Hearthstone Rise of Shadows prestes a chegar
Será já no dia 9 de Abril de 2019 que Hearthstone receberá a sua primeira expansão do ano, “Rise of Shadows”.
Este lançamento simboliza o início de um novo ano de Hearthstone, o ano do dragão, a maior rotação de cartas do principal formato da história do jogo e trás consigo 135 novas cartas, novas mecânicas, o regresso de antigas e muito mais!
Vamos conhecer as novidades que vêm com este novo set?
À semelhança do que aconteceu com a última expansão “Rastakhan’s Rumble“, este add-on irá acrescentar 135 novas cartas ao jogo sendo a décima primeira expansão de Hearthstone. Com este lançamento, terá lugar a maior rotação de cartas do formato principal do jogo, onde 3 expansões saem do formato standard, “Journey to Un’Goro”, “Knights of the Frozen Throne” e “Kobolds and Catacombs”.
O formato standard inclui as expansões do ano atual e do ano anterior. Cartas que foram lançadas em 2016, rodaram em abril de 2017 e, neste ano, as cartas de 2017 seguem o mesmo princípio. O que resulta disto, é um formato Wild pouco balanceado, jogadores a serem forçados a pagar mais por cartas que se adaptem à nova meta, ou o regresso às decklists habituais com Zoo e Face Hunter a inundar o field. Acabam por ser decks também eles competitivos, mas que, ao fim de algum tempo, começam a ser aborrecidos de jogar.
De qualquer forma, para quem quer manter o jogo exclusivamente free-to-play, há sempre a possibilidade de, ao longo dos 4 meses entre expansões, fazer as daily’s que tipicamente será uma poupança que possibilitará adquirir 60 a 70 packs da nova expansão.
Novidades
A história desta expansão centra-se num super grupo de vilões, “The League of E.V.I.L”, formado por “Arch-Thief Rafaam”, que tem como objetivo capturar a mítica cidade de Dalaran.
A dream team de “Rafaam” inclui 5 das 9 classes existentes no jogo, cada uma delas com uma personagem de Warcraft a representar cada um dos heróis:
League of E.V.I.L
- Priest – Madame Lazul, de “Whispers of the Old Gods”
- Rogue – King Togwaggle, de “Kobolds and Catacombs”
- Shaman – Hagatha, de “The Witchwood”
- Warlock – Rafaam, de “The League of Explorers”
- Warrior – Dr. Boom, “The Boomsday Project”
Este alinhamento significa que jogar com uma destas classes representará jogar pela facção do mal durante o ano do dragão, que começa no dia de lançamento, 9 de Abril.
Por oposição, jogar com uma das classes restantes, Druid, Hunter, Paladin ou Mage simbolizará jogar pelo bem, sob a bandeira dos defensores de Dalaran:
Defenders of Dalaran
- Druid
- Hunter
- Mage - Kalecgos
- Paladin
Heróis que pertençam à “League of E.V.I.L” terão acesso exclusivo a um conjunto de funcionalidades, nomeadamente: “Callback Cards”, “Schemes” e “Lackeys”.
- “Callback Cards” – Apesar de “Callback” não ser uma keyword por si só, será uma nova feature em “Rise of Shadows” que utilizará mecânicas populares de expansões anteriores. No caso da carta abaixo, “Forbidden Words”, a carta pede emprestado o tema “Forbidden” de “Whispers of the Old Gods” que produz um efeito diferente em função da mana despendida para a jogar. Neste caso em particular, terá sempre que ser a mana restante. Relativamente a outros efeitos teremos que esperar para ver;
- Nova Mecânica “Schemes” – Nem todos os planos maquiavélicos são fáceis de executar. Alguns demoram um pouco mais e é esta a ideia por de trás das “Schemes”. Cartas que crescem em poder, a cada turno, enquanto estiverem na mão do jogador;
- Novas Token Cards “Lackeys” – Token’s especiais que são gerados através de outras cartas. Há 5 lackeys no total e todos eles são minions 1/1 com battlecries.
Relativamente às novidades para os Heróis que pertencem aos defensores de Dalaran, “Defenders of Dalaran”, ainda só foi possível ver uma nova mecânica, “Twinspell”:
- Nova Mecânica “Twinspell” – Fazer cast de um spell com “Twinspell”, adicionará outra copia da carta à mão do jogador (sem “Twinspell”). É então possível fazer cast desta carta 2 vezes no total. Ao contrário de “Echo”, esta mecânica não exige que a carta tenha que ser jogada no mesmo turno.
Pre-Orders
Podem ver aqui mais informação acerca da nova expansão , e aqui as 135 novas cartas.“Hearthstone - Rise of Shadows” será lançado para PC; Windows; IOS e Android.
Este artigo tem mais de um ano
Olá Paulo Silva.
O formato Wild não é suposto ser balanceado. É onde podes dar asas á tua imaginação, criar as sinergias mais espectaculares e memoráveis o standard é o mainstream do jogo. Se gostas do jogo e és um jogador razoável podes gastar algum dinheiro em packs. Alguns jogos com poucas horas custam mais do que um bundle de 50 cartas. Provavelmente jogo cerca de 100 horas de Hearthstone a cada expansão.
Não são 50 cartas são 50 decks.
Em relação ao segundo comentário, não entendi. Julgo que se está a referir aos bundles. Se assim for, são 50 packs como está no artigo. Não são 50 cartas nem 50 decks.
Tens razão.
Tens razão.
O formato Wild inclui todas as cartas existentes e por conseguinte acaba por ser dominado por todas as interações broken possíveis, já que funciona como um autêntico “dumpster”. A meta é frequentemente dominada por decks OTK que acaba por não ir de encontro ao “fun and interactive” que serve de máxima ao jogo. Se o objetivo da Blizzard não fosse balancear Wild, não teríam existido os (poucos) acertos que já foram efectuados ao formato.
Como exemplo temos o nerf ao blade flurry, que foi para balancear Wild, visto a rotação por si só ter morto o deck. Outro exemplo foi o acerto ao dreadsteed quando defile foi criado.
A blizzard tenta efetivamente balancear o formato garantindo que ainda assim todos nós “damos asas à imaginação” mantendo os modos de jogo num registo aceitável. Na minha opinião, a falta de atenção existente ao formato está essencialmente relacionada com o facto de Standard ser, de longe, o modo de jogo mais popular e utilizado em torneios e pro-events.
Blade flurry foi uma das raras interferências da Blizzard no formato wild. As mudanças são feitas regra geral em standard. Os poucos jogadores que jogam Wild querem o formato como ele é … Wild.