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Permissões em Linux: não use 777! Saiba porquê…

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. maxapadajáá says:

    o 777 pode muito bem ser usado na tua rede local se não estiveres numa empresa até é muito mais prático. Aqui na minha casa ninguém vem cá mexer. Agora numa empresa meter 777 ou mesmo o 755 é abusar da sorte. Aí o 733 ou 622 serão o ideal dependendo do nível da empresa e confiança que se tem nos empregados e não só.

    A não ser que a gestão seja feita por uma empresa externa e aí o utilizador “owner” nunca terá permissões de execução (aka root) e aí o 622 será o ideal.

    600 não tem lógica nenhuma.

  2. João Silva says:

    Podiam referir o comando “umask” que permite definir por defeito que acessos são dados para uma novo ficheiro.

  3. Pedro António says:

    O Linux é complicado e limita o acesso do utilizador, não admira que com este cinto de castidade manter-se seguramente virgem!

  4. Tozzini says:

    Boa publicação Pplware. Numa altura em que o “amigo americano” quer deixar de o ser, nunca se sabe se o Linux, ou algum outro sistema criado com base nele será o futuro dos SO ir estas bandas

  5. maxapadajáá says:

    Mas isto das permissões é 20% daquilo que se pode fazer em permissões de pastas. Pode-se adicionar utilizadores a grupos com mais permissões e nessas pastas dos grupos esses utilizadores têm certas permissões e fora dessas pastas deixam de ter.

    E ainda há mais coisas interessantes que se podem fazer como o ssh em que podemos fazer updates remotamente sem que os utilizadores saibam ou notem.

  6. Eduardo says:

    Com este artigo acho que quem não sabe ficou sem saber, porque ao contrario do que o titulo dá a entender, nunca é explicado porque é que não se deve usar 777. Por isso vou tentar explicar porque acho que sei o que o artigo quer dizer: (aqui estou a falar das permisões de utilizadores do sistema operativo e não apenas de permisões para ficheiros especificos) em qualquer sistema um utilizador comum, nem sequer o administrador, devem ter acesso total a todos os ficheiros. Isto evita que pessoal mal intencionado possa logar com a conta de um utilizador especifico e fazer as alterações/instalar o que quiser, o que é uma via verde para dados serem roubados ou o sistema comprometido. Isto é verdade também para a instalação de aplicações, se um utilizador com todas as permissões de sistema instalar malware, como por exemplo ramsomware, o programa mal intencionado terá sucesso visto que o utilizador tem todas as permissões de acesso a ficheiros e o malware foi instalado em seu nome.
    Isto explica porque é que em Linux é necessário usar o comando sudo (super user do) quando se quer fazer alterações importantes ou instalar software, porque os utilizadores comuns não são administradores (mais uma vez: nunca devem ser), o que proteje o sistema porque garante que quem está a tentar fazer alterações sabe a password necessária e é alguém de confiança.
    Isto normalmente funciona ao nível de permissões de utilizador mas o artigo é sobre ficheiros especificos, neste caso é sobre das permissões de leitura, escrita e execução a um unico ficheiro e aqui o problema repete-se, se qualquer utiizador pode alterar um ficheiro então podem transforma-lo em malware e executar o dito. E isto é a razão pela qual nunca se deve usar 777.
    Peço desculpa pela grande confusão mas acho que dá para perceber a minha ideia

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