A Google vai abandonar o Ubuntu e passar a usar o Debian
A Google sempre foi uma apoiante do Linux e dos sistemas abertos. Para mostrar esse apoio desenvolve e baseia muitos dos seus sistemas operativos e serviços no Linux, contribuindo também para o seu desenvolvimento e correção de falhas.
Internamente, os funcionários são encorajados a usar também o Linux, neste caso com uma distribuição própria da Google, o Goobuntu, baseada no Ubuntu. Este cenário vai em breve mudar e vão passar a uma versão de Debian, o gLinux, também desenvolvida dentro de portas.
Há muitos anos que a Google fomenta entre os seus funcionários a utilização de Linux e em especial a sua distribuição Goobuntu. Esta foi criada e mantida por equipas internas da própria Google, sempre baseada no Ubuntu, nas versões LTS e apenas com algumas alterações gráficas.
A mudança está prestes a chegar e a Google vai abandonar o Ubuntu e vai passar a usar o Debian para criar uma nova distribuição Linux para uso interno. O gLinux vai ser baseado no Debian Testing, a versão de testes das versões finais do Debian. Por agora o Debian Testing está baseada no Debian 10 Buster.
Ao contrário do que fazia antes, a Google vai passar a avaliar cada um dos pacotes de software presentes e corrigir falhas e problemas que encontrar, entregando depois esse código para as equipas de desenvolvimento do próprio Debian, contribuindo assim para este sistema operativo.
O anúncio desta mudança foi feito em Agosto do ano passado na DebConf17, por Margarita Manterola, que pertence à equipa responsável pela gestão de equipamentos Linux dos funcionários da Google.
Na altura desta apresentação o gLinux já estava num estágio avançado de desenvolvimento, encontrando-se já em Beta e a ser testado dentro da Google.
A migração para este novo sistema operativo será feita com recurso a uma ferramenta desenvolvida também dentro da própria Google e, pelo que foi descrito, está pronta a ser usada assim que a Google quiser iniciar o processo de mudança.
Mesmo sendo uma distribuição Linux, que se espera ser aberta e acessível a todos, não é esperado que o gLinux chegue algum dia a sair de dentro da própria Google. A empresa cria estas versões para utilização interna e limitada aos seus funcionários.
Sendo um produto interno da Google, não se sabe qual é atualmente o seu estado de desenvolvimento ou até se está já a uso pelos utilizadores, mas o mais provável é que esteja pronto.
Quem mais vai ganhar com esta mudança da Google é a comunidade de utilizadores Debian, que assim conseguem uma equipa excelente de testes e de correção de falhas, ao contrário do que acontecia antes com o Ubuntu.
Este artigo tem mais de um ano
O Ubuntu não tem base debian?
É baseado mas não é debian.
sim, mas não é exactamente a mesma coisa…
https://www.pcsuggest.com/debian-vs-ubuntu/
Ubuntu é baseado em Debian mas não é Debian.
É baseado em Debian Unstable.
Em breve também as pessoas em geral também vão evoluir, e prevejo um futuro em que será o linux, nas suas várias formas, o sistema principal.
Vai sonhando, so quando for a pagantes. Com o investimento é que se vai longe agora um bocado de ti do outro do vizinho. Código aberto, se receberes 0 ao fim do mês como é. É fácil falar ah e tal é free tao e quem trabalha nisso tem de por comida na mesa pagar contas. O trabalhar para nos termos free tem um preço. Eles recebem? Ta la para fazer os donativos, quantos fazem isso. Por isso é que quando configuras o ubunto vai aumentando o preço. Ta la na página deles agora o free nao é solução. Assim entao o android era free, o windows era free etc e o povo agradece
A batalha de Windows vs Linux sempre foi tema de conversa, mas acho que as pessoas esquecem-se qual a função de cada um, o Windows é um sistema de lazer e entretenimento pois tem uma grande quantidade de aplicações para tal, enquanto que sistemas Linux são sistemas produtivo em que há ferramentas para promover tal.
É errado dizer que o Open Source não é remunerado, especialmente quando existem equipas que dão suporte a sistemas operativos e software dessa origem.
Enquanto que o Windows tem assistentes de configuração automáticos e tiram dinheiro e trabalho a pessoas que dão suporte a tal, o Linux tem equipas dedicadas a dar suporte a esses tipos de tecnologia.
Finalmente alguém que diz as verdades…
Imagina o que seria a Adobe fazer a sua suite com o Adobe Photoshop, Lightroom, Premiere Pro, After Effects, Audition….and so on para Linux….quanto ganhariam por isso? Acredito que muitos fotógrafos e videógrafos mudariam para Linux mas ainda assim…quanto é que a Adobe ganharia com isso?
O android não é free? :/
Então o Linus Torvalds não pode ver isto (é que está lá dentro o kernel dele) 😉
Nunca ouviu falar de redhat?
O tuga não gosta de coisas gratuitas. Por isso é que não adopta o Linux. Só quando as distribuições desktop do linux começarem a ser pagar é que começam a utilizar. É o que nós chamamos por cá de “esperteza saloia”.
Quando deixarmos de recorrer ao Wine para correr programas triviais, aí sim talvez tenha futuro
O tuga e o resto da MAIORIA da população mundial… é, somos todos parvos. O que vale é que temos os “espertalhoides” do costume para nos alertar, não é? 🙂
Enfim, agora a sério, é óbvio que enquanto as principais software houses não apostarem forte em Linux, não vale a pena sequer sonhar em adoptá-lo como sistema operativo principal (não estou a falar em servidores…). Correr Linux para depois ter que correr uma virtualbox qualquer com o Windows ou macOS instalado, não faz sentido. Para os utilizadores e para as empresas em geral, o que interessa é que o software funcione e produza de acodo com os seus objectivos, seja compatível com o hardware disponível no mercado e, claro, que tenha um bom apoio/suporte técnico. Tudo o resto, é irrelevante, porque no final, os custos serão bem maiores.
Uma boa decisão já que muitas distribuições têm base no debian e partilham o mesmo gestor de pacotes. Mesmo a Ubuntu continua a usufruir das correcções da Google, pelo menus nos pacotes base. Se. Debian já era das distros mais estáveis agora ainda deve ficar melhor.
Quem desenvolve o Ubuntu? A canonical… Quem comprou a canonical recentemente? Microsoft… e pronto, está tudo dito 🙂
A Microsoft não comprou a Canonical. Isso foi piada do 1 de Abril.
Ja paravam de dar bolachas á GORDA. Empregados do google tudo sedentario…. Parece que tem 3 barrigas.
Ubuntu em decadência?
Posso confirmar que ainda não é usado.
Ficava melhor GooBian…
A pior coisa que pode acontecer.
O Linux é livre e nao pertence a google, nem a qualquer otro orgao economico.
Debian viveu mutio bem sem Google e é so de esperar de continuar sem que Microsoft, Apple, Google ou qualquer se apodere da Debian. Alem d’isso nao acredito que Debian se deixe apoderar por google.
O que tem uma coisa a ver com a outra? A Google vai usar Debian Testing, não vai comprar Debian ou algo que se pareça…
Ótimo muito bom
Confesso que a noticia me assusta um pouco. Até agora, confio numa maquina instalada com debian. Mas se a google começa a fazer patches aos pacotes da “testing”, e esses patches se vao incorporando na distribuição, daqui a uns anos, poderemos continuar a confiar em Debian ?? Sabem quantas distribuicoes se apoiam em Debian ?? Injectar codigo em Debian é injectar código em milhoes de servidores e desktops/portateis por todo o mundo.
Debian beware, keep your eyes open.