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Microsoft só matará o Adobe Flash quando o Google Chrome também o matar

Provavelmente já nem dá conta de como o Flash está ultrapassado. Na verdade, as empresas mudaram os seus conteúdos, as suas plataformas e a Adobe vaticinou mesmo o fim desta tecnologia. Contudo, ainda há browsers que teimam em dar suporte. Na verdade, é importante perceber que há ainda muitos conteúdos por transformar. Assim, a Microsoft vem “descansar” alguns utilizadores desta tecnologia.

Parece que a Microsoft está disposta a melhorar o suporte Flash nos seus navegadores web, uma vez que a gigante Redmond anunciou que vai continuar a apoiá-lo até o final de 2020. Esta também é a data de “morte” que a Adobe tem determinada para a sua (em tempos) tão popular tecnologia.


Surpresa, o Internet Explorer terá ainda um ano de suporte para Flash!

A Microsoft lançou esta semana uma informação sobre o fim do suporte ao Flash. Segundo a empresa, este vai deixar de funcionar nos seus navegadores em dezembro de 2020. Desta forma, a empresa irá continuar a incluir o suporte ao Flash tanto no Internet Explorer quanto no Edge Spartan (a versão original, não a baseada no Chromium). Assim, os utilizadores da tecnologia da Adobe não terão que se preocupar por pelo menos durante um ano.

Apesar deste prolongar do final, é de todo conveniente que os utilizadores adotem para outra das tecnologias modernas. Como sugestão, poderão ter em conta o HTML5 e o WebAssembly.

 

Mas o que mudou na política da Microsoft?

Basicamente a empresa vem dizer que a partir de agora não haverá nenhum período em que o Flash seja desativado por predefinição, desde que seja suportado.

Por sua vez, o Edge Chromium seguirá o roteiro desenhado para o Chromium quando se trata de remoção do Flash. Por outro lado, é importante notar que o derivado mais popular do Chromium, o Google Chrome, já deu muitos passos importantes para que o Flash deixe de ser uma tecnologia relevante na web e seja substituído por HTML5 e WebAssembly, sendo ambos os padrões suportados pelo W3C.

Conforme muitos de nós sabemos bem, o Flash foi durante décadas “um mal necessário” para a web. Apesar de ser proprietário, tornou-se o que a web precisava para oferecer suporte multimédia, por isso durante muitos anos foi consolidada como uma tecnologia muito necessária para termos uma experiência completa na Internet. No entanto, os numerosos escândalos de segurança desta década e o surgimento do HTML5 e da WebAssembly forçaram o seu programador, a Adobe, a colocar uma data da sua morte.

 

Tudo começou com Jobs?

A talhe de foice, podemos dizer que foi Steve Jobs quem muito forçou e bem, a que a web, principalmente no mundo mobile, adotasse tecnologias mais moderna. Segundo as suas palavras, o Flash exigia demais dos dispositivos mobile e não trazia uma experiência de utilização moderna.

Desde essa altura até hoje, todas as empresas relevantes no desenvolvimento de conteúdos web têm trocado esta tecnologia.

 

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