Trabalhadores da Corsair formam sindicato para exigir melhores condições e salários
Volta e meia existe alguma agitação no setor dos jogos pois, embora este seja um mercado rentável, nem sempre as empresas tomam decisões justas para com a sua força laboral. Neste sentido, recentemente os trabalhadores da Corsair uniram-se e formaram um sindicato como forma de exigirem melhores condições e também salários mais altos.
Corsair enfrenta sindicato de trabalhadores
A Corsair é uma marca que praticamente todos os jogadores conhecem. No entanto a empresa norte-americana está a passar por uma fase conturbada com os seus trabalhadores, uma vez que um grupo deles se uniu para criarem um sindicato e, desta forma, exigirem melhores condições de trabalho e também melhores salários.
Estas reivindicações acontecem porque, se por um lado a Corsair estima vir a faturar mais de mil milhões de dólares neste ano de 2023, parece que os trabalhadores ganham muito pouco, o que os levou a ter a iniciativa de criarem um sindicato.
Uma das tarefas que os trabalhadores realizam na linha de montagem da Corsair na Georgia é a montagem dos seus comandos PS5 SCUF, que custam cerca de 200 euros. Mas um dos trabalhadores da empresa disse que costuma montar algo como 20 comandos em cada hora, o que dá cerca de 150 equipamentos por dia, gerando assim uma receita de 40.000 dólares para a marca.
Supporting the workers at CORSAIR in their efforts to form a union. I deeply care about the well-being of our workers in my district & across GA. There is a huge intersection b/w business & labor. Nothing is better for businesses than when their employees are well taken care of. pic.twitter.com/aU5YSyeo14
— Nabilah Islam (@NabilahIslam) September 13, 2023
Outro trabalhador, que optou pelo anonimato, disse que este é um valor superior àquilo que eles ganham por ano e, portanto, pretendem receber um salário justo pelo trabalho que realizam. Assim sendo, os trabalhadores da Corsair e da Scuf Gaming deram início a uma votação no Conselho Nacional de Relações dos Trabalhadores para se sindicalizarem e estima-se que as eleições aconteçam no próximo dia 28 de setembro onde cerca de 85 trabalhadores poderão votar a favor ou contra.
Max Madsen, responsável pelo setor de RMA e testes da empresa, deixa várias críticas e garante que, embora esteja a trabalhar na empresa há anos, recebe apenas mais 45 cêntimos do que aqueles que estão agora a começar. Para além disso, é referido que muitos dos trabalhadores têm que procurar outros empregos para compensar o baixo salário na Corsair.
Os trabalhadores pedem ainda que haja mais segurança no local de trabalho e indicam que o co-fundador e atual CEO da empresa, Andy Paul, tinha uma remuneração de 9,9 milhões de dólares em 2022, uma quantia muito superior à soma da de dezenas dos seus funcionários.
Este artigo tem mais de um ano
Um sindicato é um cartel de trabalhadores criado e organizado para vergar capitalistas, ou para impedir que eles os verguem. Do lado do trabalho tem de haver unidade, não pode haver competição, senão é a miséria de todos. Sem sindicatos não há salários nem condições de trabalho minimamente decentes. É precisamente por isso que os portugueses são miseravelmente pagos – praticamente só há sindicatos no público.
Sindicato é aqueles gajos que não trabalham e vivem a conta dos que trabalham, com a bandeira que estão a lutar pelos direitos dos trabalhadores.
E nota se isso, com os funcionários públicos, querem ganhar dinheiro tem de vir para o bicho mau do privado, para os capitalistas!
Porque no público mesmo com sindicato não ganham nada, mas a verdade seja dita.
No publico a mentalidade é que tem um trabalho fixo para a vida, não precisam de apresentar resultados, e andam lá a arrastar as botas.
O privado por outro lado não necessita de sindicatos a lei da oferta e procura dita os preços da mão de obra, se a empresa quer continuar a ter bons trabalhadores tem de abrir os cordões a bolsa, caso contrário vão para a concorrência.
Um sindicato é um cartel de labregos parasitas que descobriram uma forma de viver e de receber sem terem de trabalhar.
Os sindicatos em Portugal são responsáveis pela destruição de centenas de milhares de postos de trabalho em empresas que foram “estatizadas” e que passaram de lucros para prejuízos calamitosos para os contribuintes.
Os sindicatos são responsáveis pelo miserável estado da qualidade de serviços da “função pública”, e pelos avultados prejuízos de TAPs, EFACECs, CPs, Educação, Saúde, etc.
São também responsáveis pelo desaparecimento de empresas que atualmente poderiam ter projeção internacional.
«os portugueses são miseravelmente pagos»
Se queres uma resposta para isto pergunta-te quem desde 1974 esteve mais tempo no “tacho” … tudo muito vermelho e rosa.
Tendo em conta ao que vejo “não fazer” em Câmaras, Juntas de Freguesia, Ecocentros … até acho que há portugueses que recebem muito acima do que valem.