Arábia Saudita já é dona de 6% da japonesa Nintendo
O mundo dos jogos é liderado por vários nomes populares que já andam neste mercado há muitos anos. A Nintendo é uma das criadoras de jogos mais antigas da história, tendo sido fundada no dia 23 de setembro de 1889 e, portanto, já tem quase 134 anos de existência.
E embora a marca tenha sido fundada no Japão, há muitas entidades que possuem uma parte da empresa. E as mais recentes informações indicam que a Arábia Saudita aumentou a sua participação da Nintendo e já detém 6% da japonesa.
Arábia Saudita aumenta a sua participação da Nintendo para 6%
De acordo com as informações reveladas pela Reuters, a Arábia Saudita aumentou a sua participação da japonesa Nintendo para 6%. Os detalhes revelados num relatório na passada quinta-feira (12) mostram que o Fundo de Investimento Público (PIF) do país árabe aumentou a sua cota da empresa de jogos centenária de 5,01% para 6,07%.
O relatório foi revelado aos reguladores japoneses e mostra o crescente interesse da Arábia Saudita, mais concretamente do príncipe árabe Mohammed bon Salman, no mercado e na indústria japonesa de jogos.
No passado mês de maio de 2022, o Fundo de Investimento Público havia divulgado que a participação do país na Nintendo era de 5% e que tal havia sido conseguido para fins de investimento. A Arábia Saudita também tinha adquirido participações noutras empresas do segmento dos jogos, como a Nexon, Activision Blizzard, Electronic Arts, Capcom, SNK, Embracer Group, Take Two e a Koei Tecmo. Para além disso, o país também foi o primeiro a aprovar oficialmente a polémic e controversa aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft.
Mas esta pode não ser uma boa notícia para o mundo dos jogos. Isto porque, na manhã seguinte dse sexta-feira (13), as ações da Nintendo tinham sofrido uma queda de 1,8%.
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Espertos, o petróleo acabando, estão investindo nas maiores empresas do mundo.
Arábia Saudita, um regime que comete crimes de guerra no Iémen (com a ajuda indispensável dos EUA e outros amigos ocidentais), país da maioria dos terroristas do 11 de Setembro (mas foram o Afeganistão e Iraque os invadidos), que decapita quem o regime acha que é criminoso, que corta aos pedaços um crítico do regime (Khashoggi) a apoderar-se das empresas do “mundo livre”! Este mundo está cada vez melhor…
Curioso, a “comunicação social” convive bem com o este medieval regime, porque será? Será porque o Pentágono não lhes passa o roteiro de ódio ao regime Saudita como fazem com outros?
No próximo jogo do Super Mário este já vem de turbante…
Nada de crítico, do que tenho lido por aí, a Arábia Saudita não tem interesse em mudar conteúdos dos jogos das produtoras onde tem ações, apenas pretende diversificar sua carteira de investimentos e recolher dividendos…Não é a mesma coisa que a China ou até a própria Sony que modificam conteúdo para refletir ideologias e censuram ativamente os jogos.