grave, em tudo.
As armas são mesmo feitas para matar.
O maior problema do Nuclear, é outro.
A pressão que é gerada nesse País para criar novas gerações de Fisicos Nucleares, e a necessidad ede os mesmos serem mentalmente estaveis.
Um dos motivos pela qual um País quando atinge maturidade a nivel de conhecimento, e a celebração por se terem tornado um País capaz de controlar a energia Nuclear.
É um simbolo de emancipação.
Irão,Turqia, já entraram para o clube restrito do nuclear.
E Portugal??
Uma das maiores estupidezes que já li.
Convenientemente, não falam nos custos.
Elas respiram e com isso arrefecem o ar?
Não, elas aquecem para caraças o Ar, a diferença aqui é que o fazem um pouco mais acima, mas o problema está lá na mesma.
As arvores é diferente.
Tenta por as mãos numa celula fotovoltaica, ao sol, se conseguires.
Depois poe a ão em folhas de arvore ao sol.
Não tem nada a ver.
Enquanto as celulas não implementarem os sistemas de controlo de temperatura que as arvores teem, nada feito.
Isto apenas resolve parcialmente a questão da poluição virual, e apenas parcialmente.
“Impedem a desflorestação”?
Eh pá, desculpem lá, mas essa afirmação é o que na gíria se chana de uma enorme aldrabice.
Daqui a pouco vão dizer que também fazem a fotossíntese e absorvem o CO2 e libertam oxigénio.
Enfim…
Não leste. Mas faz sentido. Até porque este tipo de iniciativa visa levar estas estruturas de painéis para fora das grandes áreas florestais e, como isso, impedir que se limpem os terrenos, abatam árvores, para colocar fileiras de painéis solares. Com estas estruturas, podem até dar outra urbanidade a espaços desocupados dentro das cidades, captando na mesma a luz e fornecendo outros serviços conexos.
Enfim digo eu, que comentam sem ler e perceber o que está descrito.
Ideia interessante.